Baixada Santista substitui sacolas plásticas a partir de amanhã

Pode resgatar as 246 ecobags que você ganhou de brinde até hoje e colocar uma no carro, uma na bolsa, uma no escritório e onde mais quiser.

A partir de amanhã, 25 de janeiro, os supermercados da Baixada Santista não distribuirão mais sacolas plásticas gratuitamente. Quem quiser vai ter que pagar. Ou então levar sua sacola ou carrinho para as compras.

A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco é uma parceria entre as prefeituras das 9 cidades (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém), a Associação Paulista de Supermercados (APAS) , as secretarias municipais de Meio Ambiente e também as associações varejistas e empresários da região.

A Baixada Santista consome, de acordo com levantamento da APAS, 114 milhões de sacolas descartáveis (425 toneladas) por mês. Em um ano, são 1,3 bilhão de sacos.

Só Santos é responsável por 24,7 milhões de sacolas descartáveis ao mês e 299 milhões no ano.

Descartadas de forma errada, as sacolas provocam o entupimento de bueiros, enchentes, poluição de rios e praias e causa a morte de animais marinhos, que ingerem os resíduos.

O assunto é bastante polêmico, pois tem gente que diz que o consumo é alto justamente por causa da baixa qualidade dos saquinhos ou que as sacolas são reaproveitadas como sacos de lixo.

Na minha opinião pessoal, acho que a eliminação das sacolas é importante, sim. Esses argumentos valem, mas o uso consciente das sacolas não acontece na prática. Todo mundo abusa na hora de pegar no caixa e elas arrebentam como saco de lixo, prejudicando o descarte dos resíduos.

Acho que vai ser que nem o cinto de segurança: as pessoas vão começar a adotar essa postura porque vai doer no bolso. E, assim, vira um costume que a gente nem pensa mais pra realizar.

Para quem quer praticidade, a Nath já mostrou aqui um achado legal, a bolsa dobrável que cabe na bolsa (Inception!).

O vídeo Vida de Saco tem realização do Instituto Querô e mostra pra onde vai a sacola que a gente, inconsequentemente, descarta por aí.