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Há 40 anos, o passo gigante do Rush com o álbum Moving Pictures

No início dos anos 80, o trio canadense Rush tinha começado a dar um novo direcionamento no seu som, colocando elementos do rock progressivo em suas produções. E esse momento se consolidou com o lançamento do álbum Moving Pictures.

Apontado por especialistas como um dos melhores trabalhos da banda, o disco acaba de completar 40 anos. E permanece como uma influência musical marcante para os músicos de rock.


Com produção de Terry Brown e dos próprios integrantes da banda (Geddy Lee no baixo, teclados e vocais; Neil Peart na bateria e Alex Lifeson na guitarra), o disco mostra uma sequência incrível de canções inéditas na época.

Sugestões para você

Muitas acabaram virando verdadeiros clássicos do rock. As composições têm letras do baterista Neil Peart e melodias elaboradas por Geddy Lee e Alex Lifeson.

Uma avalanche de hits

Tom Sawyer, a faixa que abre o disco, teve o riff de guitarra utilizado na abertura do seriado McGyver – Profissão Perigo nos anos 80.

Entretanto, a longa letra dessa canção foi inspirada originalmente no personagem homônimo do escritor Mark Twain.

Em sua primeira apresentação no Brasil, em 2002, no Estádio do Morumbi, cerca de 60 mil pessoas cantaram Tom Sawyer em uníssono, deixando Geddy Lee perplexo e surpreso no palco.

E até mesmo jornalistas que acompanhavam o evento, como eu, não conseguiam acreditar no que estavam vendo e ouvindo.


O disco segue com Red Barchetta, que tem letra inspirada em um texto de Richard Foster escrito em 1973. E reforça ainda mais o amor de Peart por veículos automotores. É uma das canções preferidas dos fãs de carteirinha da banda.

YYZ é uma canção instrumental feita a partir do código de aviação do Aeroporto Internacional de Toronto, no Canadá. E mostra todo o virtuosismo dos três integrantes em seus respectivos instrumentos.


Limelight, The Camera Eye, Witch Hunt e Vital Signs fecham o disco de forma brilhante.

E é interessante observar que as canções funcionam individualmente e também interligadas de forma conceitual no disco.

Moving Pictures consolidou o Rush como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

É um clássico que não envelhece jamais. E não por acaso, até hoje aparece como referência para os roqueiros contemporâneos.

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