Volta às aulas: brincadeiras que multiplicariam a COVID-19 em segundos
Falar em volta às aulas no pós-pandemia é como discutir futebol, religião ou política.
Em outras palavras: é difícil conseguir chegar a um consenso.
Há quem ache que as escolas já deveriam estar funcionando e também aqueles que já decidiram não mandar os filhos caso isso aconteça.
Mas você já parou para ouvir uma criança? A gente fez isso. Perguntamos o que os pequenos acham da volta às aulas e eles nos contaram brincadeiras que faziam e que, com toda certeza, deixariam o coronavírus gargalhando de felicidade.
Brincadeiras que multiplicariam a COVID-19 em segundos
Jéssica Barbosa – 9 anos
A gente brincava de se desafiar na hora do recreio. Tinha vezes que o desafio era dar um grito no meio do pátio ou dançar na fila. Mas uma vez eu fui desafia a lamber o banco da gangorra. E eu lambi, óbvio. Não queria que me zoassem… depois bebi água pra limpar minha boca.
Pedro Santos – 13 anos
Eu sempre tive nojo disso, mas o pessoal da escola dividia pirulito. Eu mordia o meu pra ninguém querer, mas teve vezes que não deu certo e ainda assim pediram. Era dividir ou ser chamado de fresco.
Luana Cabral – 11 anos
Uma vez, eu levei jabuticaba no lanche. Minha amiga pediu uma e eu dei. Ela não gostou e cuspiu. Eu tirei a parte babada e comi o resto pra não desperdiçar.
Monique Pires – 14 anos
A tampa de todas as minhas canetas é mordida. E nem sempre fui eu quem mordeu.
Eduardo Campos – 7 anos
No Carnaval, o meu amigo levou estrelinhas pra escola. A gente não tinha cola pra grudar no rosto, aí colamos com cuspe. Caiu tudo e ficamos com a cara babada.
Você tem criança em casa? Pergunte o que era comum na escola que poderia ser perigoso em tempos da pandemia e deixe a resposta nos comentários 🙂
O que o poder público diz sobre a volta às aulas
Em resumo, a previsão inicial era que a volta às aulas acontecesse em setembro. Mas o governador de São Paulo, João Dória, anunciou que a nova previsão é para o início de outubro na rede estadual. Ainda assim, as escolas podem optar por abrir parcialmente a partir de 8 de setembro. Data na qual serão permitidas:
- Atividades de recuperação;
- Acolhimento de crianças que não têm onde ficar enquanto os pais trabalham;
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A Prefeitura de Santos ainda não se posicionou a respeito do assunto. Fez uma pesquisa para ouvir pais sobre a possibilidade de retorno. Na capital paulista, o veredito já foi tomado e é negativo para a reabertura parcial. Por conta disso, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (SIEEESP) divulgou a pretensão de entrar na justiça para obter o direito de retomar as atividades presenciais.