Crema Cultural: vem aí a primeira feira canábica da Baixada Santista
O assunto cannabis está em pauta em todo o mundo. De tratamentos de saúde até cosméticos e têxteis, as utilizações da planta e as perspectivas do ponto de vista de negócios, esse tema vem crescendo em atenção, em meio a avanços sobre o debate da legalização em suas diferentes formas. Santos, inclusive, já está na vanguarda e tem uma lei para oferecer cannabis medicinal para várias doenças pelo SUS. E é por isso que a cidade inova mais uma vez com a sua primeira feira canábica, a Crema Cultural.
Se você estuda, gosta ou mesmo tem curiosidade sobre a maconha e seus usos, anote aí: vai ser nos dias 3 e 4 de agosto (sábado e domingo).
Na Crema Cultural, o público vai ter contato com palestras com especialistas da área, em tópicos como saúde mental, tecnologia, sexualidade, cultura canábica e educação. Além disso, vão rolar atrações musicais, exposição de arte e venda de produtos legalizados. O evento, inclusive, conta com apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Logo mais, a organização vai divulgar a programação completa e o link para compra de ingressos. Haverá desconto para quem adquirir um passaporte para os dois dias de feira.
A feira Crema Cultural
Vai ser no Complexo Vallum Garden, Rua Frei Gaspar, 6, Centro Histórico. Os horários são sábado, das 10h às 22h e domingo, das 10h às 20h.
Para acompanhar as novidades, o canal é o Instagram da Crema Cultural.
Feiras canábicas no Brasil
Como já falamos, Santos entra em 2024 no seleto grupo de cidades com um evento próprio sobre cannabis. E isso não é por acaso: a tendência é global e nacional.
Ainda que não exista uma regulamentação abrangente em torno da cannabis no país, o mercado se desenvolve muito com esses encontros. Informação, produtos inovadores e um senso de comunidade (que, vamos combinar, tem tudo a ver com as cidades que queremos!) ajudam a desmistificar a planta.
Atualmente, existem existem 35 entidades filiadas à Federação das Associações de Cannabis Terapêutica, criada conjuntamente por associações civis e coletivos antiproibicionistas em 2020.