Clique aqui e confira também nosso tema da semana

Dica de filme: “Ramona e Beezus”

Eu sou especialista em filme bocó. Pode ser pela mensagem de que no fim tudo dá certo ou pela facilidade da história (que sempre dispensa neurônios), mas bobagens hollywoodianas cheias de truques baratos pra gente pensar “óun, que fofinho!” costumam me encantar.

Dia desses, com vontade de me distrair e esquecer da vida, baixei “Ramona & Beezus”, estrelado por John Corbett, Joey King e pela estrela teen Selena Gomez (aka Sra. Justin Bieber) e em defesa da pouca moral cinematográfica que ainda me resta, comecei a assistir com medinho de ser uma baboseira adolescente tão grande que nem eu conseguisse suportar. Mas, para a minha surpresa, quando dei por mim estava rindo, e depois chorando, e daí rindo e chorando simultaneamente.

Sugestões para você

Na história inspirada na série de livros homônima, Ramona é uma garotinha em idade pré-escolar com imaginação fértil e uma boa dose de hiperatividade. Ela faz a gente lembrar daquela criança que toda família tem, aquela que faz as perguntas mais embaraçosas e levanta questionamentos sobre assuntos que nós, na nossa presunção de adulto, jamais refletiríamos. E como toda criança hiperativa caçula, reclama que a irmã mais velha, Beezus, é a preferida.

As picuinhas leves entre as irmãs fazem a gente lembrar da própria infância. Quem nunca trocou farpas com o caçula na hora do jantar? E assim, com essas sutilezas meio lugar-comum, mas que mexem com a nossa memória afetiva, o filme vai conquistando e envolvendo.

Tudo na história é muito leve, até que o pai de Ramona e Beezus, interpretado por John Corbett, perde o emprego, e entre o estresse dos pais e o desentendimento da profundidade do problema, as irmãs se unem para ajudar no orçamento familiar vendendo limonada na calçada, entre outras iniciativas mirabolantes. E a caçula até decide parar de dar problemas na escola para deixar de aborrecer os pais, mas obviamente, tudo sai exatamente o oposto do planejado.

A simplicidade da história, os personagens tão facilmente identificáveis e o romance de infância, daqueles que todo mundo conhece alguém que viveu, entre a tia de Beezus e o vizinho bonitão (Josh Duhamel, sempre lindo), causam identificação com a história e fazem do filme bonitinho e juvenil uma opção nostálgica para a sessão da tarde. Bom para um domingo chuvoso como o da semana passada.

Avatar
Texto por
TAGs

filmes