Advogadas criam empresa para evitar discriminação no ambiente de trabalho

Oi gente, andei sumido, né?  Peço desculpas, mas estava numa correria insana de trabalho, viagens… E agora tudo volta ao normal…
Vamos às novidades?
A Cidade de Santos mais uma vez sai na frente no reconhecimento dos direitos das minorias. As advogadas Rosangela Novaes e Patricia Gorisch – sou fã de ambas e já disse isso aqui –  criaram a UP Humanização e Treinamento, empresa pioneira no Brasil. O objetivo principal é preparar a sociedade e as empresas para as mudanças que vêm ocorrendo no País e no mundo, envolvendo a população LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexo).
www.juicysantos.com.br - discriminação sexual no trabalho
A UP nasceu do desejo de construir uma sociedade mais justa, solidária, plural e igualitária, livre de quaisquer formas de preconceito, como preceitua a Constituição Federal.
“Enquanto alguns velhos preconceitos estão diminuindo, outros permanecem. Pessoas LGBTI sofrem com tratamento discriminatório no trabalho, em hospitais, clínicas, escolas, bares, hotéis, restaurantes etc. Hoje, a principal bandeira do movimento social é a luta contra a homofobia, lesbofobia e transfobia, entendida como medo e/ou ódio da homossexualidade ou das pessoas trans, geralmente expressos por xingamentos, bullyng, exclusão, preconceito, discriminação e atos de violência que podem chegar até a morte. Qualquer pessoa  LGBT ou presumida como sendo LGBT, pode ser alvo  da homofobia”, diz Rosângela.
A UP busca a harmonia no ambiente de trabalho, por meio do esclarecimento e do suporte técnico, evitando constrangimentos e eventuais demandas judiciais em razão de tratamento discriminatório. É uma empresa pioneira na inclusão da população LGBTI, quer no ambiente de trabalho quer no ambiente social.No Estado de São Paulo vige a Lei Estadual que pune as condutas homofóbicas co​m penas que variam de multas até suspensão da licença de funcionamento, além dos danos morais em processo cível.
Negação
A negação de direito em razão da orientação sexual e da identidade de gênero recebe o nome de homolesbotransfobia, uma violência que transforma características da diversidade sexual em motivo para desigualdades, vulnerabilidades, exclusões e riscos de toda sorte. O direito ao trabalho é um desses direitos humanos que precisam ser garantidos às pessoas LGBT. Não se trata apenas de acesso ao emprego e à estabilidade do mesmo, mas do direito a um ambiente amigável onde todos possam desenvolver plenamente seu potencial sem barreiras ou entraves à carreira, com tratamento respeitoso, equidade e liberdade para se expressar sem constrangimentos.
“Quando uma pessoa não é respeitada em sua singularidade, condição ou situação, se gasta muita energia e tempo para esconder sua realidade diante de um padrão dominante, opressor e violento. Esse padrão imposto desqualifica a pessoa de muitas maneiras, não permitindo reconhecer qualidades em sua atuação profissional. Ambientes respeitosos, inclusivos e que promovem interações entre pessoas, valorizando a diversidade, são potencialmente mais criativos,qualificados e capacitados para lidar com um mundo também diverso, em rápido e profundo processo de mudança”, afirmou Rosângela Novaes.
A UP oferece suporte para criar um ambiente de trabalho respeitoso e produtivo, por meio de palestras de esclarecimento, evitando riscos com discriminação e violência, ensejando a boa imagem e  reputação da empresa.
Mais informações: [email protected] e (13) 3223-1898.
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Rosângela Novaes
Advocacia Cível – Família e Sucessões – Direito Homoafetivo – Consultoria Jurídica
Secretária da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB
Coordenadora Nacional das Comissões da Diversidade Sexual OAB e IBDFAM
Presidente da Comissão Estadual da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo do IBDFAM – SP –  Instituto Brasileiro de Direito de Família
Coordenadora do Núcleo do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM Santos
Membro da Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo – OAB Santos – São Paulo
Membro da Comissão Municipal da Diversidade Sexual – Santos – São Paulo
Membro do GADvS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual
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Patricia Gorisch
Advogada e Professora Universitária
Mestre em Direito Internacional
Presidente da Comissão Nacional de Direito Homoafetivo do IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito de Família
Professora da UNIP – Universidade Paulista em Direitos Humanos e Filosofia do Direito
Pesquisadora em Direitos Humanos da Universidade Católica de Santos
Associada ao ABA – American Bar Association – Law Family Section e International Law Section, Estados Unidos.
Associada ao The National LGBT Bar Association, Estados Unidos.
Associada a ANDHEP – Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós Graduação
Diretora do GADVS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual de São Paulo
Membro da Comissão de Direito Homoafetivo e Diversidade Sexual da OAB/Santos
Membro da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/Santos