Como se tornar doador de medula óssea em Santos

Venho lendo notícias sobre um garoto santista com leucemia, e confesso que por pura falta de tempo, não tinha conseguido me aprofundar no que estava acontecendo e na história do menino. Na 6a feira, minha querida amiga Érika Rodriguez, finalmente me contou toda a história sobre o garoto Porthos Silva, 10 anos, diagnosticado pela 2a vez com leucemia.

Porthinhos, como é chamado, já passou por um tratamento contra a leucemia antes e desde o carnaval foi diagnosticado novamente com a doença. Nesse meio tempo passou por uma nova retirada de nódulos e fez sessões de quimioterapia.

Sua mãe e seus amigos vêm divulgando o caso na mídia e redes sociais. Veja aqui a reportagem que contam mais detalhes.

A esperança do garoto e de seus familiares, que não são doadores compatíveis, é a doação de medula de alguém compatível.

Quem sabe essa pessoa não seja VOCÊ???

Sim! Qualquer pessoa pode se cadastrar no Hemocentro de Santos e rapidamente, através da coleta de 5ml de sangue, saber se é compatível.

Muita gente ainda têm preconceito com essa doação que, erroneamente, é traduzida como algo complicado e dolorido.

Qualquer pessoa, entre 18 e 55 anos de idade que não tenha doença infecciosa transmissível pelo sangue pode se cadastrar. Se for verificada compatibilidade com algum paciente cadastrado no Registro de Receptores de Medula Óssea, o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar a doação.

Como funciona a doação em si?

 – não envolve cirurgia, apesar de o procedimento ser feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requerer internação por um mínimo de 24 horas.

 – 3 dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.

– durante o procedimento cirúrgico, o médico remove com uma seringa a parte da medula óssea alojada na cavidade interna de vários ossos. A medula óssea é então doada intravenosamente ao paciente receptor, como em uma transfusão de sangue.

A doação é anônima e por isso o doador pode, mesmo depois de identificada a compatibilidade, se recusar a doar.

A compatibilidade genética de alguém fora da família é baixíssima e varia de 1 para dez mil a uma para um milhão, dependendo de sua herança genética. Se for um tipo mais frequente, sua chance é uma em dez mil. Se for raro, será uma em um milhão. De qualquer modo, é sempre difícil encontrar um doador compatível.

Portanto, REFLITA e ajude, não só o Porthinhos, mas alguém que você possa nem imaginar.

Nos ajude também a divulgar essa mensagem.  

Se decidiu ajudar, basta se cadastrar no Hemocentro de Santos, que fica no Hospital Guilherme Álvaro (Rua Dr. Oswaldo Cruz, 197, Boqueirão, Santos). O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas.

Os amigos do Porthinho tem contribuido para essa mobilização que com certeza beneficiará muito mais gente. Fizeram um grupo no Facebook chamado Força Porthinhos para que as pessoas mobilizadas possam trocar informações.