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Gonzaga raiz: 10 curiosidades desse bairro querido de Santos

Tempo de leitura: 4 minutos

Se tem um bairro que mora no coração dos santistas, esse bairro é o Gonzaga. Difícil encontrar quem nunca tomou um sorvete caminhando pela Praça da Independência, marcou de ver um filme no cinema de rua ou passou o fim de tarde olhando o mar dali da orla dali. Mas por trás desse cenário tão familiar, o Gonzaga guarda histórias curiosas que muita gente nem imagina — e que ajudam a entender como o bairro se transformou nesse pedacinho querido de Santos. Bora relembrar?

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1. O botequim que virou bairro

O nome Gonzaga nasceu lá em 1888, por causa do famoso Botequim do Gonzaga, que ficava onde hoje está a Caixa Econômica Federal, na esquina da Rua Marcílio Dias com a praia. O dono, Antônio Luiz Gonzaga, também batizou o ponto dos bondinhos (na época puxados por burros) que passavam por ali. E o nome acabou pegando: virou referência para a região inteira.

2. Banho de mar com estrutura

Foi o próprio Gonzaga quem teve a ideia de instalar as primeiras cabines de banho (chuveiro) na praia, bem em frente ao seu bar. A estrutura era para o pessoal que ia curtir o mar e queria tomar um banho antes de voltar pra casa — um luxo para a época.

3. O fim do famoso botequim

O Botequim do Gonzaga encerrou as atividades em meio a muitas versões. O filho do proprietário contou, anos depois, ao jornal A Tribuna, que o motivo foi uma ação judicial: o terreno seria da Marinha.

4. A praça que já foi lagoa

Pois é, a Praça da Independência nem sempre foi como a gente conhece. O local onde hoje acontecem eventos, manifestações e encontros já foi uma lagoa.

5. A rua que tinha um rio

Hoje famosa pelas lojas de eletrônicos e importados, a Rua Marcílio Dias já foi cortada por um rio. Muita coisa mudou por ali desde então.

6. Os cinemas com teto solar

Quem viveu os tempos áureos do Gonzaga sabe: os cinemas do bairro eram atrações à parte. Belezinha do Gonzaga, Cassino, Atlântico e Gonzaga não eram só para ver filmes — eles tinham teto solar e recebiam eventos variados.

7. Footing: o rolê da galera

Nas décadas passadas, o footing era a febre do Gonzaga. Os homens ficavam parados nas calçadas e as mulheres passavam, transformando as ruas numa espécie de passarela. Era o rolê clássico de quem queria paquerar ou apenas ver gente.

8. O Dia do Gonzaga

Nos anos 1980, o bairro tinha um dia só dele: 21 de julho, em homenagem ao aniversário de Antônio Luiz Gonzaga. A festa tinha shows, promoções no comércio e sorteio de prêmios em dinheiro.

9. Praça da Independência: palco de tudo

Desde sempre, a Praça da Independência é o cenário escolhido para as grandes comemorações e também para as manifestações que marcam a história da cidade. De política até esportes, virou ponto de referência para esses eventos.

10. A antiga praia da Barra

Antes de ganhar o nome atual, a praia do Gonzaga era chamada de Praia da Barra. O nome mudou, mas o encanto do pedaço continua o mesmo.

Bônus

Quem queria cruzar com nomes como Pagu, Plínio Marcos, Paulo Lara, Narciso de Andrade e Roldão Mendes Rosa já sabia o caminho: era só passar no Bar da Regina. Se estivesse fechado, o destino era o Restaurante Almeida, não muito longe, ali na Vila Mathias, onde as conversas se estendiam madrugada adentro.

Entre tantas transformações, o Gonzaga continua sendo aquele bairro que une história, comércio, cultura e um charme único que conquista quem mora e quem passa por aqui. Ah, e é a casa do Juicyhub também.

Por aqui, volta e meia a gente dá um jeitinho de reunir dicas muito legais pra você curtir tudo o que o Gonzaga tem de melhor.

Valentina Tilly
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