Texto porJuicy Santos
Santos

Dica de filme: Um Sonho de Liberdade

Eu não sei se já aconteceu com vocês, mas tem dias em que você faz todo um ritual, coloca a pipoca para estourar, se ajeita no sofá, se enrola nas cobertas e se prepara para ver um filme, mas na hora de escolher não tem a menor ideia do que assistir.

E, no final, vê um filme que não dava nada e acaba se surpreendendo com que acabou de assistir.

Bom, isso aconteceu comigo, com o filme Um Sonho de Liberdade (1994), baseado em uma das histórias do escritor Stephen King (que também participou do roteiro) chamado Rita Hayworth and Shawshank Redemption.

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Embora tenha mais de 20 anos, continua uma narrativa atual.

O longa mostra a história de Andy Dufresne (Tim Robbins) um banqueiro bem sucedido  que acaba preso por conta do assassinato de sua esposa e amante, condenado vai para a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine e lá encontra Red (Morgan Freeman), que faz o contrabando de alguns produtos como chiclete, cigarro, bebidas e muitas outras coisas ou como ele se chama “um cara que consegue o que você precisa”.

Mas nem todo mundo é receptivo com Andy e ele encontra o diretor Samuel Norton (Bob Gunton) que gosta de impor sua fé e disciplina na prisão e, juntamente com ele, o capitão Hadley (Clancy Brown) que tem como atividade principal castigar os detentos.

O filme também tem um algo especial no tratamento que ele faz com os personagem, pois consegue tratar de cada um deles de maneiras diferentes de acordo com suas personalidades.

Um deles, e que com certeza você vai te surpreender, é Brooks (James Withmore), um bibliotecário que está há 50 anos na prisão e não sabe o que fazer após conseguir sua condicional. Ao longo da jornada fora da prisão, ele narra os acontecimentos e como ele se sente diante da nova vida e suas dificuldades desde dormir a noite até ser um empacotador de um supermercado.

Um Sonho de Liberdade hoje é um clássico de inspiração e, principalmente, de força de vontade para a conquista de seus objetivos.

Morgan Freeman e Tim Robbins fazem uma excelente dupla combinando a experiência com a juventude e transformando essa obra em uma das mais queridas pelo público.

Ah, como dica final e sem spoilers, prestem bastante atenção no quadro na parede da sala do diretor e os pôsteres que aparecem ao longo dos anos na sela de Andy.

Agora sim, bom filme a todos.

By: Guilherme Gebara