Cavalos-marinhos

O que nós, humanos, podemos aprender com essa espécie sobre como ser um pai presente

e a paternidade

Os cavalos-marinhos que a gente observa em aquários ou documentários são ótimos exemplos de pais que subvertem a lógica da reprodução.

De acordo com um estudo do jornal Evolution, peixes são mais envolvidos com seus filhos do que os humanos. No caso dos cavalos-marinhos, a fêmea coloca os óvulos no macho para fecundação e incubação.

É o pai quem carrega os filhos por cerca de dois meses. Há casos em que centenas de cavalinhos nascem de uma única vez.

Olha só como é o nascimento de cavalos-marinhos no seu habitat natural:

Segundo Alex Ribeiro, biólogo do Aquário de Santos, os cavalos-marinhos fornecem os nutrientes para os filhotes na barriga, como as mães humanas. Depois, os bebês nascem formados e já se alimentando sozinhos. 

Bem diferente dos homens. De acordo com dados de 2019 do Conselho Nacional de Justiça, mais de 5,5 milhões de brasileiros não têm o nome do pai do registro. Um Uruguai e meio de brasileiros sem pai.

Essa é mais uma situação em que a natureza pode ensinar para o homem sobre empatia e cuidado com as futuras gerações.