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1986 – o ano do rock nacional

Há exatos 30 anos, o rock nacional dava seu passo gigante para se consolidar na mídia de forma efetiva.

Um ano depois da primeira edição do Rock In Rio, parecia que, em pleno ano de 1986, as bandas da época estavam dispostas a escrever sua história na música.

Vamos relembrar aqui alguns discos que marcaram a época e que, até hoje, são referência para quem produz música no Brasil.

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Titãs – Cabeçã Dinossauro

O disco é apontado pela crítica como um dos melhores de todos os tempos do rock nacional.

Terceiro da banda, foi produzido no meio de uma turbulenta passagem de alguns dos integrantes pela Polícia por causa do envolvimento com drogas.

E se tornou um grito primal de revolta contra o sistema e a sociedade, que acabou ecoando de forma atual pelas décadas seguintes, até os dias de hoje.

Cru e gravado em 1 mês, Cabeça Dinossauro traz várias canções icônicas da banda, como Bichos Escrotos, Família, Porrada.

Grande momento dos Titãs.

Em 2012, o álbum teve relançamento com a versão demo, ainda mais impactante que a original.

Selvagem? – Paralamas do Sucesso

O terceiro disco do Paralamas foi uma espécie de ruptura com os dois trabalhos anteriores.

O disco caiu de cabeça nos acordes do reggae, fundindo com vários elementos da nossa música popular, de forma genial. Foi, acima de tudo, um ato de coragem capitaneado por Herbert Vianna.

Dois – Legião Urbana

A Legião Urbana deu seu passo de gigante na sua trajetória em 1986. O disco foi muito bem produzido, mostrando letras inspiradíssimas de Renato Russo, incluindo até um momento de trovador solitário no hit supremo Eduardo e Mônica.

(lembrando que o último show do Legião Urbana aconteceu em Santos)

Mas Tempo Perdido é o hino daquela geração, com certeza.

Vivendo e Não Aprendendo – Ira!

O quarteto paulista não participou do Rock In Rio em 1985. Mas não precisou disso para alcançar, no ano seguinte,  o estrelato com esse segundo disco.

Canções como Envelheço na Cidade, Flores em Você e Dias de Luta tocaram bastante nas rádios, consolidando sua popularidade.

Capital Inicial – Capital Inicial

O disco de estreia do grupo formado em Brasília, na cola de Paralamas e Legião.

Um grande começo, com canções como Fátima e Música Urbana, que são hits tocados até hoje em seus shows.

Talvez entre todas as bandas daquela época, essa foi a que melhor soube se reinventar e atingir novos públicos.

RPM – Rádio Pirata Ao Vivo

1986 foi o ano  do RPM. Só deu a banda em shows concorridos pelo País afora, impulsionados pelo lançamento desse disco gravado ao vivo.

Uma prova de que as bandas nacionais sabiam fazer rock nacional com qualidade.

https://youtu.be/rfZgZahoaWw

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