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Os carros estão mais conectados e confortáveis depois da pandemia

Necessário e prudente, o movimento Fique em Casa fortaleceu uma tendência aguardada há mais de três anos no mercado automotivo.

Ao invés dos mega eventos de lançamentos de carros, as marcas organizam uma live, disponibilizam o link e, posteriormente, começam a oferecer os carros para os jornalistas testarem. Sai bem mais barato e dá quase o mesmo efeito.

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“Mas, Paulo, a coluna não existe para debater o Jornalismo!”.

Eu sei, mas precisava desta introdução para chegar a um outro ponto. Exceção feita aos carros 100% novos (que o diga o Volkswagen Taos), dificilmente um lançamento traz grandes novidades.

Ok, a Fiat Strada mudou por completo, mas na maioria das vezes os carros passam pelo que chamamos de facelift. Quer dizer, muda uma ou outra coisinha, introduz algo quer não tinha antes, compatibiliza o multimídia com Android e Apple Car Play e estamos conversados.

Pá, chegamos onde queríamos! De um lado, temos marcas investindo mais no conforto a bordo do que em grandes projetos de renovação dos portifólios. Do outro, consumidores que parecem não muito interessados em grandes mudanças. Sabemos que, para muita gente, se o carro for bonitinho, beber pouco e for confortável, vale a compra.

Conforto e conectividade viraram o jogo e hoje ganham dos quesitos potência e velocidade.

O conforto nosso de cada dia

Conforto é um termo decisivo. Sabemos que, nas grandes cidades, passa-se muito tempo dentro dos carros. E, se esse tempo não for bem aproveitado (ainda que esteja sendo perdido graças ao trânsito do lado de fora), os ocupantes viverão horas de tédio, estresse, chateação, etc, etc, etc.

Para tanto, vemos hoje um investimento em acabamento interno, conforto dos bancos e melhorias na tecnologia. Multimídia compatível com Android e Apple Car Play nada mais é do que a possibilidade de você espelhar seu telefone na tela do sistema. Quer dizer: WhatsApp, telefone, Waze e afins vão todos aparecer na tela.

100% conectado

No caso do WhatsApp, não recomendamos e a lei não permite. Mas pense no Waze: se você pode ver o mapa e o trajeto em uma tela de 7, 8 ou 9 polegadas não precisa olhar a tela do celular. Outra coisa: para quem tem Spotrfy, músicas baixadas ou aplicativos de emissoras de rádio, dá para jogar tudo no som do carro.

E é importante lembrar que a tecnologia é importante não só para amenizar as horas no trânsito parado como também para viagens.

O sistema seguiu o mesmo fenômeno: uma marca viu que era uma boa ideia e mandou bala. Outras não tiveram a mesma visão e copiaram. Mas a vida é assim: copia-se o que é bom, mesmo que não se dê o crédito a quem começou.

Mas diga se você prefere os carros potentes ou os que te fazem sentir em casa.

Aceleremos!

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