Há 40 anos, Donna Summer brilhava com The Wanderer
No início dos anos 80, a cantora americana Donna Summer já era considerada uma diva da disco music.
E se preparava para passar para uma nova etapa da carreira com o lançamento do álbum The Wanderer. O álbum representou um ponto de virada, um direcionamento para uma fase ainda mais consistente do pop na época.
O disco foi co-escrito e produzido por Giorgio Moroder e Pete Belotte, com quem Donna Summer já havia trabalhado anteriormente.
Foi o primeiro dela na gravadora Geffen, que investiu no poder de interpretação e no forte vocal da chamada Deusa Negra da Disco Music.
Diva disco
The Wanderer abre com duas canções mais focadas no rock tradicional – a que dá nome ao disco e Looking Up.
A segunda faixa, aliás, virou um hit obrigatório dela nos shows daquele período e tocou bastante nas rádios no Brasil.
As canções Running For Cover e Grand Illusion pouco acrescentaram na qualidade do disco. Mas, depois, vem o riff matador de Cold Love, que também se ambienta na seara do rock. E Donna Summer dá conta do recado tranquilamente nesse estilo, chegando a ser indicada para o prêmio Grammy como melhor performance de vocal feminino no rock naquele período.
O pique dançante ainda estava vivo em algumas faixas como Who Do You Think You’re Foolin e Nightlife.
E Donna ainda encontra espaço para uma bela canção gospel chamada I Believe In Jesus, composta em um período em que ela redescobriu a religião. Essa canção, aliás, acabou rendendo mais uma indicação para ela no prêmio Grammy.
Nostalgia pura
Com The Wanderer, Donna Summer pavimentou de forma segura o seu caminho para uma trajetória ainda mais bem sucedida ao longo dos anos seguintes.
Dois anos depois, ela se juntaria com ninguém menos do que Quincy Jones e alcançaria um público ainda maior. Mas podemos dizer que esse álbum teve um papel importante nesse ponto de virada da sua carreira.