Texto porVictória Silva
Jornalista, Santos

Ajude a campanha Corre Guerreirinho

Assim como qualquer criança de dois anos e poucos meses, Matheus Lima dos Santos é só risadas.

O menino de riso fácil, no entanto, ainda não deu os primeiros passos e tem poucas palavras em seu vocabulário. Os problemas resultam de uma paralisia cerebral espástica, causada por complicações respiratórias no pós-parto.

Para quem não conhece, essa é paralisia cerebral mais comum. Segundo dados (divulgados em 2004), ela corresponde a 70% dos casos diagnosticados.

De uma maneira simplificada, o problema faz com os movimentos sejam bruscos, lentos e anárquicos.

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 “Ele nasceu prematuro, com 35 semanas. O parto foi bem tranquilo, mas o médico constatou que ele tinha dificuldades respiratórias e o encaminhou para a UTI neonatal”, lembra o pai, Anwerton Antônio.

Depois da alta, a família voltou para casa e, com o decorrer do tempo, percebeu que o desenvolvimento motor estava mais lento que o esperado. Foi então que, com 9 meses de idade, recebeu o diagnóstico.

Apesar do choque com a notícia – dada de uma forma mecânica e pouco humanizada, Anwerton e Sandra (mãe de Matheus) continuaram as pesquisas e deram início ao tratamento do filho, que atualmente tem em sua rotina:

– Fisioterapia (Cuevas Medeck Exercices)
– Hidroterapia
– Terapia Ocupacional
– Fonoterapia
– Equoterapia

Além das melhorias que os tratamentos trazem, surgiu a possibilidade de fazer uma cirurgia que possibilita que o Matheus ande!

Corre Guerreirinho

O procedimento cirúrgico, que está previsto para setembro deste ano nos EUA, chama-se Rizotomia Dorsal Seletiva (RDS).

“Encaminhamos ao St. Louis Children’s Hospital – onde o procedimento é feito de forma pouco invasiva – os vídeos, documentos, exames e todo histórico dos tratamentos e terapias realizadas pelo Guerreirinho”

Em novembro do ano passado, Matheus passou pessoalmente pela avaliação do Dr. Park e foi aprovado para o procedimento. O prognóstico não poderia ser melhor: com a cirurgia, MATHEUS VAI ANDAR!

Para tanto, a família conta com o apoio da sociedade. Afinal, a cirurgia é feita nos Estados Unidos, e custa U$ 58 mil.

Para ajudar, a comunidade pode fazer doações (depósitos em conta) e participar dos eventos que estão sendo organizados periodicamente. Outras ações são a venda de camisetas  (R$ 35), sorteios de produtos e serviços pela Loteria Federa, rifas de diversos itens doados para campanha e uma vaquinha virtual.

Doações em dinheiro através da Conta Poupança 18559-7, agência 8050 do Banco Itaú em nome de Matheus Lima dos Santos (CPF: 496.568.448-66).

Quem quiser saber mais detalhes sobre a campanha Corre Guerreirinho e participar dos eventos deve curtir a página e ficar de olho nas próximas datas. Também é possível apoiar ou patrocinar os eventos realizados.