De atividade marginal a esporte olímpico, a historia da popularização do skate no Brasil passa por Santos

Skate

em Santos

O skate surgiu nos anos 1960, na Califórnia (EUA), inspirado pelo surfe como alternativa para dias sem ondas. Logo depois, chegou ao Rio de Janeiro.

Em uma cidade de praia como Santos, claro que o skate prosperou também - apesar da escassez de locais apropriados para a prática.

E um santista foi o responsável por espalhar por aí a palavra do skate nos anos 90 e 2000. Sim, estamos falando dele, Chorão.

Diz a lenda que Chorão ganhou esse apelido justamente porque caía muito do skate e fazia caretas que faziam parecer que estava chorando. 

Ele foi um dos grandes propagadores do skate na mídia nacional. Falava sobre o esporte nas músicas, mostrava nos clipes e levava seu skate para os palcos. Onde ele ia, o skate ia junto.

Outro nome do skate brasileiro que começou nas nossas pistas foi  Karen Jonz.  Ela não nasceu na cidade, mas morou por aqui na adolescência.

Por causa dele, muitos jovens de todo o Brasil foram aprender a andar de skate no início dos anos 2000. Ele chegou a abrir uma pista de skate em Santos, o Chorão Skate Park.

Em 2009, o Emissário Submarino ganhou um espaço para a prática de skate. Existem outras pistas abertas ao público em Santos, como a Praça Palmares e no Morro da Nova Cintra.

Em Santos, existe até escolinha pública de skate. Quem cola na Praça Palmares e no Morro da Nova Cintra pode aprender, de graça, a mandar manobras

A popularização do skate e a geografia plana, transformaram o esporte em meio de locomoção em Santos. Sempre rola de ver alguém assim pelas ruas de mochila ou uma sacola de mercado nas mãos.

Em 2021, nas Olimpíadas de Tóquio, o skate estreou com nada menos do que 12 atletas e 2 medalhas para o país, para Kelvin Hoefler (criado no Guarujá) e Rayssa Leal.