Elizabeth II, a rainha que chegou aos 96 anos trabalhando
Há cerca de uma semana, lá estava ela trabalhando e recebendo Liz Truss para lhe pedir que formasse um governo em seu nome.
Dois dias depois, ela partiu, deixando todo o mundo em tristeza.
Súditos dela ou não, todos sentimos sua partida de um jeito ou de outro. Para mim, ela foi um grande exemplo de longevidade e da importância de termos pessoas maduras entre os colaboradores das empresas.
Somente alguém madura como Elizabeth II poderia ter passado por tantas crises e sair delas com dignidade e popularidade quase intactas, mantendo a perenidade e a sustentabilidade da organização da qual ela foi “CEO” por mais de 70 anos.
Elizabeth II e seu legado
Para mim, seu legado é inquestionável. Podemos até discordar de algumas de suas posturas, sua visão de mundo, suas ações, entre muitas coisas. Mas é indiscutível que ela
foi um grande exemplo do porquê a maturidade deve ser muito bem-vinda em qualquer organização.
Há duas semanas, viralizou no LinkedIn uma mensagem de uma profissional de RH cancelando um candidato por ter 45 anos. Segundo ela, ele tinha “passado da idade”.
Em tempos nos quais boa parte do mundo está acompanhando a despedida a uma mulher que ficou mais de 70 anos à frente de uma instituição com 1.000 anos de história, nada
poderia soar mais fora de contexto do que achar que um profissional com 45 anos não está apto para ocupar uma vaga de trabalho por ser velho demais para ela.
Por isso, a meu ver, a Rainha Elizabeth II foi e continuará sendo um grande exemplo do que os #madurosdoséculo21 podem alcançar.
Aos 96 anos, parou somente quando chegou a hora de seu descanso final. Que ela possa servir de exemplo.
Ela e minha avó, Dolores (as duas faziam aniversário no mesmo dia), são o meu ideal de longevidade e envelhecimento ativo. Elizabeth II chegou aos 96 trabalhando. Minha
avó, Dolores, chegou aos 94.
Quero eu ser digna de uma longevidade assim, ativa e com muito a contribuir.