Praça da Paz: uma galeria de arte a céu aberto em Praia Grande
A orla de Santos tem diversos monumentos artísticos em sua extensão.
Isso faz com que muitas pessoas a considere uma galeria de arte a céu aberto. Mas você sabia que outra cidade aqui da Baixada Santista adiciona obras de arte ao cotidiano de seus passantes?
A uma quadra de distância do mar, uma exposição é fixa em Praia Grande e ela fica no cruzamento das avenidas Brasil e São Paulo, no Boqueirão.
Praça da Paz
De carro, moto, ônibus, bicicleta… Não importa qual seja o meio de transporte: quem passa pelo local volta o olhar para a Praça da Paz, popularmente apelidada de Praça das Cabeças.
O espaço existe desde 2007 (foi inaugurado no 40° aniversário do município), mas ainda desperta curiosidade nos moradores e turistas. Afinal, são SETE CABEÇAS DE ATÉ 10 METROS E 30 TONELADAS.
Expostas no meio de uma avenida.
Estão representadas as imagens de:
Jesus Cristo
Maria Mãe de Jesus
Papa João Paulo II
Madre Tereza de Calcutá
Gandhi
Nélson Mandela
Sérgio Vieira de Mello
Segundo as explicações no local, a ideia é que as cabeças representem a luta pela não-violência, pelo fim dos conflitos entre nações, raças, classes e qualquer batalha que gere o sofrimento de seres vivos do planeta.
Os caminhantes que estão com menos pressa e podem andar calmamente pela praça se deparam com a possibilidade de conhecer o interior de cada cabeça e andar por entre elas, em passarelas dispostas ao redor de todos os monumentos.
Selfies são feitas por lá o tempo todo.
“Achei interessante. Mas confesso que não tinha entendido muito bem qual era a ideia das cabeças, só depois que li a respeito fez sentido”, comentou Rita Almeida, turista que visita a cidade esporadicamente, mas que nunca havia parado na praça.
O local já abrigou caminhadas pela paz e protestos com a mesma finalidade.
Gilmar Pinna
As cabeças, esculpidas em aço carbono e ferro, levam a assinatura de Gilmar Pinna.
Natural de Ilhabela, o cara tem obras espalhadas por diversas partes do mundo, desde sua terra natal, até países como Suíça e Espanha.
Tem quem passe pela Praça da Paz e não goste, mas o crítico de arte Luiz Ernesto Kawall definiu as obras do artista como ousadas, dinâmicas e cheias de amor:
“É uma arte feita com alma, coração e muito esforço físico”.
Pinna começou ainda criança, fazendo esculturas de areia nas praias de Ilhabela. Em seguida, passou a utilizar o metal para, nos anos 1970, participar de concursos e exposições.
Você conhece a Praça da Paz? Conta pra gente o que achou desse ponto turístico de Praia Grande!