Dia do Orgasmo: 10 curiosidades sobre o ápice do prazer sexual
Só menospreza o orgasmo quem não costuma experimentá-lo ou desconhece a importância dele para a saúde física e mental. Chegar ao ápice do prazer sexual é descarregar tensão, relaxar, se conectar consigo e com a parceria, melhorar o humor e muito mais.
“Gozar com frequência” a sós ou a dois (três? mais?) deveria constar em diversas prescrições médicas. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca o bem-estar sexual como pilar da qualidade de vida.
Neste Dia do Orgasmo (31 de julho), vem com a gente saber mais sobre esse tema tão necessário.
1. Não se “chega lá” do nada
O cérebro precisa de fantasia e o corpo, de fricção. Quando você recebe bons estímulos, eles despertam o desejo e começa a tensão sexual. Os batimentos cardíacos e a respiração aceleram, e a pressão sanguínea aumenta (ainda mais nos genitais). A sensação é de um “pulsar” crescente entre as pernas até que fica insustentável, você “explode” em um orgasmo e relaxa.
2. O orgasmo dura, em média, entre 6 e 20 segundos
São vários espasmos, contrações involuntárias e ritmadas. Quanto mais você suporta a vontade de gozar, mais chance de o clímax ser intenso e prolongado. Segundo o Guia dos Curiosos, um orgasmo pode gerar uma descarga elétrica de até 244 milivolts – cinco mulheres conseguiriam acender uma lâmpada.
3. Eles e elas são diferentes, é claro
Os homens costumam ejacular após 2-3 minutos de penetração, enquanto as mulheres precisariam de 15 minutos de estímulos sexuais pra ter um orgasmo. Por que? Eles precisam de menos sangue na região genital (por incrível que pareça!), conhecem melhor o próprio corpo (porque tiveram permissão social), não tem vergonha de fazer e pedir o que gostam no sexo etc.
4. Metade das brasileiras têm dificuldade de gozar no sexo
Para os homens, o número é 3,5% dos brasileiros, de acordo com um levantamento do Prosex (USP). Para as mulheres, a forma mais fácil de chegar lá é por meio da masturbação. Em segundo lugar, no sexo oral. Em terceiro, na penetração. Ou seja: foco no clitóris, não no canal vaginal!
5. Orgasmo e ejaculação são coisas diferentes
Embora possam acontecer ao mesmo tempo, o orgasmo acontece no cérebro, a ejaculação é a contração que expulsa o sêmen. Se o cara gozou mais de uma vez num intervalo de horas, é super possível que ele tenha um orgasmo sem expelir nada porque o organismo não conseguiu repor o estoque.
6. As mulheres também podem ejacular
Talvez você já conheça o squirting. Estudos apontam que existe uma próstata feminina: glândulas internas do lado da uretra que, com as contrações do orgasmo, acabam liberando jatos desse líquido. Algumas nasceram com mais delas e, por isso, conseguiriam a proeza.
7. Ao contrário dos homens, as mulheres podem ter vários orgasmos
Mas isso só se continuarem sendo estimuladas, porque o organismo feminino mantém a excitação mesmo depois de gozar. Já eles entram na fase de resolução, quando o corpo relaxa totalmente pra voltar ao estado natural.
8. É possível gozar dormindo
E não só isso! Meditando, praticando atividades físicas como andar de bicicleta e, acredite, até durante o parto normal. Verdade! Tem estudo acadêmico sobre o assunto.
9. Gozar faz bem pra saúde
A ciência já provou inúmeros benefícios do orgasmo pra nossa saúde. Ele libera hormônios e substâncias responsáveis pela sensação de prazer, satisfação, conexão emocional. Alivia dores de cabeça, reumáticas, menstruais, melhora o sono, reduz o estresse, deixa a pele mais viçosa etc.
10. Em francês, o orgasmo significa a “pequena morte”
Tanto porque a gente fica exausto quanto pelo vazio de já ter acabado – essa é a origem da expressão. O melhor é que a gente morre gostoso e ainda sobrevive pra querer morrer de novo!
O podcast Preliminares fez um episódio super informativo e cheio de dicas sobre o orgasmo.
Gravado nos estúdios Juicyhub, o Preliminares é sempre um papo divertido e acessível sobre intimidade e prazer.
Sob o comando da jornalista e educadora sexual Nathalia Ziemkiewicz e da ginecologista obstetra e sexóloga Carolina Ambrogini, a série propõe uma abordagem da sexualidade humana de forma leve, aberta e natural sem deixar de lado o embasamento científico, com pesquisas, casos clínicos e teorias acadêmicas traduzidas.
Tem novidade no canal toda segunda-feira.