Separadas por 100 anos, as décadas guardam muitas semelhanças que a gente conta aqui

Santos nos anos 20

Puxando pela memória você muito provavelmente, sabe descrever como era Nova Iorque no pós-Primeira Guerra.  O jazz, as roupas, as mulheres de cabelos curtos, os carros...

Em Santos e no Brasil, embora as tendências e hábitos tenham sido diferentes, houve um período de efervescência econômica e cultural nos anos 1920.

Santos teve sua própria Wall Street, a Rua XV de Novembro.  Era na XV que estavam os maiores casarões de Santos, bancos, escritórios e, claro, a Bolsa Oficial do Café.

“Desfilavam homens de terno e gravata e chapéu panamá.  Na XV, acontecia a negociação internacional do nosso maior produto,  o café”.

Sergio Willians, historiador e autor  de Memória Santista.

E 100 anos depois, parte dessa importância ainda pulsa no Centro de Santos na fachada do Banco Real Canadense e a Bolsa do Café, por exemplo.

Segundo a arquiteta Thamyris Albuquerque, a arquitetura art déco colocou em destaque a simplificação e funcionalidade como características principais.

Muitos desses locais fazem parte da rota do bonde turístico de Santos hoje em dia. E o próprio veículo chegou na cidade em meados dos anos 20.

Nas artes, Santos bombava com Pagu (Patrícia Galvão), um dos nomes fortes da Semana de 22, e espaços como os teatros Guarany e Coliseu.

Se você curte a época e quer voltar no tempo, lugares como o Hideout Speakeasy recriam a experiência dos anos 20 em Santos mais de 100 anos depois.