Portaria virtual ou remota? Entenda a diferença
Muitas mudanças urbanas aconteceram em Santos desde o início dos anos 2000. Novas configurações. Prédios com dezenas de serviços. Varandas e áreas verdes imensas. Portaria remota. Feiras e mercados dentro dos edifícios. Tudo mudou e cresceu, principalmente para cima. A área insular de Santos já tinha em 2010 um índice de verticalização que ultrapassava 60% se dividíssemos o número de prédios pelo total de casas por aqui, segundo o IBOPE.
Em 2011, Paulo Schiff escreveu o artigo O avanço das torres, trazendo o seguinte trecho:
“A média brasileira de apartamentos em relação ao total de domicílios é de 10,7%. Na Baixada essa proporção mais do que dobra: 28%. E na parte insular de Santos, explode: 66%. De cada 100 famílias de Santos, 66 moram em apartamentos”.
Sugestões para você
Em 2022, com a experiência de passar por uma pandemia, Santos atraiu muitos novos moradores em busca de qualidade de vida e o processo de verticalização foi reaquecido por novas razões. Já se fala de predinhos de 2 ou 3 andares serem aos poucos apagados da paisagem para dar espaço para novos condomínios. Muito se discute sobre arquitetura, sobre o trânsito da cidade e sobre essa vida em apartamentos. Que somos uma cidade com muita densidade demográfica e diversos atrativos, ninguém discute. O processo de verticalização contribui para isso.
Se olharmos para esses prédios no final do ano 2000 e ao olharmos para os condomínios configurados hoje, vemos que muita coisa mudou. O progresso chega, as demandas dos moradores são outras e a pandemia trouxe reflexões importantes sobre segurança, acesso e trabalho remoto, não apenas de quem trabalha nos escritórios, mas também de funções que há décadas atrás não imaginaríamos que pudesse ser feito à distância.
Olha só essa imagem:
Dava para imaginar no passado que monitorar a portaria de um prédio, escritório ou casa poderia ser feito dessa maneira?
Empresas como a Interport surgiram para transformar e digitalizar o serviço de portaria, algo que parece tão cotidiano mas que acaba sendo primordial para a segurança e conforto de moradores e visitantes de edifícios. Para quem acha que o serviço de portaria remota é luxo, engana-se: a tecnologia e metodologia da Interport é aplicável para desde aqueles com muitos apartamentos, até aqueles prédios mais antigos que sequer tem estrutura de portaria construída.
Antes de entender como o serviço de portaria remota pode ajudar a melhorar seu cotidiano e tornar a vida de quem vive em condomínios mais segura (e até menos cara), é fundamental entender a diferença entre portaria virtual e portaria remota.
E a Interport apoia o Juicyhub e diversos projetos do primeiro hub de inovação da Baixada Santista, como o Matchcast e eventos para a nossa comunidade.
Portaria virtual
A portaria virtual (ou autônoma) é uma modalidade de portaria em que o morador tem total autonomia para entrada no condomínio, através dos diversos tipos de dispositivos de acesso com por exemplo:
- reconhecimento facial
- biometria
- TAG (chaveiro inteligente)
- entre outros
É semelhante à portaria remota, entretanto, a recepção de visitantes e prestadores, na portaria virtual, ocorre pelo próprio morador que recebe a chamada, verifica se irá ou não validar o acesso e faz a liberação por meio de um botão exclusivo do interfone. Ou seja, o condomínio dá autonomia ao morador, pois é ele que irá abrir o acesso ao prédio, casa ou escritório para o visitante.
A central de portaria remota apenas intervém em casos de exceção, como por exemplo o visitante ou prestador de serviços, por alguma razão, não conseguir contatar o morador na unidade.
Dentro do escopo de portaria virtual, também há o sistema de monitoramento de alarme perimetral, monitorando a segurança das áreas comuns do condomínio.
A portaria virtual traz como vantagem a autonomia e a redução de custos. Mas é importante pensar nas desvantagens também, pois há uma insegurança no acesso. Muitos condomínios com esse tipo de portaria implantada, podem acabar liberando pessoas não autorizadas por uma certa inocência – de uma criança ou mesmo uma pessoa idosa (as maiores vítimas de golpes eletrônicos).
Portaria remota
A portaria remota é uma solução tecnológica que permite o controle de acesso ao condomínio e suas áreas restritas através de um monitoramento à distância, por profissionais especializados. A empresa contratada é responsável por toda a segurança do condomínio, inclusive a segurança perimetral e o acessos à áreas restritas – onde todo o controle de acesso fica sob responsabilidade de uma central como a da Interport, por exemplo.
Além disso, as informações de cada acesso, movimentação ou autorização são armazenadas no banco de dados e podem ser consultadas pelas pessoas autorizadas pelo condomínio a qualquer momento.
Ao contratar uma empresa séria para realizar o serviço de portaria remota, você poderá contar com uma consultoria com análise de risco do condomínio, entendimento dos pontos de vulnerabilidade, estratégia de posicionamento de câmeras, mapeamento de portas que precisam ser controladas, estruturação de sistemas de anti-arrombamento de portas, estratégia de sistema de anti-carona (carona é a pessoa que entra nos condomínio do vácuo de alguém autorizado) e implantação de sensores.
Quando visitantes e prestadores de serviço, chegam ao condomínio, eles são direcionados para uma central – e a entrada passa a fazer parte de um protocolo de segurança estabelecido pelo condomínio em parceria com a empresa de portaria remota contratada. A identificação do visitante inclusive, pode ser bastante rígida, cadastrando documentos, fotografias e etc. Quem determinará o nível de segurança desejado é o condomínio.
No caso do morador, ele pode acessar o prédio utilizando biometria, por exemplo. Além de muito prático, esse processo aumenta a segurança porque reduz o tempo de espera na rua.
A portaria remota é um serviço equivalente a ter um porteiro presencial, só que ele (ou ela!) está em outro ambiente. Esse ambiente, em alguns casos, é infinitamente mais confortável do que as calorentas guaritas dos prédios de Santos, por exemplo.
O serviço de portaria remota é tão tecnológico que, em alguns casos, permite que morador gere um QR code através de aplicativo para o visitante. Assim é possível que o visitante acesse a área privada do prédio para abrir o primeiro portão, evitando que o ele fique do lado de fora do condomínio.
“Já vi casos onde o morador foi caminhar com o cachorro, percebeu uma situação de insegurança e resolveu voltar. O porteiro não percebeu. No caso era uma portaria presencial e por distração o morador acabou sendo assaltado. Esse é um problema fácil de resolver pela tecnologia: bastava o reconhecimento facial e/ou biometria do morador, sem a necessidade de intervenção humana para abertura do portão” – diz Christian Cason, da Interport.
As evoluções da portaria remota
A Interport desenvolveu um protocolo próprio para a maior segurança do morador. Há um primeiro portão onde há um equipamento de reconhecimento facial onde a liberação acontece sem intervenção humana em até um segundo. A calibragem poderá fazer a captação da face da pessoa em até 3 metros. Dentro dos protocolos a Interport trabalha com dupla validação. Além do reconhecimento facial há o sistema de biometria.
Também é possível cadastrar o dedo comum e o dedo do pânico. Se o morador acionar o dedo do pânico na dupla validação, a central já saberá que algo errado está acontecendo e acionará a polícia imediatamente.
A Interport também conta com sistema randômico de atendimento, inteligência artificial, onde 98% do atendimento é feito em até 30 segundos. Justamente para eliminar aquela sensação de “espera na central”. Também existe um sistema de ronda de 15 em 15 minutos, para checar 100% das câmeras, teste dos equipamentos, verificar todas as portas e realizar o registro dos fatos.
É importante dizer que o papel da portaria remota vai além de controlar o acesso dos moradores, visitantes e prestadores. O objetivo de tanto monitoramento é proteger o patrimônio do morador.
Portaria remota pode ser para qualquer condomínio?
Sim, a portaria remota é viável para qualquer porte de condomínio. Não se engane achando que é um serviço voltado apenas prédios luxuosos ou com poucas unidades. Prédios pequenos, construídos antigamente (muitos não tem guarita), casas, lojas e escritórios podem ser muito beneficiados com a portaria remota.
Apesar disso, muitas dúvidas cercam a portaria feita remotamente. Alguns dos pontos mais frequentes:
- Como fica se der algum problema em algum equipamento?
Uma das soluções oferecidas pela Interport é que a matriz de inteligência artificial consegue monitorar 100% dos equipamentos no condomínio, para voltar com os equipamentos operando. A área de TI é ativada. Se não conseguir, há um SLA (termos de serviços) de até uma hora para resolver o problema. Se o problema não for resolvido pelos técnicos, uma equipe de segurança é ativada para garantir presencialmente a segurança do local até a solução do problema. - E se faltar luz?
O mesmo acontece com a falta de energia elétrica, que gera dúvidas. Toda portaria remota possui sistema de baterias e nobreaks que garantem autonomia de até 6 horas. Quando a capacidade do nobreak chega a 30%, automaticamente uma equipe de segurança vai até o condomínio e permanece até o reestabelecimento da energia. O síndico – responsável legal pelo condomínio – também é instantaneamente notificado pela central de monitoramento. - E se a Internet cair?
A comunicação com a central Interport é sempre através de duas vias de Internet. Ou seja, a redundância está presente, pois os links são empresas distintas, inclusive de postes distintos. Além dos dois links de Internet, há mais outras duas redundâncias: linha telefônica. E se ela não funcionar, ativa-se o 4G. - Como fica a questão dos moradores idosos que possuem dificuldades com a tecnologia?
Com a portaria remota é possível cadastrar vários familiares. E a central é treinada para dar suporte também à pessoas idosas, que de acordo com a experiência da Interport, seguem os protocolos direitinho.
Todos os sistemas de portaria remota e segurança de empresas sérias contam com redundância e nível máximo de mitigação de riscos. Não abra mão disso, assim como é feito na Interport. Inclusive, aqui tem um link para você saber o que você deve saber antes de contratar uma empresa que presta serviços de portaria remota.
Portaria remota em Santos
Santos já despertou para a portaria remota de maneira intensa desde 2018, principalmente por ser a maior cidade vertical do Brasil como falamos no início dessa matéria.
No Brasil serviço vem se popularizando desde 2010 e promovendo uma transformação no mercado, ou seja, Santos tem uma característica de adotar tecnologias e inovações tardiamente. Se compararmos o número da população versus a quantidade de condomínios com portaria remota, a quantidade ainda é baixa. Ou seja, muitos prédios em Santos precisam olhar com cuidado para o uso da tecnologia a favor da segurança, valorizando inclusive o patrimônio dos condôminos.
O que acontece em Santos é que muitos paradigmas precisam ser quebrados. O principal deles é que muitas pessoas enxergam como a figura humana em relação à segurança. Um questionamento importante a se fazer é: é melhor uma pessoa focada em abrir e fechar o portão ou uma central que garanta a segurança 24 horas com uma visão ampla de todo o seu condomínio?.
No imaginário coletivo, muita gente da classe média brasileira enxerga no porteiro a função de vigilante, faz tudo, carregador, entre muitas outras. Mas sua verdadeira função é o controle do acesso, gerenciamento de correspondências, monitorar e conduzir prestadores de serviços, fazer serviços no livro de ocorrência. Ao mesmo tempo em que há edifícios que esperam que o porteiro resolva tudo, em outros há uma monotonia imensa no trabalho dos porteiros, que também gera fadiga. Por isso ouve-se tantas reclamações de porteiros ausentes ou que dormem.
Portaria remota é sobre redução de custos?
A portaria remota até pode reduzir custos, atingindo impressionantes índices de 70% com custo de mão de obra. Mas não adianta apenas reduzir custos.
“Reduzir o custo faz parte, mas nós não vendemos isso. Nós entregamos o projeto de segurança, cujo objetivo é proteger o morador e seu patrimônio. Reduzir o custo é efeito, uma consequência positiva. Mas é mais sobre reduzir riscos do que reduzir custos”. – diz Christian Cason, da Interport.
A Interport leva isso na prática, oferecendo 120 dias para que seus condomínios avaliaem o serviço. Caso não seja eficiente, o contrato pode ser cancelado sem multa. Outra política de redução de riscos é a cláusula de qualidade. Se 50% + 1 dos moradores estiverem insatisfeitos, o condomínio pode cancelar o contrato sem multa.
Em resumo, a portaria remota tem como propósito a segurança e a tranquilidade dos moradores de um condomínio, empreendedores e decisores de qualquer ambiente com bom fluxo de pessoas.
Se você se interessa em saber mais sobre portaria remota, clique aqui para agendar uma reunião com o time da Interport.