História do Bar Heinz

O simples fato de um bar existir há mais de 50 anos em uma cidade onde a maioria de seus concorrentes abrem e fecham ininterruptamente (numa velocidade impressionante) deve ter algum significado!

A referência número 1 da casa, aquela que todos se lembram assim que ouvem o nome “Heinz”, é o chopp. O precioso líquido é consumido tão vorazmente em suas mesas que a casa chega a servir quase 10 mil litros por mês.

O chopp do Heinz é servido – sempre – na temperatura de 1 grau centígrado, cremoso, em uma taça fininha e bonita chamada Trianon, após passar por uma serpentina de 200 metros.

Mas até ele chegar até aqui foi uma longa história, que começou na segunda guerra mundial. Em 1939 que o navio alemão Windhuk parou no cais de Santos com mais de 200 tripulantes, fugindo de um cerco naval inglês e ali permaneceu numa quarentena que durou anos.

Quando o Brasil entrou na guerra, em 1942, muitos desses alemães já estavam integrados à cidade. E um deles era Karl-Heinz Misfeld que, anos depois, com a ajuda do amigo e, pouco depois, sócio, José Anastácio dos Santos, montou o Heinz. O bar foi inaugurado em 1960, completando seu meio século em 2010.

 O cardápio oferece porções e pratos alemães, sempre com produtos de primeira qualidade e muita fartura, além de alguns pratos brasileiros servidos – também no mesmo nível de qualidade.

Do lado alemão, você pode se acabar no kassler, no joelho de porco, no lombo com batatas, nos salsichões, nas porções de gorgonzola e parmesão, nas tábuas de frios ou nos canapés, sem se esquecer do Steinheger para acompanhar os chopps que, claro, serão muitos.