Como a cidade da Baixada Santista desenvolveu seu potencial criativo e ganhou selo de cidade criativa pela Unesco
O que torna uma cidade criativa? Sua gente? Seus eventos? As políticas públicas? Essas perguntas são importantes para entender como Santos se tornou uma cidade criativa pela Unesco.
Para começar, é preciso entender o conceito de
As cidades criativas são locais onde a criatividade permite o desenvolvimento urbano, segundo o urbanista Charles Landry.
A cidade criativa consegue formar uma cadeia econômica com postos de trabalho, oportunidades e políticas públicas para que isso não fique somente no papel.
Vamos a um exemplo prático: uma produção de um comercial envolve não apenas a equipe filmando na cidade, mas também rede hoteleira, restaurantes, buffets, motoristas, costureira e por aí vai.
A ideia de economia criativa começou a ganhar tração em 2002. E chegou no vocabulário santista em 2015, quando o município recebeu o selo de cidade criativa da Unesco no segmento Cinema.
Santos tem uma longa história com o cinema, com mais de 20 salas comerciais e públicas e vários festivais. Além disso, há a Santos Film Commission, facilitadora de produções audiovisuais.
Políicas públicas como Vilas Criativas, restaurante-escola e Ecofábrica, entre outros, foram concebidas para aumentar ainda mais o potencial de economia criativa.
Danielle Barbosa, sócia do Sou do Pole
Em 2020, a cidade seria a primeira da América Latina a sediar o Encontro de Cidades Criativas da Unesco, com mais de 250 países representados. Porém, com a pandemia, o evento foi cancelado.
E seguimos tentando tornar Santos uma cidade cada vez mais criativa para que o santista se reconheça dentro desse universo cheio de possibilidades.