Texto porVictória Silva
Jornalista, Santos

Nos últimos dois meses, Santos ganhou mais de 600 árvores novas

Quando a quarentena acabar e você finalmente sair de casa, vai ter a sensação que as ruas de Santos estão mais verdes. Não é loucura pós-isolamento, tá? No últimos dois meses, a cidade ganhou 640 novas árvores.

Ou seja, realmente está tudo mais verdinho e com ar fresco por aqui.

Santos ganhou mais de 600 árvores novas

De acordo com a divulgação, o aumento é de 226% – isso em relação ao mesmo período de 2019, quando a cidade teve 196 mudas plantadas. O plantio aconteceu em diferentes pontas da cidades, nas quais estão incluídas os seguintes bairros:

  • São Manoel;
  • Santa Maria;
  • São Jorge;
  • Boqueirão;
  • Aparecida;
  • Ponta da Praia;
  • Pompeia;
  • Jabaquara;
  • Alemoa;

Foram selecionados endereços onde encontravam-se berços já abertos para plantio.

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Entre as novas árvores estão, por exemplo, ipês, algodão da praia, guanandi, quaresmeira, manacá da serra e clusias.

“Todas são nativas, mais resistentes a pragas e com porte adequado ao ambiente urbano”, afirma o engenheiro agrônomo João Cirilo, chefe do setor responsável.

Ainda segundo a divulgação, as novas árvores são compensação ambiental por empreendimentos erguidos na cidade. Ou seja, os responsáveis por construções que derrubaram árvores arcaram com o replantio. Afinal, como estabelece a lei municipal de Uso e Ocupação do Solo, para cada árvore retirada, dez devem ser plantadas.

Outras 450 árvores surgirão em calçadas e espaços públicos nas próximas semanas.

Censo das árvores de Santos

Já que estamos falando sobre as árvores de Santos, vale lembrar que o Censo das árvores faz um trabalho de mapeamento na cidade. Entre outras coisas, a equipe da Semam mede o diâmetro do tronco e a altura do espécime. Em seguida, mensura o formato e o diâmetro das copas, o tipo de pavimento utilizado nas calçadas e o estado de conservação do piso. Para finalizar, são anotadas a presença de flores, insetos, parasitas e epífitas (bromélias, orquídeas e samambaias, por exemplo), além de possíveis interferências com a rede elétrica ou hidráulica.

Tudo isso para ter um levantamento preciso das árvores espalhadas pela cidade.

Que tal reparar mais na natureza no espaço urbano quando o isolamento social acabar?!