A minha Campos do Jordão

Já conheci pessoas e lugares que me marcaram, e consequentemente, fizeram minha história. Tenho esse apego emocional com Campos do Jordão. Essa cidade gelada que, quando precisei, me recebeu de braços abertos.

juicy santos em campos do jordão

Foi quando voltei do intercâmbio, depois de quase 1 ano fora de casa, longe da minha família e dos meus amigos,  que conheci Campos do Jordão pela primeira vez. Meu melhor amigo, o Urbano, tinha acabado de comprar uma casa na cidade. Pra matar a saudade dele e de toda turma fomos passar um final de semana lá, bem no meio da temporada de julho.

Pra uma garota de 18 anos um final de semana em Campos do Jordão, em plena temporada, pode ser mágico. Achei tudo lindo: gente linda, casas lindas, restaurantes lindos, baladas lindas, roupas lindas! Queria aproveitar tudo! Confesso que perdi a mão em uma dessas baladas e “ganhei” um dos capítulos mais engraçados da minha futura biografia: uma bebedeira engraçadíssima!

Era também época de prestar vestibular. Queria entrar na faculdade de hotelaria e estava ansiosa querendo correr atrás de todos os meus amigos que já estavam um semestre “na minha frente”! E Campos do Jordão era uma das únicas cidades que tinham uma faculdade de hotelaria. Lembro de ter conhecido, nessa balada fatídica, uma menina que estudava lá. Queria muito ser igual a ela.

O tempo passou. Passei no vestibular e comecei a estudar hotelaria no Senac, só que em São Paulo. Durante o período da faculdade voltei a Campos algumas vezes, ainda nos finais de semana de temporada.

Me formei, trabalhei em hotéis de luxo em São Paulo, até ser contratada pelo Senac para ser trainee dos hotéis-escola. E qual não foi a minha surpresa quando soube que iria iniciar minha jornada profissional na empresa em que trabalho até hoje, 8 anos depois, no Grande Hotel Campos do Jordão.

A cidade que significava balada, status, gente linda e diversão, era agora minha casa, meu trabalho, minha responsabilidade.

campos do jordão

Morei, com mais 2 amigas – uma delas santista! – num apartamento tipo chalézinho alemão quase em frente ao Grande Hotel. A gente chamava o lugar de casa de boneca. E era mesmo! Afinal, estava brincando de ter minha própria casa pela 1a vez.

Foi ali que aprendi a conviver com o outro, a cuidar da minha casa e da minha rotina.

Aprendi que alguém pode sentir frio da hora que acorda à hora que dorme! Sim! Era inicio do ano mas fazia muito frio!

Nesse período descobri a Campos do Jordão dos Jordanenses! Entendi que a vida real de lá não se passa no Capivari. E sim na Abernéssia, no bairro que fica bem na entrada da cidade.

Fiz muitos amigos. Alias estava realizada, amando meu trabalho e me divertindo muito.

Este tempo durou apenas 3 meses. Fui transferida pro Grande Hotel São Pedro e por lá fiquei mais 6 meses até voltar para São Paulo.

Continuei indo a Campos do Jordão, a trabalho, durante alguns anos. Era sempre como voltar pra casa.

Hoje, vou pelo menos uma vez ao ano. Mesmo assim, a cada ida, conheço alguma coisa nova.

Comemorei meu aniversário de 30 anos com toda família e muitos amigos fora da temporada, em maio, que é um mês delicioso: frio light de dia e friozão a noite.

Estive lá a última vez para comemorar o aniversário do meu marido e aproveitei para fazer esse especial de inverno que vocês verão durante o final de semana. Espero que gostem e conheçam a minha Campos do Jordão!

juicy santos em campos do jordão

Anotando tudo pro Juicy