Esta é a primeira academia para pessoas neurodivergentes em Santos
Um espaço inclusivo para crianças, adolescentes e adultos, com ou sem diagnóstico, agora abre as portas para oferecer acesso ao esporte para neurodivergentes. Pois é, até mesmo aquelas com autismo, Síndrome de Down e/ou deficiência agora podem frequentar a primeira academia para pessoas neurodivergentes em Santos, uma franquia da Academia Rodrigo Brivio GêDois.
Com uma metodologia cheia de inovação e com base em evidências cientísficas, o local oferece atividades esportivas para esse público.
E lá eles desenvolvem não apenas habilidades físicas, mas também comportamentais e de socialização. A nova academia conta com programas que abrangem desde ginástica funcional até natação, todos pensados para acolher e respeitar a diversidade humana. Entre as modalidades, há Estimulação Motora, Psicomotricidade, Ginástica Funcional, Balé, Judô e Natação.
Além do ambiente e equipamentos físicos, essenciais para essa jornada, a unidade conta com profissionais de ponta que vão de educadores físicos a fisioterapeutas e psicomotricistas. E mais: para ser um reduto de progresso e bem-estar, as adaptações vão de ajustes sensoriais como controle de luminosidade e sonoridade até a personalização de rotinas de exercícios, garantindo que cada indivíduo possa se beneficiar o máximo possível das sessões.
Atípicos e ativos
E a história por trás da primeira academia para neurodivergentes em Santos é muito legal. A franquia de Santos tem origem no amor de uma mãe e de sua família pelo menino Bernardo.
Fernanda Estevão, mãe de Bernardo, de 10 anos, portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhece de perto os desafios das famílias atípicas.
Após passar por dificuldades para encontrar um lugar adequado para que seu filho pudesse praticar exercícios, ela decidiu trazer a academia para Santos.
“Depois de muita luta para incluir meu filho nas academias e permitir que ele praticasse um esporte, tomei a iniciativa de criar um espaço que beneficie não apenas ele, mas todos os neurodivergentes. Meu objetivo é proporcionar um ambiente acolhedor e verdadeiramente inclusivo, onde todos se sintam à vontade para se movimentar, desenvolver suas habilidades e explorar seus potenciais”, diz Fernanda.
Precisamos de mais espaços inclusivos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência, incluindo condições neurodivergentes como o Autismo e a Síndrome de Down.
No Brasil, a realidade não é diferente, e a demanda por infraestruturas adaptadas tem crescido conforme a conscientização sobre inclusão se amplia. Estudos indicam que a prática regular de atividade física pode melhorar significativamente a coordenação motora, força, e até aspectos cognitivos e emocionais em pessoas com diversidade funcional.
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