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Alanis Morissette retorna com Such Pretty Forks In The Road

A canadense Alanis Morissette está de volta com um novo álbum de composições inéditas. Trata-se de Such Pretty Forks In The Road, trabalho com letras confessionais. E que segue o padrão de sonoridade de outros discos gravados anteriormente.


A novidade chega depois de uma espera de 8 anos. Seu último disco de estúdio foi Havoc And Bright Light, em 2012.

A bela faixa que abre o disco, Smiling, traz a sonoridade bem próxima do seu segundo disco Supposed Former Infatuation Junkie, dos anos 90. É uma balada inspirada nas conversas com terapeutas que a questionavam sempre o fato de se expressar sempre sorrindo mesmo nos momentos difíceis. Sorrir, para Alanis, é um remédio para enfrentar as barreiras que a vida coloca na sua frente.

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Há uma bela canção dedicada aos filhos, chamada Ablaze. Nela, Alanis faz várias citações para os filhos, com uma roupagem pop do arranjo que segue o padrão de seus trabalhos anteriores. Para mim, esse é um dos melhores momentos do disco.

As letras abordam temas confessionais de Alanis, como a depressão pós-parto que enfrentou há alguns anos. Em Reasons I Drink, ela fala sobre os vícios que muitas pessoas têm e que podem ser enfrentados com o apoio de outras pessoas.


Há outras faixas bem interessantes como Reckoning e Missing The Miracle, além de Sandbox Love. Alanis mostra que continua seguindo suas origens musicais. E, apesar do tempo longe dos estúdios, ela exibe a mesma competência de sempre.
Such Pretty Forks In The Road apresenta Alanis por inteiro, expondo suas angústias e seus momentos bons em 11 faixas. E é o que o ouvinte sempre espera do compositor e intérprete: sinceridade e uma boa dose de talento.

Vale a pena conferir esse disco.

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