Um dos maiores hospitais com atendimento 100% público em São Paulo, o HGA é referência e cobre mais de 2 milhões de pessoas.

Guilherme Álvaro

um hospital centenário

Em 1855,  a cólera se espalhou por Santos e dizimou centenas de santistas.  Em seguida, teve epidemia de coqueluche, febre amarela, febre tifóide, gripe espanhola, peste bubônica…

A falta de saneamento, somada à geografia da cidade, resultaram numa lista enorme de doenças com efeito em massa.

Guilherme Álvaro

Foi um higienista que trabalhou intensamente nesses surtos epidêmicos.  Atuou como chefe do Serviço Sanitário e deu o nome ao hospital da Rua Oswaldo Cruz.

Uma das medidas para a contenção das doenças na cidade (que incluiu o projeto dos canais) foi a construção de um hospital com grande estrutura de atendimento.

O ambulatório do hospital começou a funcionar em 1911 e a ideia era ser um local de isolamento dos pacientes infectados por tuberculose do resto da cidade.

O isolamento de pacientes ficou no passado do HGA. Hoje, tem caráter de referência regional e  trata desde câncer até gestações de risco. Cobre cerca de 2 milhões de pessoas.

Mesmo assim, o serviço tem vários problemas inerentes ao atendimento público de saúde, como filas de espera de meses, falta de de remédio e insumos para os profissionais.

Hoje em dia, o Guilherme Álvaro tem o único banco de leite da Baixada Santista e foi essencial para o combate ao coronavírus.