Texto porLudmilla Rossi
Santos

SESC Santos – Programação de setembro / 2012

Confira a programação de setembro de 2012 do SESC Santos.

01/09 (sábado)
CULTURA DIGITAL
multimídia
NAVEGAÇÃO LIVRE
De terça à sexta, das 15h às 21h. Finais de semana e feriados, das 13h às 18h. Agendamento por ordem de chegada, 15 minutos antes do período de navegação, que é de 30 minutos. É necessário apresentar cartão de matrícula atualizado. Nos horários programados para cursos o uso do espaço é exclusivo para os inscritos. Crianças de 07 a 10 anos somente acompanhadas de maior responsável. A partir de 10 anos. Internet Livre. Grátis.
De 22/01 a 30/12. Terça a sexta, das 15h às 21h; Finais de semana e feriado, das 13h às 18h.

PESQUISA NA WEB
Agendamento por ordem de chegada, no local. É necessário apresentar cartão de matrícula atualizado. Nos horários programados para cursos o uso do espaço é exclusivo para os inscritos. Crianças de 07 a 10 anos somente acompanhadas de maior responsável. A partir de 10 anos. Internet Livre. Grátis.
De 22/01 a 30/12. Terça a sexta, das 13h30 às 14h45.
Técnico Responsável Silvio

INFANTIL
oficinas
CONTRUÇÃO DE CORRUPIOS
Oficina de construção de corrupios, brinquedo originário das regiões norte e nordeste do Brasil. Indicado para crianças de 7 a 12 anos. Oficina Granito.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
01/09, 02/09. Sábado e domingo, das 15h às 17h.
Técnico Responsável Marise

FÉRIAS E TURISMO SOCIAL
passeios de um dia
MARIA FUMAÇA: DE CAMPINAS À JAGUARIÚNA (SP) – DIA 15/9
Saída de Santos. Duas horas de viagem na Maria fumaça(apenas ida) que liga a cidade de Campinas a Jaguariúna, uma viagem no tempo, conhecendo a história das antigas fazendas de café do século XIX. Visita ao Museu Ferroviário de Jaguariúna e à Feira de Artesanato. Almoço incluso. Visita à cidade de Pedreira, capital da porcelana. Valores na Central de Atendimento. Saída às 6h e chegada às 19h. Iinício das vendas em 07/08/2012.
De 07/08 a 07/09. Inscrições enquanto houver vagas.

02/09 (domingo)
CINEMA E VÍDEO

filmes
PLANO ABERTO
Produções cinematográficas desenvolvidas em diversos períodos e com opções estéticas e temáticas igualmente variadas, evidenciando a potencialidade criativa dos realizadores da sétima arte.

A Fita Branca
Direção: Michael Hanek | Alemanha/Austria/França/Itália, 2009 | 145min. Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, estranhos eventos perturbam a pacata rotina uma pequena cidade na Alemanha. Gradualmente, estes incidentes isolados tomam a forma de um sinistro ritual de punição, deixando a população em pânico. Sala 02.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
02/09. Domingo, às 11h e às 16h.
Técnico Responsável Silvio

04/09 (terça)
COPA SESC DO COMÉRCIO E SERVIÇOS 2012
Evento reúne funcionários de empresas do Comércio e Serviços para participação em diversas modalidades e busca valorizar a prática de esporte e o associativismo como forma de lazer e promoção de saúde.

ESPORTES
COPA SESC DO COMÉRCIO E SERVIÇOS 2012
torneios e campeonatos
INSCRIÇÕES ABERTAS COPA SESC
Evento que reúne funcionários de empresas do comércio de bens, serviços e turismo para participação em diversas modalidades esportivas. Período: Outubro / Novembro Inscrições: 04 a 16 de Setembro 2012 Somente para trabalhador do comércio de bens,serviços e turismo matriculados no SESC, acima de 18 anos. Setor de Esportes Informações: 13 3278-9828 / 3278-9805. [email protected]
De 04/09 a 16/09. Terça a sexta, das 09h30 às 21h; Sábado e domingo, das 10h às 18h.
Técnico Responsável Junior

FÉRIAS E TURISMO SOCIAL
CAXAMBU COM SÃO TOMÉ DA LETRAS (MG) – DE 26 A 28/10
Caxambu, localizada na Serra da Mantiqueira, oferece a maior diversidade de águas minerais do planeta, além do clima de montanha, da tranquilidade e da simplicidade da região. Passeio pela cidade de Caxambu e Parque das Águas e São Tomé das Letras, com visitas à Gruta de São Tomé, Igrejas Matriz e do Rosário e visualização da Pirâmide e do Cruzeiro com abordagem dos aspectos históricos, científicos e ufológicos da cidade. Inclui hospedagem no Hotel União com pensão completa. Vendas na Central de Atendimento a partir do dia 04/9.
De 04/09 a 19/10. Inscrições enquanto houver vagas.
Técnico Responsável Cido

05/09 (quarta)
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
De 5 a 15 de setembro.

Um panorama da produção contemporânea das artes cênicas e contato com seus principais criadores e realizadores.
Países participantes: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.

Em 11 dias, 42 produções, entre espetáculos, intervenções, instalações e performances, sendo 25 delas internacionais e 17 brasileiras, além de atividades complementares, como exposições, encontros e debates, oficinas, lançamentos e mostra de vídeo. Apresentam-se no SESC e em teatros, praças e ruas da cidade de Santos.
Parte da programação também circula pelas cidades de Praia Grande, Bertioga, Cubatão, Guarujá e São Vicente.

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

ECLIPSE
Cinco pessoas aguardam o final de um eclipse solar. Elas estão encerradas num espaço. Enquanto isso, discutem sobre a existência e a condição humana perpassando os contos e a filosofia do escritor russo Anton Tchékhov (1860-1904) em relação à vida e à arte. À medida que a espera se torna longa, o confronto dessas visões de mundo desencadeia uma série de situações absurdas.

As etapas de ensaio e treinamento de corpo e voz foram realizados em Belo Horizonte, com o encenador russo vindo para cá, e em Berlim, com os atores indo para lá. Cenário, figurinos, luz e sonoplastia são inspirados pelo suprematismo, a linguagem estética da vanguarda russa criada por volta de 1913 pelo artista Kazimir Malevich (1878-1935), que defendia uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica.
O espectador que tenha encontrado o Grupo Galpão em algum momento dos seus 30 anos de história vai se deparar aqui com uma criação surpreendente em relação à maioria de seus espetáculos ancorados na pesquisa da cultura popular e de adaptações de clássicos (a obra-prima Romeu e Julieta, dirigida por Gabriel Villela, é emblemática e também está no MIRADA). Eclipse surgiu do encontro com o diretor russo Jurij Alschitz, de 65 anos, que trouxe a base do treinamento de atores do AKT-ZENT International Theatre Centre, coordenado por ele em Berlim, onde está radicado. Com a leitura de peças e de cerca de 150 contos de Tchékhov, foram pinçadas referências e reflexões sobre temas que continuam a fazer parte do homem de hoje, como caos, fé, felicidade e talento. É como se o próprio Galpão mergulhasse no autoconhecimento, pois a peça integra o díptico Viagem a Tchékhov, em que a outra metade do elenco está a bordo do drama Tio Vânia – Aos que Vierem Depois de Nós, com direção de Yara de Novaes. As peças estrearam no ano passado e devem impregnar profundamente a prática e o pensamento do Galpão doravante.(90 min.) Teatro SESC Santos.
Direção, dramaturgia, cenografia, figurinos e treinamento: Jurij Alschitz.
Com: Chico Pelúcio, Inês Peixoto, Julio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones.
Patrocínio: Petrobras.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
05/09, 06/09. Quarta e quinta, 21h.

exposições
ANTUNES FILHO, POETA DA CENA
A exposição apresenta 64 fotos dos espetáculos do CPT/SESC (Centro de Pesquisa Teatral) contidas no livro Antunes Filho, Poeta da Cena, de Emidio Luisi e Sebastião Milaré, lançado pela Edições SESC. Emidio Luisi nasceu na Itália e veio para o Brasil com sete anos, onde iniciou a carreira de fotógrafo, em meados da década de 1970.
Dedicando-se à fotografia de palco há mais de três décadas, publicou os livros de fotografia Ballet Stagium 35 anos e Kazuo Ohno. Os 239 instantâneos produzidos pelo fotográfo reúnem imagens do espetáculo Macunaíma (1978), retratos do diretor e cenas dos bastidores de ensaios e montagens. Durante o período da exposição, os visitantes poderão testemunhar a teatralidade vibrante que emana dos corpos dos atores. Mezanino SESC.
Fotógrafo: Emidio Luisi.
Livre para todos os públicos
Grátis.
De 05/09 a 30/09. Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

CRESCIMENTOS ARTIFICIAIS
O artista mexicano questiona com sarcasmo e ironia os paradoxos da simplicidade e da complexidade, dando vida a objetos obsoletos. Na instalação intitulada Crescimentos Artificiais, Puig reanima visualmente fragmentos de antigas cadeiras da Escola Normal de Guanajuato, fazendo-as brotarem do chão, em uma ação improvável. A instalação, inicialmente inserida no contexto de uma instituição dedicada à formação de professores, e no sistema ao qual ela está inserida, com seus conflitos e impactos na vida econômica, política e social, traça um comentário sobre a educação, questionando a instituição e os artifícios para a produção de conhecimento. Portaria Social SESC.
Artista: Ivan Puig.
Livre para todos os públicos
Grátis.
De 05/09 a 15/09. Terça a sexta, das 10h às 22h. Sábado, domingo, segunda e feriado, das 10h às 19h.

especial
#SIMBYOSIS
As copas de árvores à beira do lago, do cais, na praça, no vão entre prédios, enfim, são múltiplas as paisagens que ganham outras “peles” por meio das silhuetas dos rostos, dos corpos demasiados humanos nas imagens digitais videográficas ou fotográficas projetadas nesta obra afeita à instalação e à intervenção em espaços públicos, modalidades comuns às artes visuais contemporâneas e das quais as artes cênicas também se apropriam de quando em quando.
Da relação entre tecnologia e arte, abre-se o portal da natureza simbolizada por dois seres ou espécies. Simbiose é a associação entre instâncias que harmonizam seus elementos para que ambas saiam bem nutridas uma da outra. A síntese poética, no caso, vai além da mera utilização da folhagem ou do reflexo na água como anteparos. Em ações noturnas que demandam estrutura de luz potente, as figuras, geralmente amazônicas, dialogam com o volume da árvore conforme seu entorno no local da cidade. É como se corpo/imagem se adequasse ao espaço ao qual é destinado, compondo um só organismo. Sob o prisma de folhas e galhos, por exemplo, a imagem de um homem em posição fetal pode fazer com que uma árvore se converta em ventre.
Nascida em Belém (PA), onde vive, a artista Roberta Carvalho aninha linguagens em processo de hibridismo: vai da fotografia ao vídeo, passa pelo mapping (técnica de mapear a superfície onde é projetada) e retorna à fotografia como registro desse percurso. O resultado são esculturas que têm lá sua tridimensionalidade, como atesta uma espectadora de Lorena (SP), emocionada, ao se deparar recentemente com uma árvore “piscando” para ela: “Eu sabia que elas tinham olhos e nos observavam, elas nos veem”. O contato é a chave desse trabalho embrionário da floresta, nortista-universal, em circulação pelo país desde 2008. Propõe, em suma, que a arte afete a vida das pessoas e seja afetada por elas.Ponto de Encontro SESC.
Artista: Roberta Carvalho.
Livre para todos os públicos
Grátis.
De 05/09 a 15/09. Todos os dias, a partir das 19h.

RODRIGUIANAS
Inspirada nas noivas espectrais, sedutoras e por vezes patéticas que deambulam pelas 17 peças de Nelson Rodrigues, a intervenção em espaço público reúne criadores da cena teatral santista que intentam quebrar o monopólio da realidade estabelecida para propor a escolha do que é real. No território urbano de hoje, onde o pós-modernismo está associado à decadência das grandes ideias, valores e instituições sociais, surgem situações, olhares sobre a obra de um gênio obsessivo, tarado, libertário, reacionário, polêmico, pornográfico. São apresentadas loucas vítimas que insistem no direito à singularidade, à interioridade. Noivas que sonham e carregam suas tragédias para que a fantasia possa explodir na cidade sob a forma de imagens consideradas gratificantes, fomentando o delírio como linguagem. E noivos também vestidos a caráter como figuras de Nelson Rodrigues.

O objetivo não é a articulação de uma totalidade de sentidos, mas a articulação de afetos feita de encontros voláteis, fugidios, com a vida. Não há prejulgamento das ações criadas nesse encontro entre diferentes tipos de moralidade: a da direção, a dos atores e a do público. A ideia é forjar um espaço de hospitalidade, de acolhimento das diferenças, das alteridades.
Essa homenagem ao pernambucano-fluminense Nelson Rodrigues, cujo centenário de nascimento é lembrado em 2012, tem sua razão de ser na rede de pelo menos 19 coletivos e escolas de Cubatão, Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Santos. Quem articula essa teia de dezenas de artistas em torno do dramaturgo que participou da valorização dos temas marginais e revelou o que era silenciado no discurso da moralidade é a atriz e diretora Maria Tornatore, com quase de 40 anos de militância artística na região. Diversos locais da cidade de Santos.
Direção: Maria Tornatore.
Criação: Enlace Coletivo de Artes.
Livre para todos os públicos
Grátis.
05/09, 08/09, 11/09, 15/09. Quarta, sábados e terça, às 11h e às 15h.

especial
B.A.R.R.A. {ESPANHA}
A palavra e sigla do título em espanhol quer dizer balcão ou, por impulso artístico, Bar Automatizado Rústico Realmente Auténtico (B.A.R.R.A.). Nessa escultura em movimento, que possui traços humanos, uma criança evolui a adulto, vira barman e aciona uma série de dispositivos para servir aos espectadores. Cor da pele, religião, sexo, cultura ou nível econômico, tudo isso soa indiferente a esse homem. Ele sofre de uma enfermidade que o isola da sociedade e o obriga a viver numa bolha. Daí o engenho para compartilhar problemas, angústias e alegrias com pessoas em vários cantos do mundo.
A insólita engenhoca é feita com materiais como ferro, cobre, resina e fibra de vidro. Como se fosse um jogo lúdico a um só tempo rústico e sofisticado, a máquina lembra um brinquedo de parque de diversões com suas luzinhas.
A companhia Antigua y Barbuda foi criada em 2002 pelos construtores de máquinas cênicas Jordà Ferré e Oscar de Paz, idealizadores de B.A.R.R.A. (2007) e O Circo das Penas (2010), ambos neste MIRADA. Eles concebem projetos afeitos a diferentes áreas, como as artes plásticas e o teatro. Já colaboraram com os compatriotas do La Fura dels Baus e o francês Royal de Luxe.Para as apresentações, retire ingresso 1h antes.Convivência SESC.
Ideia original: Jordà Ferré e Oscar de Paz.
Direção artística: Jomi Oligor e Marc Ménager.
Com: Oscar de Paz, Jordà Ferré e Carles Figols.
Coprodução: Festival Trapezi-Reus, Festival Trapezi-Vilanova, Festival Panorama, Fira de Teatre al Carrer Tàrrega, Festival Excentrique, Norfolk & Norwich Festival e L’Usine.
Colaboração: Generalitat de Catalunya, Institut Català de les Indústries Culturals.
Visitação: de 5 a 15/9. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábado, domingo, segunda e feriado, das 10h às 18h30.
Não recomendado para menores de 14 anos
Grátis.
05/09, 08/09, 11/09, 14/09, 15/09. Quarta, às 23h. Sábados e terça, às 19h e às 23h.Sexta, às 19h.
Técnico Responsável


06/09 (quinta)
TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

AR FRIO (AIRE FRÍO) {CUBA}
“No pasa nada y pasa todo…”, diz a filha Luz Marina lá pela metade da peça, a costurar não só vestidos para fora, garantindo o sustento da casa, mas ainda os conflitos que pipocam na família Romaguera, moradora em Havana. A narrativa compreende um arco de 18 anos, entre 1940 e 1958. As relações entre os irmãos, a vida conjugal dos pais, o calor e a falta de dinheiro para comprar um ventilador são alguns dos tópicos dessa história microcósmica que mantém sua atualidade em relação aos sonhos, às tensões e às ilusões do povo cubano, retratando a sociedade de consumo num país subdesenvolvido às vésperas da revolução socialista.
Na primeira montagem da peça, em 1962, a crítica a alinhou ao teatro do absurdo. Virgílio Piñera (1912-1979), autor do texto, não concordava totalmente. Dizia injetar nessa exposição realista algo da sua própria família, de modo que as situações aparentemente absurdas convertiam seus personagens em pessoas plausíveis, extraindo poesia cênica do cotidiano doméstico.
“Uma peça sem argumento, sem tema, sem trama e sem desenlace.” Era assim que Piñera definia Ar Frio. O Brasil tem a chance de entrar em contato com a obra do também poeta e contista expoente da dramaturgia cubana. E justo no ano em que se comemora o centenário de seu nascimento. A direção é de Carlos Celdrán, cofundador do grupo Argos Teatro, há 15 anos. (130 min). Teatro Guarany.
Texto: Virgílio Piñera.
Direção: Carlos Celdrán.
Com: Alexander Díaz, Edith Obregón, José Luis Hidalgo, Pancho García, Rachel Pastor, Verónica Díaz, Waldo Franco e Yuliet Cruz.
Participação especial: Michaelis Cué.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 18h.

HISTÓRIAS DE FAMÍLIA
Em cena, o universo da infância e da violência no contexto da guerra que assolou a região dos Balcãs nos anos 1990. Nas ruínas da Iugoslávia, quatro personagens brincam de família, reproduzindo o comportamento delirante de adultos desorientados. Pouco a pouco, revela-se a lógica do conflito, criado e mantido pelo poder político, que se manifesta em todos os níveis da sociedade. A violência da brincadeira substitui aquela que é real nos combates. Nesse ritual, à imagem do clima político, a tensão entre todos é extrema. Uma terrível paródia familiar que apresenta a guerra por meio do lúdico e do derrisório e nos faz ver o teatro como o lugar onde os adultos continuam a fazer aquilo que fazem as crianças: produzir jogo.
Histórias de Família estreou em junho deste ano, e compõe a última parte da Trilogia da Guerra, projeto da Amok que inclui os espetáculos O Dragão (2008) e Kabul (2010), um percurso artístico sobre o tema dos conflitos bélicos.
Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, francês radicado no Brasil há 18 anos, o grupo Amok Teatro foi fundado em 1998. Sediado no Rio de Janeiro, dedica-se à pesquisa contínua do trabalho do ator e das possibilidades de encenação. Seus espetáculos tratam de temas contemporâneos ao mesmo tempo que afirmam a cena como um espaço cerimonial. Além das criações, o grupo desenvolve atividades pedagógicas. A dramaturga sérvia Biljana Srbljanovic, de 41 anos, ficou conhecida em meados dos anos 1990. Ela se opôs firmemente ao regime ditatorial do então presidente Slobodan Milosevic, com uma coragem manifestada não somente em seus escritos, mas também em sua recusa em deixar Belgrado durante os bombardeios da Otan, em 1999, contra a limpeza étnica da maioria da população albanesa. Em 2001, o alemão Thomas Ostermeier encenou seu texto Supermercado no Festival de Viena. (90 min.) Casa da Frontaria Azulejada.
Texto: Biljana Srbljanovic.
Direção e adaptação: Ana Teixeira e Stephane Brodt.
Elenco: Bruce Araujo, Christiane Góis, Rosana Barros e Stephane Brodt.
Patrocínio: Petrobras.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 21h.

INCÊNDIOS (INCENDIOS) {MÉXICO}
Nawal acaba de morrer. Ela deixa pedidos inquietantes em seu testamento. O corpo deverá ser enterrado nu, com o rosto voltado para o chão. Não haverá menção a seu nome sobre o caixão, pois ela se foi deixando promessas sem cumprir. Dois dos filhos assistem à leitura do testamento da mãe, de quem eles não tinham notícias havia cinco anos. Julia y Simón são gêmeos e tomam conhecimento do último desejo dela: eles devem entregar duas cartas, uma para o pai, que até então pensavam estar morto, e outra destinada a um terceiro irmão, de quem tampouco sabiam da existência. É assim que a dupla empreende uma odisseia que os levará a cruzar várias paisagens e personagens, conduzidos do presente ao passado e da violência do mundo ao incêndio da alma.
A história de Wajdi Mouawad foi adaptada ao cinema em 2010, com o mesmo título, pelo cineasta canadense Denis Villeneuve, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro no ano passado. O espetáculo de 2009 foi apresentado em abril deste ano no Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá.
Os primeiros integrantes da Compañía Tapioca Inn são estudantes de teatro da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam). Eles estão juntos desde 2001 e formalizaram o grupo dois anos depois. Dirigida por Hugo Arrevillaga Serrano, também egresso do Centro Universitario de Teatro da Unam, a peça Incêndios foi escrita pelo libanês com nacionalidade franco-canadense Wajdi Mouawad, de 43 anos, com residência em Quebec. Esta é a segunda parte da tetralogia La Sangre de las Promesas.(180 min). Galpão Coliseu.
Texto:Wajdi Mouawad.
Direção: Hugo Arrevillaga Serrano Com: Alejandra Chacón, Concepción Márquez, Guillermo Villegas, Javier Oliván, Jorge León, Karina Gidi, Pedro Mira e Rebeca Trejo.
Apoio: INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 20h.

LAMARTINE BABO
O núcleo artístico, que é sinônimo de Antunes Filho, um dos mestres da arte do teatro no Brasil, dessa vez o traz não no posto de diretor, mas de dramaturgo, autor do roteiro inspirado na vida e na obra do compositor carioca que dá nome ao espetáculo, um dos bambas da música popular brasileira. No enredo, um conjunto ensaia as inesquecíveis canções de Lamartine Babo, até que adentra o espaço um misterioso homem vestido de terno preto, presença formal de palavras idem, e acompanhado de sua sobrinha. Intercalando o ambiente de um sarau em meio a diálogos pontuais, o espetáculo se permite alguns quadros musicais que lembram canções famosas do homenageado, como Grau Dez, Jou Jou Balangandans, Marchinha do Grande Galo e Aeiou, esta uma parceria com Noel Rosa. A história envolve outras figuras, como uma diva que chega atrasada, outras cantoras e um maestro.
Lamartine Babo (1904-1963) compôs canções de vários gêneros, mas foi com as marchinhas carnavalescas, a começar pela clássica Se teu Cabelo Não Nega, que se tornou um nome conhecido. Em suas músicas predominam o humor refinado e a irreverência.
Quem assina a direção é Emerson Danesi, ator e braço direito de Antunes no Centro de Pesquisa Teatral, o lendário CPT, que está completando 30 anos em 2012 e é mantido pelo SESC/SP. A montagem estreou em 2009 justo no espaço do CPT, no Sesc Consolação, na capital, onde são realizados cursos e treinamentos de ator e de dramaturgia, entre outras áreas. Já o Grupo de Teatro Macunaíma, onde são produzidas as criações de Antunes Filho, nasceu com a estreia do espetáculo Macunaíma, em 1978, com o qual ele e os atores viajaram pelo Brasil e pelo mundo.>(60min.). Auditório SESC Santos.
Texto: Antunes Filho.
Direção: Emerson Danesi.
Direção musical: Fernanda Maia.
Com: Adriano Bolshi, André Araújo, Flávia Strongolli, Ivo Leme, Leonardo Santiago, Marcos de Andrade, Natalie Pascoal, Patrícia Rita, Ricardo Venturin, Rodrigo Mercadante e Sady Medeiros.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 19h.

RETÁBULO
Adaptação do conto Retábulo de Santa Joana Carolina, do escritor pernambucano Osman Lins (1924- 1978). Presente no livro Nove, Novena (1966), a obra fez dele um dos expoentes da ficção brasileira contemporânea. A narrativa é dividida em doze mistérios que recobrem – em ordem cronológica, desde o nascimento até sua morte e enterro – a vida de uma humilde professora primária da roça, do longínquo mundo rural do Nordeste. Ela é explorada pelos senhores de terra por onde passa. O texto mostra seus sofrimentos de mulher simples do povo por meio de vários eus-narradores. É uma história que fala de força, amor e determinação. Não de uma heroína, porque não precisamos de heróis, como escreveu a então viúva do romancista, Julieta de Godoy Ladeira, “mas de uma criatura e de um criador que souberam porque vieram a este mundo”.
A linguagem ousada do conto e o eu multifacetado, fazem referência às figuras pintadas ou talhadas, geralmente em madeira ou mármore, para ornamentar altares, que aludem à uma história em série. Os 12 mistérios de Joana Carolina são encenados pelo Piollin Grupo de Teatro, da Paraíba, em atividade há 35 anos. A encenação dialoga com as proposituras narrativas osmanianas para tentar instaurar uma cena também rigorosa, apoiada simultaneamente na poesia da palavra e no corpo em ação. A espacialidade da sala é ocupada pelos atores e pelo público sem mediações. Simultaneidade e sobreposição de espaço e tempo ampliam, como num prisma, as possibilidades de leitura da encenação.
É a chance de o núcleo, integrado pelo ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos, dar um salto em relação à obra de 1992 Vau da Sarapalha, marco dos 35 anos de atividade, que apresentou uma transposição do conto do mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967). Essa peça projetou o núcleo de João Pessoa, formado pelos atores remanescentes Everaldo Pontes, Nanego Lira, Servilio de Holanda e Soia Lira, entre outros. (65 min). Ginásio Sesc Santos.
Texto: Osman Lins
Dramaturgia: Luiz Carlos Vasconcelos, Márcio Marciano e Piollin Grupo de Teatro.
Direção: Luiz Carlos Vasconcelos.
Com: Everaldo Pontes, Ingrid Tigueiro, Luana Lima, Nanego Lira, Servilio de Holanda, Soia Lira e Suzy Lopes.
Patrocínio: Petrobras.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 23h.

UMA VEZ MAIS, POR FAVOR (UNA VEZ MÁS, POR FAVOR) {MÉXICO}
Num misto de nostalgia, melancolia e superação humanista, um narrador quarentão evoca suas memórias para desfrutar mais uma vez de sua mãe, ajustar contas com o passado e presenteá-la, por meio da ficção do teatro, com uma morte como ela desejaria. O filho desata as lembranças utilizando objetos e canções que remetem à convivência com a figura materna que lhe cobrava casamento, filhos, e se recusava a perceber que os desejos do rapaz iam em outra direção: a homossexualidade. É um jogo de indiferenças, de silêncios e frases incompletas, de humor e ironia.
Tremblay escreveu a peça no final dos anos 1990 – a versão mexicana estreou em abril deste ano –, após a morte de sua mãe. O diálogo é uma carta aberta sobre tudo aquilo que não foi possível dizer a ela em vida.
O canadense Michel Tremblay, de 70 anos, pertence à primeira geração de autores que escreve com orgulho à maneira francófona da língua falada em Quebec. Angelina Peláez e Arturo Beristáin são atores com mais de quatro décadas de experiência no palco, no cinema e na televisão. O diretor Mario Espinosa inclui passagens pela Alemanha e Inglaterra em sua formação, também encena óperas e tem experiência como gestor cultural em seu país. A Compañía Nacional de Teatro foi criada em 1977 para apostar na manutenção de repertório, tendo sido reestruturada há quatro anos pelo diretor artístico Luis de Tavira.(90 min). Teatro Coliseu.
Texto: Michel Tremblay.
Direção: Mario Espinosa.
Com: Angelina Peláez e Arturo Beristain.
Apoio: INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
06/09, 07/09. Quinta e sexta, 21h30.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

O México no Contexto da Cena Latino-Americana
O teatro mexicano no panorama atual da produção cênica do continente.
Com Juan Meliá (Coordenador Nacional de Teatro do Instituto Nacional de Bellas Artes – Conselho Nacional para a Cultura e as Artes – México), Vivian Martínez Tabares (editora da Revista Conjunto do Departamento de Teatro da Casa de las Américas – Cuba) e Mario A. Rojas (professor emérito da Catholic University of America – EUA). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
06/09. Quinta, às 11h.

lançamento
ANTUNES FILHO, POETA DA CENA
Encontro do diretor Antunes Filho com os autores Emidio Luisi e Sebastião Milaré.

Um dos mais prestigiados encenadores no panorama internacional, Antunes Filho criou espetáculos que veiculam todo um pensamento sobre o teatro contemporâneo e refletem uma metodologia que envolve os intérpretes no estudo da estética, da filosofia, das fontes teóricas e dos documentos históricos associados ao tema encenado. Esta publicação acompanha a trajetória do diretor com base em amplo material fotográfico realizado por Emidio Luisi e textos de Sebastião Milaré, elaborados com uma perspectiva histórica e biográfica. Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
06/09. Quinta, às 17h30.

PONTO DE ENCONTRO
Bar-Restaurante em que você poderá encontrar amigos, artistas e convidados do Festival para um bate-papo descontraído. Shows e DJs criarão uma atmosfera ideal para a celebração e a troca de impressões sobre o MIRADA. Comedoria SESC.
Proibido para menores de 18 anos
Grátis.
De 06/09 a 15/09. Todos os dias a partir das 20h.

oficinas
POÉTICAS TEATRAIS CONTEMPORÂNEAS
A noção de teatralidade a partir de dispositivos do teatro contemporâneo e da compreensão da filosofia da arte teatral.
Com Alberto Villarreal (dramaturgo, encenador e pesquisador – México). Atividade dirigida à classe artística da Baixada Santista. 20 vagas. Inscrições de 16 a 30/8 pelo telefone 13 3278-9819 ou pelo e-mail: [email protected] | Carga horária: 36h. C.A.I.S. Vila Mathias.
Livre para todos os públicos
Grátis.
De 06/09 a 15/09. Quinta a sábado, das 9h às 13h (exceto dia 12).
Técnico Responsável


07/09 (sexta)

MÚSICA
música erudita
OSESP ITINERANTE 2012
A Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em co-realização com o SESC SP. A proposta consiste em levar ao público paulista uma série de atividades musicais inteiramente gratuitas que incluem concertos sinfônicos ao ar livre, oficinas com os músicos da OSESP, cursos de história da música com professores especializados e diversos concertos de música de câmara e coral.

Concerto Coro da OSESP
Apresentações: Dia 07/09 na Bolsa do Café (Rua XV de Novembro, 95 – Centro, Santos). Dia 09/09 no Teatro Municipal Raul Cortêz (Avenida São Paulo, 3465 – Centro, Mongaguá).
Livre para todos os públicos
Grátis.
07/09, 09/09. Sexta, às 18h; Domingo, às 19h30.
Técnico Responsável Alexandra

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

ATO CULTURAL (ACTO CULTURAL) {VENEZUELA}
Nos anos 1920, uma instituição de fomento à arte, à ciência e à indústria celebra seu cinquentenário com a montagem do drama histórico Colón Cristóbal, el Genovés Alucinado (referência a Colombo). Quem a representa são os seis membros da diretoria da Sociedad Luis Pasteur. Eles vão se descobrindo aos poucos diante da plateia de San Rafael de Ejido, lugarejo imaginário que assentaria em qualquer recanto latino. E trazem à tona as vidas precárias, seus abandonos, anseios e misérias. Quanto mais defendem o colonizador, mais evidente se apresenta a autoconsciência da pequenez dessa gente refém do passado, do presente e de um futuro sufocantes.
Héctor Manrique dirigiu esse texto há 36 anos, com o Nuevo Grupo, retomando em 2011 “a universalidade do fracasso”, como diria o dramaturgo José Ignacio Cabrujas (de quem o Folias d’Arte montou em São Paulo El Día que me Quieras). Agora volta a apresentá-lo com o Grupo Actoral 80, cofundado pelo diretor Juan Carlos Gené, há 32 anos.
A obra de Cabrujas (1937-1995) foi alçada a clássico da dramaturgia contemporânea da Venezuela. As peças do autor são caracterizadas por uma aguda e singular interpretação da realidade e procuram entender sua terra, aqueles que a habitam e sua trajetória no tempo. Quando Ato Cultural veio a público, em 1976, o país estava tomado pela euforia da nacionalização do petróleo e do ferro.(120 min | 10 min de intervalo). C.A.I.S. Vila Mathias.
Texto: José Ignacio Cabrujas.
Direção: Héctor Manrique.
Com: Daniel Rodríguez, Héctor Manrique, Juan Vicente Pérez, Melissa Wolf, Samantha Castillo e Scheherazade Quiroga.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
07/09, 08/09. Sexta e sábado, 22h.

FELINDA
Conta a história de uma mulher, nem feia nem linda, que se deixa encantar pelo picadeiro e planeja fugir com o circo assim que ele baixar a lona em sua cidade. No entanto, ela não é artista e tampouco consegue entrar para a trupe. Certo dia, a moça arruma as malas, mas não consegue chegar a tempo. Todos já partiram. No espaço vazio deixado por aquele universo que a toca tanto, ela começa a sonhar. E eis que o circo reaparece evocado por meio de suas lembranças. Palhaços brincalhões, uma tímida bailarina, uma banda estabanada, a mula sem cabeça e o boi Soberano preenchem a memória da protagonista com emoção, trapalhadas e alegrias circenses.
Em Felinda, a Carroça mostra o amadurecimento artístico dos filhos, que agora também contam e criam suas histórias engraçadas e singelas. A força motriz continua sendo a memória. Os descendentes dão continuidade ao caminho trilhado por seus pais.
A Companhia Carroça de Mamulengos é uma trupe formada por uma família de brincantes, atores, músicos, bonequeiros, contadores de histórias e palhaços que há 35 anos viaja o Brasil apresentando a sua arte. Originalmente formada por mãe, pai e filhos (hoje eles são oito), a companhia compartilha a cena com dois músicos integrados desde 2005. (70 min).
Atores brincantes: Francisco Gomide, Isabel e Luzia Gomide, João Gomide, Maria Gomide, Pedro e Mateus Gomide e Schirley França.
Músicos em cena: Ana Rosa Guedes e Beto Lemos.
Concepção artística: Companhia Carroça de Mamulengos.
Direção: Alessandra Vannucci e Companhia Carroça de Mamulengos.
Roteiro: Companhia Carroça de Mamulengos e Rosyane Trotta.
Dramaturgia: Alessandra Vannucci e Companhia Carroça de Mamulengos Rosyane Trotta.
Patrocínio: Petrobras.
Dia 7/9 – Fonte do Sapo – Santos
Dia 8/9 – Novo Parque Anilinas – Cubatão.
Livre para todos os públicos
Grátis.
07/09, 08/09. Sexta e sábado, 16h.

MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS (MADRE CORAJE Y SUS HIJOS) {COSTA RICA}
O clássico de Brecht se passa no século XVII, durante uma guerra envolvendo Polônia e Alemanha. A protagonista percorre a fronteira entre os dois países vendendo seus produtos numa carroça, a um só tempo casa e transporte onde leva seus três filhos. A habilidade da mulher para os negócios, contornando argumentos dos dois lados, tanto de católicos como protestantes, não desarma as armadilhas que o destino lhe prega ou ela mesmo vai cavando para si: a prole lhe é subtraída, um a um, no transcorrer dessa narrativa de perdas e danos.
Os figurinos militares estão mais próximos da Segunda Guerra Mundial do que da “guerra santa” de mais de três séculos atrás. Já o espaço cênico dialoga com recursos contemporâneos. As ações acontecem na semiarena, com alguns dos 16 atores equilibrando-se sobre suas bordas. O papel-título é da atriz Ana Clara Carranza. A apresentação inclui números musicais cantados e tocados ao vivo. Em certos momentos, são projetadas imagens em preto e branco de conflitos bélicos ou figurações abstratas.
A Compañía Nacional de Teatro (CNT) foi constituída em 1971, por meio de decreto do governo da Costa Rica, mas seu primeiro diretor, Esteban Polls, já sonhava com ela havia três anos, quando realizava temporadas ao ar livre. O elenco estável, primeiro composto de estrangeiro e depois costarriquenhos, marcou a transição para a modernidade. A atriz Eugenia Chaverri, com larga experiência na produção atual do país, foi convidada a assinar a montagem que marcou, em 2011, os 40 anos da CNT. (120 min).Teatro Municipal Brás Cubas.
Texto: Bertolt Brecht.
Direção: Eugenia Chaverri.
Com: Alonso Venegas, Amadeo Cordero, Ana Clara Carranza, Andy Gamboa, Carlos Alvarado, Daniel Marenco, Eduardo Carrillo, Erick Cordoba, Fernando Egea Actor, Gerardo Arce, Jose Manuel Elizondo, Luis Diego Ureña, Luis Fernando Gomez, Maria Fernada Campos, Miriam Calderón e Natalia Arias.
Apoio: Ministerio de Cultura y Juventud, Teatro Popular Melico Salazar e Compañia Nacional de Teatro Costa Rica.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
07/09, 08/09. Sexta e sábado, 19h.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

O Intérprete no Teatro Mexicano Contemporâneo
Os artistas criadores e as questões da identidade nacional e da construção de novas formas de atuação.
Com Karina Gidi (Cia. Tapioca Inn – México), Mario Espinosa (Cia. Nacional de Teatro – México) e Mauricio Garcia Lozano (Teatro Del Farfullero – México). Mediação de Samir Yazbek (Cia. Teatral Arnesto nos Convidou – Brasil). Arena SESC .
Livre para todos os públicos
Grátis.
07/09. Sexta, às 11h.

O CIRCO DAS PENAS (EL CIRCO DE LAS PENAS) {ESPANHA}
Misto de instalação e drama, o espetáculo é narrado por meio de máquinas que mostram como a alma se expressa por objetos autômatos. Existe um único habitante nesse universo: um construtor de artefatos, saudoso do olhar atento que se perdeu em relação à arte de forjá-los. A figura do inventor busca essa magia concebendo máquinas como esculturas, considerando suas memórias. Nessa espirituosa viagem, o espectador contempla como a experiência do homem comum pode se tornar extraordinária por meio de recursos multimídia e ambientação sonora. Entre as seis máquinas construídas pelo inventor, estão a de chorar, a da essência da música, a das recordações e a que mede o amor.
O homem que inspira essa história é o português João Siqueiro (1850-?), do qual se tem poucas informações biográficas. Filho de sapateiro, teve a mãe morta em criança e foi um adulto solitário e reservado. Mas seu legado técnico, artístico e filosófico é reconhecido pelos desenhos de suas máquinas, descobertos após sua morte. Siqueiro imaginava cada uma dessas esculturas provocando reações dos sentidos: ver, ouvir, cheirar, degustar e tatear. A memória unificaria todos os sentidos da pessoa e reconstruiria subjetividades do real. A companhia Antigua y Barbuda reconstrói alguns desses mecanismos em O Circo das Penas (2010). Seus fundadores, Jordà Ferré e Óscar de Paz, também trazem para o MIRADA o espetáculo B.A.R.R.A. (2007). Para as apresentações, retire ingresso 1h antes. Convivência SESC.
Ideia original: Jordà Ferré e Oscar de Paz.
Dramaturgia: Josep Pere Peyró.
Texto: João Siqueiro.
Sonoplastia: Pablo Rega.
Construção: Antigua y Barbuda.
Com: Carles Figols.
Colaboração: CAER – Centre d’Arts Escèniques Reus, IMAC Mataró, Festival Panorama d’Olot e ICIC – Institut Català de les Indústries Culturals.
Visitação: de 5 a 15/9. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábado, domingo, segunda e feriado, das 10h às 18h30.
Não recomendado para menores de 14 anos
Grátis.
07/09, 10/09, 13/09. Sexta, segunda e quinta, às 21h.
Técnico Responsável

08/09 (sábado)
TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

A CORTINA DA BABÁ
Baseado no conto Nurse Lugton’s Curtain, da inglesa Virginia Woolf (1882-1941), o espetáculo de teatro de sombras narra a história de uma criada que cochila enquanto costura uma grande cortina azul, bordada com figuras que representam animais e moradores de uma pequena aldeia. Os bichos do tecido ganham vida e bebem água num lago, assim como as pessoas, que saem de suas casas para se divertir. Todos são solidários entre si, humanos e animais, por saberem-se encantados por uma feiticeira, um gigante e uma ogra, que é a própria babá. Quando ela é despertada pelo voo de um inseto em torno da lâmpada que ilumina o seu trabalho, as imagens retornam ao tecido e a protagonista segue costurando.
Virginia Woolf escreveu esse conto para uma sobrinha. O texto foi encontrado em meio aos manuscritos do seu quarto romance, Mrs. Dalloway, publicado em 1925.
O Grupo Sobrevento tem 25 anos de dedicação à pesquisa, à teoria e à prática da animação de bonecos, formas e objetos, circulando por países de quatro continentes. Esta sua 18ª criação, de 2011, é a primeira experiência do núcleo com o teatro de sombras. O ponto de partida é a tradição chinesa assimilada em intercâmbio no Brasil com o chinês Liang Jun, diretor da Companhia de Arte Popular de Shaanxi. O espetáculo chega a uma ruptura com a técnica ortodoxa em prol de um estilo mais contemporâneo, por meio da utilização de diferentes suportes de projeção, materiais e fontes de luz, conforme a liberdade que a arte permite. (50 min). Teatro Guarany.
Texto: Virginia Woolf.
Direção: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas.
Atores-manipuladores: Agnaldo Souza/J.E.Tico, Anderson Gangla, Giuliana Pellegrini e Marcelo Paixão. Patrocínio: Petrobras.
Livre para todos os públicos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
08/09, 09/09. Sábado, 16h. Domingo, 11h.

HYSTERIA
Clara, Hercília, Maria Tourinho, M.J. e Nini são internas de um hospício carioca no final do século XIX. Mães, meninas, amantes, solteiras, sentimentais, brasileiras de “existência estreita e confinada”, elas falam de si para mulheres do século XXI. Nas dependências desse estabelecimento feminino, cinco personagens diagnosticadas como histéricas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição, na qual os valores burgueses buscavam adequar a mulher a um novo pacto social. Cenicamente, o espetáculo abdica do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação (é sempre apresentado no meio da tarde para aproveitar a luz natural). A opção é por um espaço não convencional, neste caso a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, construída pelos espanhóis em 1584, época em que Portugal e Brasil estavam sob domínio da Espanha.
A plateia é dividida por gêneros. A feminina senta junto às atrizes em um semicírculo feito de bancos de madeira que ocupam a maior parte do espaço cênico. As mulheres são convidadas a interagir com as atrizes. Já a ala masculina senta em cadeiras ou arquibancadas no entorno da cena.
Fenômeno de público e de crítica na produção paulistana da década passada, Hysteria (2001) é a primeira obra do grupo XIX de Teatro, formado naquele mesmo ano. O núcleo desenvolve pesquisa temática voltada para a história brasileira, pesquisa estética de exploração de prédios históricos como espaços cênicos e investigação sobre a participação ativa do público. Desde 2004, cumpre residência artística na tombada Vila Operária Maria Zélia, no bairro paulistano do Belém, onde gesta suas criações. (70 min.) Fortaleza da Barra – Acesso gratuito de barco das 14h às 14h45.
Criação, pesquisa de texto e figurinos: Grupo XIX de Teatro.
Elenco: Evelyn Klein, Janaina Leite, Juliana Sanches, Mara Helleno e Tatiana Caltabiano.
Direção:Luiz Fernando Marques.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
08/09, 09/09. Sábado e domingo, 15h.

O CANTIL
O Cantil (2008) surge de uma leitura bastante específica da peça A Exceção e a Regra, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898- 1956). Ao contrário da materialidade oral do texto, aqui a palavra é suprimida para que o gesto seja enfatizado e o trabalho dos atores “refuncionalizado” por meio de exercícios de demonstração e manipulação. Trata-se de uma viagem sem espaço nem tempo definidos. Dois homens seguem à procura de algo. Para o patrão, a viagem é urgente e aterradora; para o empregado, apenas objeto de seu ganha-pão. Entre os dois se estabelece uma relação nos extremos da desconfiança total e da pura subserviência, relação essa transfigurada pela ausência/presença do cantil (ferramenta de carpintaria semelhante à plaina). A encenação enfatiza a metáfora da manipulação, estendendo a relação entre os personagens para os atores por meio das figuras condensadas do boneco-narrador e do manipulador-narrador.
Uma citação do teatrólogo francês Patrice Pavis, na qual se percebe a derivação do nome do núcleo de Fortaleza, de fato dimensiona não só a proposição desse espetáculo, mas a plataforma de prática e pensamento dos seus criadores. “A maquinaria é envergonhadamente escondida no chamado teatro ‘ilusionista’, mas ela sempre se deixa detectar desde que nos debrucemos sobre o ‘segredo de fabricação’. Tal realidade de máquina é, por definição, alheia ao mundo fictício sugerido pela cena.”
O Teatro Máquina (antiga Ba-guá Companhia de Teatro) está em atividade desde 2003, convertendo-se num dos agrupamentos mais coerentes e proativos do teatro de pesquisa nordestino. A dramaturgia épica, já por si mesma fragmentada e cheia de rupturas radicais, tem sido seu principal foco de interesse. Essa pesquisa se dá com textos do próprio Brecht e de autores importantes para o teatro colaborativo do grupo. (40 min). Teatro SESC Santos.
Direção e dramaturgia: Fran Teixeira.
Com: Aline Silva, Ana Luiza Rios, Edivaldo Batista, Levy Mota, Loreta Dialla e Márcio Medeiros.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
08/09, 09/09. Sábado e domingo, 21h.

O LANÇADOR DE FOGUETES
Ruas, praças, parques ou algum local alternativo. O protagonista desta história procura um lugar ideal em que possa convergir o espaço físico e a energia do público, elementos essenciais à excelência de sua experiência dita científica. Em suma, o excêntrico personagem recorre a alguns princípios da física quântica (a física das possibilidades) para mostrar que o pensamento também é energia que se materializa.
Deslocando-se com destreza pelo espaço ao ar livre com seu triciclo recheado de elementos cênicos, o sujeito calcula os fenômenos físicos que podem interferir nessa jornada. Utiliza malabares circenses como o diabolô (modalidade também conhecida como uma evolução do ioiô) e inventa engenhocas astrológicas para medir as distâncias, calcular o vento e sentir as energias. Para tanto, o personagem está em busca de outros parceiros para a empreitada. Após computar todas as informações, em meio a uma trilha sonora empolgante e curiosa, finalmente lança seus foguetes no ar. Na ocasião, leva também o público a sorrir e se emocionar com as possibilidades de transformação.
A intervenção de rua O Lançador de Foguetes consta no repertório do Grupo de Teatro De Pernas pro Ar desde 2006, mas a formação do núcleo acontece em 1988, na cidade gaúcha de Canoas, onde foi criado. O ator e diretor Luciano Wieser é cofundador junto de Raquel Durigon, aqui sua assistente.
Em sua sede, batizada de INVENTÁRIO – Espaço Criativo, localizada no bairro Estância Velha, periferia da cidade, os participantes propõem a realização de oficinas, ensaios e teatro de calçada (apresentações abertas à comunidade). Técnicas circenses, formas animadas e música são algumas das fronteiras dissolvidas a favor dos experimentos de linguagens. O grupo constrói suas próprias cenografias, verdadeiras traquitanas, além de figurinos excêntricos e bonecos com mecanismos de manipulação únicos. Tudo em favor de novas possibilidades para se comunicar com o espaço urbano.(60 min).
Direção, atuação e cenografia: Luciano Wieser.
Figurinos, maquiagem e assistência de direção: Raquel Durigon.
Dia 8/9 – Instituto Arte no Dique – Santos.
Dia 9/9 – Parque Tupiniquins – Bertioga.
Livre para todos os públicos
Grátis.
08/09, 09/09. Sábado, 12h. Domingo, 11h.

ROMEU E JULIETA
Ao atualizar o sentido da mais conhecida história de amor da humanidade, a concepção de Gabriel Villela para o Galpão transpôs a tragédia dos dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira. Esse conceito sustenta todo o espetáculo, especialmente na figura do narrador, uma licença do próprio bardo em cena, a reger toda a ação com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro.
Os milhares de espectadores conformam uma espécie de estádio lotado em torno da perua Veraneio modelo 1974, de cor vinho, batizada Esmeralda e transformada em “palco” para as ações, entre elas a dos enamorados no balcão. O enredo permanece intacto: duas famílias que sempre se odiaram, os Capuleto e os Montéquio, não impedem a paixão de seus filhos, mas colaboram bastante para o desfecho trágico, aqui repleto de excertos de uma comicidade lírica, alusiva ao picadeiro: há muitas cenas com os atores equilibrando-se em pernas-de-pau.
A montagem da tragédia de Shakespeare foi um marco na carreira do grupo. O encontro com Gabriel Villela significou a ousadia de fazer um clássico na rua. Ao texto original, com tradução de Onestaldo de Pennaforte, juntam-se elementos da cultura popular brasileira e mineira, presente nas serestas e modinhas, nos adereços e figurinos que remetem ao interior profundo do Brasil.
Desde sua estreia na histórica cidade de Ouro Preto, Romeu e Julieta construiu uma carreira de sucesso de público e crítica, no país e no exterior. Em 2000, coroou sua trajetória com uma série de apresentações em Londres, no palco do Shakespeare’s Globe Theatre, onde recebeu uma consagradora acolhida do público inglês. A visita foi repetida em maio deste ano. (90 min). Emissário Submarino.
Texto: Willian Shakespeare.
Dramaturgia: Cacá Brandão.
Concepção e direção geral: Gabriel Villela.
Com: Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Rodolfo Vaz e Teuda Bara.
Patrocínio: Petrobras.
Livre para todos os públicos
Grátis.
08/09. Sábado, 16h.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

Brasil: Perspectivas Para O Teatro Do Século XXI
O teatro brasileiro da última década e as tendências para o futuro.
Com Marcio Abreu (Cia. Brasileira de Teatro – Brasil), Cibele Forjaz (Cia. Livre – Brasil), Roberto Alvim (Club Noir – Brasil), Luiz Carlos Vasconcelos (Piollin Grupo de Teatro – Brasil). Mediação de Danilo Santos de Miranda (Diretor Regional do SESC em São Paulo – Brasil). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
08/09. Sábado, às 11h.

lançamento
O TEATRO DE VICTOR GARCIA, A VIDA SEMPRE EM JOGO
Encontro do autor Jefferson Del Rios com Ligia Cortez
Diretor e cenógrafo teatral argentino, Victor Garcia (1934-1982) atuou no Brasil durante as décadas de 1960 e 1970, desempenhando um importante papel para o teatro brasileiro. Aqui montou algumas das principais encenações teatrais dessa época, como O Balcão, Cemitério de Automóveis, As Criadas e Yerma. Este livro apresenta a vida e a obra de Garcia, artista outsider e peregrino, genial e autodestrutivo, que sempre atuou nos limites entre a arte e a vida. O autor pesquisa sobre Victor Garcia desde 1995, tendo viajado a sua cidade natal, San Miguel, na Argentina, para coletar fatos e entrevistar parentes e amigos. Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
08/09. Sábado, às 17h30.
Técnico Responsável

INFANTIL
oficinas
AUTORETRATO
Fazendo uso de brincadeiras para auto-percepção exploraremos através do desenho a representação da própria imagem. Com educadores do Curumim. Para crianças de 7 a 12 anos. Oficina Granito.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
08/09, 09/09. Sábado e domingo, às 15h.
Técnico Responsável Marise

09/09 (domingo)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

HERODÍADES {PORTUGAL}
Segundo dos três monólogos que o escritor italiano Giovanni Testori (1923-1993) dedicou às figuras de Cleópatra, Herodíades e Virgem Maria, reunidos na trilogia Tre Lai (Três prantos), em alusão ao inferno, purgatório e paraíso. Os lamentos da personagem (ou seria voz?) podem ser lidos como uma intensa variação sobre a morte do profeta João Batista e do desejo recalcado de Herodíades – rainha e mãe de Salomé, a sacerdotisa que seduz o rei Herodes com a dança dos sete véus e lhe pede a cabeça do homem que pregou contra aquele casamento e também a rejeitou. O autor é radical na plenitude da linguagem, fazendo uso de expressão inventiva em versos. A peça reflete um ajuste de contas com a tradição de onde vinha e da qual nunca se afastou: o catolicismo.
Um dos dramas de Testori foi encenado pelo cineasta Luchino Visconti, L´Arialda, que também bebeu em seus romances para rodar a obra-prima Rocco e seus Irmãos.
O milanês Testori era ainda um poeta maldito. Cursou filosofia e publicou ensaios sobre a pintura lombarda dos séculos XV e XVI antes de elaborar relatos realistas e duros sobre a vida do subproletariado em bairros industrializados. Coube ao grupo Artistas Unidos e ao diretor Jorge Silva Melo revelar em Portugal, desde janeiro passado, essa obra provocadora. Com 17 anos de trajetória, o coletivo não perdeu o viço das dramaturgias desafiadoras nos temas e conteúdos rentes à contemporaneidade.(50 min). Auditório SESC Santos.
Texto: Giovanni Testori.
Direção: Jorge Silva Melo.
Com: Elmano Sancho.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
09/09, 10/09. Domingo e segunda, 19h.

O PEQUENO QUARTO AO FINAL DA ESCADA (LA PEQUEÑA HABITACIÓN AL FINAL DE LA ESCALERA) {MÉXICO}
Baseado em Barba Azul, conto de fadas escrito no século XVII pelo francês Charles Perrault, o espetáculo sonda a dor do mundo e a capacidade de se ter compaixão por ele. Ouve-se, na abertura: “Em algum lugar de uma casa imensa há uma escada secreta. No alto dessa escada, há um corredor estreito. No final dele, há uma porta fechada. Em frente dessa porta fechada, há uma jovem mulher, Gracia, que olha, como que hipnotizada”. Eis o pontapé inicial dessa fábula feroz a cinco vozes e violão, tratando do proibido, da obsessão que vira motor da busca do outro e de si. O espetáculo estreou em 2011.
Lozano também é diretor de ópera. No ano passado, assinou duas produções na Espanha: a obra dramática musical The Fairy Queen [A rainha das fadas], de Purcell, e a tragédia Antígona, de Sófocles.
A premiada dramaturga canadense Carole Fréchette, de Quebec, retoma sua fonte de inspiração predileta: os contos de fadas. A autora mescla o teatro narrativo com cenas de enorme poder situacional. A estrutura de thriller mantém uma tensão contínua e o final surpreende, porque é poético e inacreditável. A direção de Mauricio García Lozano investe num espaço intimista com o público. A companhia Teatro del Farfullero (o nome tem a ver com o falar desarticuladamente, o balbuciar) existe desde 1998 e discute temas como a procura de sentidos existenciais e os paliativos quiméricos.(100 min). Galpão Coliseu.
Texto: Carole Fréchette.
Diretor: Mauricio García Lozano.
Com: Aileen Hurtado, Carlos Corona, Gabriela Pérez Negrete, Karina Gidi e Verónica Langer.
Apoio: INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
09/09, 10/09. Domingo e segunda, 20h.

PODEM DEIXAR O QUE QUISEREM (PUEDEN DEJAR LO QUE QUIERAN) {ARGENTINA}
Um homem perde a família num acidente e decide reconstruí-la com histórias que escreve sobre suas roupas. É a forma silenciosa e estranha que encontra para reatar o vínculo com o mundo. As roupas e os relatos dos outros o permitem reunir pessoas que não se conhecem, mas que ele elege, por alguma razão, para que façam parte da narrativa, transmitindo um modo singular de arquitetar o tempo.
O principal suporte dramatúrgico e cenográfico da criação são as roupas, dezenas delas que “vestem” o piso e as paredes de uma estrutura quadrilátera, de 10 m de largura por 10 m de comprimento. É nesse espaço que o espectador adentra em grupo, ora em pé, ora sentado, sendo deslocado para subnúcleos conforme a evolução narrativa conduzida por sete atores.
O portenho Fernando Rubio inclui na formação de dramaturgo a convivência com autores profícuos como Daniel Veronese e Alejandro Tantanian. O também diretor é um dos fundadores do laboratório artístico Íntimo Teatro Itinerante, em 2001. Seus processos integram teatro, artes visuais, literatura, urbanismo, arquitetura e outras disciplinas. Como nessa instalação que estreou no ano passado, contemplada no primeiro concurso de projetos teatrais do VIII Festival Internacional de Buenos Aires. (70 min). Ginásio SESC Santos.
Autor e diretor: Fernando Rubio
Com: Andrea Nussembaum, Jorge Prado, Juliana Muras, Lourdes Pingeon, Marcelo Subiotto, Martín Urruty e Pablo Gasloli
Apoio: Buenos Aires Ciudad Embajada de España en Argentina, Ministerio de Relaciones Exteriores Comercio y Culto, Secretaria de Cultura de la Nación-Argentina, Kiblos, Fira Tàrrega, Centro Cultural de España enBuenos Aires e FIBA.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
09/09, 10/09. Domingo e segunda, 23h.

especial
REDE DE INTERCÂMBIO
O MIRADA oferece aos artistas, produtores, programadores e agentes culturais participantes do Festival a oportunidade de contato com parceiros de trabalho em potencial. Em um ambiente informal, serão estimulados encontros para a troca de informações e o desenvolvimento de projetos no âmbito da rede ibero-americana. Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
09/09. Domingo, às 11h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
lançamento
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

A Ideologia de Rua
Após a exibição debate com Sebastião Milaré, crítico de teatro, e Amilcar M. Claro, diretor da série. Três dos mais conhecidos grupos de teatro de rua, formados nos anos 1970 e 1980, ainda em atuação tanto na rua quanto em espaços fechados, participam do programa: o Tá na Rua, do Rio de Janeiro; a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre; e o Grupo Galpão, de Belo Horizonte. (52 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 12 anos
Grátis.
09/09. Domingo, às 16h.
Técnico Responsável

10/09 (domingo)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

CHAIKA {URUGUAI}
A ação se passa num teatro, o que já diz muito sobre essa livre adaptação da peça A Gaivota, do russo Anton Tchékhov (1860-1904), na qual os sentimentos sobre a arte e o amor são vetoriais e os personagens, no original, ocupam uma propriedade rural. Aqui, numa cidade pequena, uma famosa companhia local retorna do exílio europeu após 30 anos. Durante esse tempo, seu teatro ficou nas mãos de jovens criadores ávidos por novas formas, enquanto os veteranos agarraram-se às glórias do passado. Os personagens estão ensimesmados e o mundo lá fora não os afeta. O teatro não é somente a ocupação de alguns deles, como concebeu Tchékhov, pois na criação uruguaia resulta no epicentro de todos, cada um respondendo por uma função dentro desse edifício decadente.
Entres as sincronias russas e uruguaias, separadas por mais de um século, figuram descrições geográficas (o espaço próximo de um rio e de uma avenida larga) ou situações do enredo (no papel do ousado e contestador Tréplev, o ator Gabriel Calderón, de 29 anos, é também na vida real dramaturgo dos mais inovadores e profícuos de sua geração, cofundador da Complot em 2005).
A dramaturga, diretora e pesquisadora Mariana Percovich despontou como revelação do país na década de 1990, como uma criadora inquieta e instigante. Sua formação inclui passagem pelo inglês Royal Court Theatre. Desde 2007, é diretora artística da Complot Cia.(100 min). Teatro Guarany.
Texto: Anton Tchékhov.
Dramaturgia e direção: Mariana Percovich.
Com: Carlos Sorriba, Gabriel Calderón, Gabriela Pérez, Gustavo Saffores, Margarita Musto, Ramiro Perdomo e Verónica Mato.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
10/09, 11/09. Segunda e terça, 18h.

ISSO TE INTERESSA?
A peça é um percurso no tempo de pelo menos três gerações de uma família. São “pais, mães, filhos e cães” que poderiam fazer parte de qualquer família comum, em qualquer cidade do mundo. Nada de especial acontece. Não há grandes eventos, apenas os acontecimentos-chave que determinam as trajetórias prosaicas das vidas dos personagens. Um pai que fuma, uma mãe que esquece, um filho que vai embora, uma filha que fica grávida, uma mãe que se separa, os filhos que não “estão nem aí”, um pai que morre, uma filha que morre, uma mãe que fica, uma mãe que decide morrer, um filho que volta, um filho que se lembra, os cachorros que estão por ali, o tempo que passa, as pessoas de quem lembramos, o lugar para onde queremos ir e o lugar de onde nunca saímos.
O título original do texto de Noëlle Renaude, Bon, Saint-Cloud, faz referência a uma pequena cidade, Saint-Cloud, espécie de subúrbio burguês parisiense onde se pode ir passear aos fins de semana, ou simplesmente passar o dia, levar o cachorro para correr e escapar da rotina diária.
Introduzir uma autora até então inédita no Brasil faz parte da instigação maiúscula da Companhia Brasileira de Teatro, em busca de novas possibilidades dramatúrgicas que permitam expandir a presença do ator e a percepção do público, aqui convocado a acompanhar uma narrativa condensada.O projeto artístico iniciado em 1999 por Marcio Abreu, em Curitiba, ganhou profissionais afinados e tornouse um dos mais sólidos do país, trilhando narrativas de estranhamento e de delicadeza, como a elaborada pela francesa Noëlle, de 62 anos, formada em história da arte e línguas, autora de mais de 20 peças.(45 min). C.A.I.S. Vila Mathias.
Texto: Noëlle Renaude.
Tradução: Giovana Soar E Marcio Abreu.
Direção: Marcio Abreu.
Com: Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez, Rodrigo Ferrarini/ Rodrigo Bolzan.
Não recomendado para menores de 18 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
10/09, 11/09. Segunda e terça, 22h.

SOBRE ALGUNS ASSUNTOS DE FAMÍLIA (SOBRE ALGUNOS ASUNTOS DE FAMILIA)
Trilogia colombiana dirigida por Jorge Hugo Marín.
2. Os Autores Materiais (Los Autores Materiales) {COLÔMBIA}
Tal como no filme Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock, inspiração confessa, há um cadáver oculto e a questão é o que fazer com ele. Três rapazes dão um fim ao dono que lhes cobra o aluguel atrasado do apartamento que dividem. A madrugada macabra se foi e a empregada chega para a faxina. Só não pode entrar no banheiro “interditado”.
A atriz Ella Becerra, uma das noras desvairadas de O Autor Intelectual, catalisa a cena como a faxineira que, a despeito do trabalho depreciado pelos estudantes de classe média, é quem traz à tona os vestígios do ato e gera tensões físicas e verbais exasperantes.
A segunda parte da trilogia Sobre Alguns Assuntos de Família critica a banalização da violência diante da realidade social da Colômbia. O apreço do autor e diretor Jorge Hugo Marín pelo cinema não implica no uso de imagens. Antes, zela pela filigrana de diálogos e situações que não desviam o foco narrativo do fato e do suspense. (60 min). Casa da Frontaria Azulejada.
Texto e direção: Jorge Hugo Marín.
Com: Andrés Estrada, Daniel Díaz, Ella Becerra, Rafael Zea e Ricardo Mejía.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
10/09, 11/09. Segunda e terça, 21h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.
Transgressões
O crítico Jefferson Del Rios narra a mudança de conceitos na cena teatral a partir da encenação de O Balcão, de Jean Genet. (53 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 12 anos
Grátis.
10/09. Segunda, às 16h
Técnico Responsável

11/09 (terça)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

+ 75 {ESPANHA}
Quatro velhos. Dois homens, duas mulheres. Ora simpáticos ora impacientes, naturalmente. Eles têm 75 anos ou mais e acabam de deixar o asilo para dar uma voltinha pela cidade. As interações expõem surpresas, divertimentos e fragilidades demasiado humanas. Em seus gestos e ações propositivas, o quarteto acaba escancarando as dificuldades cotidianas de ser ancião no espaço urbano, os problemas de acessibilidade e a desatenção estimulada pelo ritmo frenético da sociedade.
Na língua espanhola, a palavra mayor designa o idoso. No contexto brasileiro, os quatro mayores que percorrem as ruas, calçadões e praças na intervenção + 75 estarão de fato representando homens e mulheres mais velhos, sendo que três deles despontam ainda com alguns centímetros a mais, porque trepados em pernas-de-pau, enquanto a quarta integrante ocupa uma cadeira de rodas também em escala acima da habitual.
A Compañía Fadunito foi criada em outubro de 2003 e se define como um núcleo de teatro e circo para todos os públicos. Seus espetáculos costumam acontecer em espaços não teatrais, ao ar livre, ou também em salas convencionais. Sua origem está na dupla fundadora, Ferran Orobitg e Ivan Alcoba, respectivamente os palhaços Fadu e Nito.(60 min).
Ideia: Ferran Orobitg.
Direção artística: Sergi Estabanell.
Com: Claudio Levati, Cristina Aguirre, Ferran Orobitg, Gari Shoshat, Ivan Alcoba, Judith Ortiz e Txus Martinez.
Dia 11/9 – Praça Barão do Rio Branco – São Vicente
Dia 12/9 – Espaço Conviver Boqueirão – Praia Grande
Dia 13/9 – Praça Mauá – Santos
Livre para todos os públicos
Grátis.
11/09, 12/09, 13/09. Terça, quarta e quinta, 12h.

AMARILLO {MÉXICO}
Um cidadão mexicano deixa o país e nada se sabe dele. O destino é Amarillo, povoado do Texas, na fronteira com os Estados Unidos, onde jamais chega. A distância, uma mulher propõe um discurso imaginário do homem ausente para reconstruir seu corpo, sua identidade e seu provável itinerário. Entre a instalação e a ação cênica, o espetáculo de 2009 elabora os rastos geográficos, documentais e emocionais da migração. Esse homem e essa mulher espelham os múltiplos rostos, centenas de milhares que conformam a imagem de um êxodo contínuo que escorre lentamente. Amarillo (amarelo) é também a cor intensa e o rigor extremo do sol no deserto.
O grupo já fez coproduções com os franceses do Théâtre du Mouvement e os russos do Akhe Theatre. Desde 1998, organiza o Transversales: Encuentro Internacional de Escena Contemporánea.
O grupo Teatro Línea de Sombra surge em 1993, na Cidade do México, interessado em prospectar as artes cênicas contemporâneas com a pluralidade de linguagens (videoarte, dança, música, artes plásticas, relato jornalístico etc.). O diretor Jorge A. Vargas e o dramaturgo Gabriel Contreras já experimentaram teatro físico, de rua, mímica e clown. Quase duas décadas depois, esmeram nos impactos visual e temático sem a pretensão do espetacular ou da inovação, determinados a tatear a vida em cena em quaisquer de seus modos de aproximação teatral.(90 min). Teatro Municipal Brás Cubas.
Texto: Gabriel Contreras.
Direção: Jorge A. Vargas.
Criação e elenco: Alicia Laguna, Antígona González, Jesús Cuevas, María Luna, Raúl Mendoza e Vianey Salinas.
Música original: Jorge Verdín – Clorofila.
Patrocínio: Robert Sterling Clark Foundation – como parte da Parceria de Engajamento Cultural Internacional (PECI) entre o TeatroStageFest – Latino International Theater Festival of New York, SESC SP (BRA), Teatro Mayor Julio Mario Santo Domingo (Col) e Complexo Teatral de Buenos Aires (Arg).
Apoio: Fondo Nacional para la Cultura y las Artes (Mex) e México en Escena – CENART.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
11/09, 12/09. Terça e quarta, 19h.

OS ASSASSINOS (LOS ASESINOS) {MÉXICO}
Esta é uma obra sobre gente obtusa, basicamente estúpida, cuja estreiteza resulta em um ingrediente essencial no caldo de cultivo da violência gratuita que aflige a sociedade mexicana. A caverna do Bufalito é um espaço desértico, abrasador, e é o lugar onde transcorre boa parte da ação. Ali chegam os sanguinários, um atrás do outro, para se tornarem a próxima vítima nas mãos de outro de sua estirpe, numa espécie de autofagia incontrolável.
Uma rampa de madeira em declive, sobre um monte de areia que engole e vomita sapatos das vítimas, algumas mulheres, é o espaço sugerido pela cenografia para desova dos crimes.
O autor e diretor David Olguín, de 48 anos, é editor das Ediciones El Milagro, uma associação cultural independente, fundada em 1991, que promove criação cênica, produção editorial e reflexão artística. O objetivo central é construir um autêntico espaço de pensamento que contribua para fortalecer os vínculos do teatro de arte com a sociedade mexicana e, em particular, com a comunidade do entorno. Aspira discutir com o público, comovê-lo, propiciar um espaço para a crítica, a diversão, reforçar a consciência política e os valores de tolerância e respeito às minorias. Une-se à Carretera 45 Teatro (ex-Alborde Teatro), com mais de 15 anos de estrada, na concepção e encenação de Os Assassinos.(110 min). Teatro SESC Santos.
Texto e direção: David Olguín.
Com: Antonio Zúñiga, Gilberto Barraza, Gustavo Linares, Laura Almela, Raúl Espinoza Faessel, Rodolfo Guerrero, Saidh Torres e Sandra Rosales.
Apoio: INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
11/09, 12/09. Terça e quarta, 21h.

PAIS E FILHOS
Essa adaptação do romance homônimo do russo Ivan Turguêniev (1818-1883) chega ao MIRADA em caráter de pré-estreia, a duas semanas da previsão de entrar em cartaz na capital paulista. Bazárov é um jovem médico, niilista declarado, incapaz de acreditar em qualquer coisa que não seja mensurável pelas ciências naturais. Juntamente com seu amigo e seguidor Arkadi, Bazárov viaja pelo interior da Rússia para passar as férias da primavera em família. Nesse deslocamento, ambos encontram-se diante de caminhos a escolher, e não apenas de entroncamentos reais: a cada encruzilhada, precisam decidir entre o conservadorismo da geração dos anos 40 e o radicalismo da juventude dos anos 60 do século XIX, travando verdadeiros embates de ideias com as gerações que os sucedem.
O diretor convidado da Mundana Companhia é o russo Adolf Shapiro, de 73 anos. Pertencente a última geração russa de encenadores-pedagogos, ele foi aluno de Maria Knébel (1898-1985) nos anos 1960, a atriz e discípula do mestre Constantin Stanislavski (1863-1938) em sua última fase de sistematização do trabalho de autor. Knébel transmitiu para seus pupilos o método da análise ativa que Stanislavski elaborou nos últimos anos de sua vida e que, desde então, se tornou um dos pilares da encenação contemporânea. Hoje, Shapiro desenvolve trabalhos de criação e de ensino na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Ao adaptar a obra de Turguêniev para o teatro, ele e o núcleo paulista reavivam a importante e controversa obra de um dos grandes escritores russos do século XIX, contemporâneo de Dostoiévski, autor do romance O Idiota (2010), último e premiado espetáculo da companhia que também já montou Albert Camus e Samuel Beckett.
Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento Arte contra a Barbárie, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores. Com o pensamento voltado para a ideia da impermanência, característica fundamental à arte teatral, foi gestada a Mundana Companhia.(150 min).Teatro Coliseu.
Autor: Ivan Turguêniev.
Adaptação e direção geral: Adolf Shapiro.
Tradução: Diego de Oliveira.
Com: Beatriz Morelli, Donizeti Mazonas, Fredy Allan, Luah Guimarãez, Lúcia Romano, Luís Mármora, Sergio Siviero, Silvio Restife, Sofia Botelho, Sylvia Prado e Vanderlei Bernardino.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
11/09, 12/09. Terça e quarta, 21h30.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

Rastros da História: TBC e Teatro de Arena
O episódio relembra os tempos áureos do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e a busca pela temática nacional na dramaturgia do Teatro de Arena, que culminou no grande sucesso Eles Não Usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri. (52 min). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
11/09. Terça, às 16h.
Técnico Responsável

12/09 (quarta)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

O DRAGÃO DOURADO (EL DRAGÓN DORADO) {MÉXICO}
O nome da peça é o mesmo do restaurante de comida asiática em que cinco pessoas de nacionalidades e idades distintas enfrentam condições subumanas. Elas trabalham na cozinha, um espaço estreito e quente onde preparam os pratos a todo vapor. O local fica em um edifício residencial. Seus moradores passam por lá para comer ou pedem por telefone. Esse microcosmo de solidões globalizadas é afetado pela tragédia de um dos cozinheiros, um imigrante chinês. Seu dente dói muito, mas ele não pode ir ao dentista. Sua documentação está ilegal e ele não tem dinheiro. Decide, então, usar uma pinça de pressão para arrancá-lo. O espectador espreita a tudo nessa semiarena.
Se o seu espetáculo Amarillo, que também está no MIRADA, fala da migração sob o ponto de vista de um mexicano nos Estados Unidos, em O Dragão Dourado, as agruras são de um migrante oriental em solo mexicano.
A companhia Por Piedad Teatro Producciones está em atividade desde 1999, fundada pela atriz Ana Graham. Sua meta é aproximar o público mexicano do teatro contemporâneo escrito em outras latitudes. Já foram montados os britânicos Mark Ravenhill, Martin Crimp e Sarah Kane. Agora é a vez do dramaturgo alemão Roland Schimmelpfennig, cuja encenação está a cargo do diretor convidado Daniel Giménez Cacho. José A. Vargas, diretor do grupo Teatro Línea de Sombra, já havia dirigido uma peça de Schimmelpfennig em 2008, chamada La Mujer de Antes.(80 min). Casa da Frontaria Azulejada.
Texto: Roland Schimmelpfennig.
Direção: Daniel Giménez Cacho.
Com: Ana Graham, Antonio Veja, Arturo Ríos, Concepción Márquez, Joaquín Cosío, José Sefami e Patricia Ortiz.
Apoio: INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
12/09, 13/09. Quarta e quinta, 21h.

SOBRE ALGUNS ASSUNTOS DE FAMÍLIA (SOBRE ALGUNOS ASUNTOS DE FAMILIA)
Trilogia colombiana dirigida por Jorge Hugo Marín.

1. O Autor Intelectual (El Autor Intelectual) {Colômbia}
COLÔMBIA trilogia – Sobre Alguns Assuntos de Família (Sobre Algunos Asuntos de Familia) – Três irmãos e duas noras vão às turras para saber quem cuidará da mãe enferma. A idosa está deitada num dos quartos do fundo. Enquanto isso, todos lavam roupa suja num jogo de empurra-empurra que desmascara suas carências e solidões, interesses econômicos mesquinhos e os limites da crueldade humana. O Autor Intelectual (2009) é a primeira peça da trilogia Sobre Alguns Assuntos de Família.
A peça transcorre na sala de estar de uma casa, um espaço realista e não teatral que o diretor Jorge Hugo Marín, de 31 anos, elege a cada criação. O público fica sentado rente à cena, atrás de uma grande janela através da qual observa os atores em ação.
Com apenas três anos de formação, a companhia La Maldita Vanidad é uma das sensações do teatro colombiano atual. Equilibra apuro formal e conteúdo para refletir as contradições daquela sociedade, mas que acabam sendo universais. Sua trilogia circula em 2012 por Áustria, Alemanha, Espanha, Bósnia e Uruguai, além do Brasil.(70 min). Auditório SESC Santos.
Texto e direção: Jorge Hugo Marín.
Com: Andrés Estrada, Angélica Prieto, Ella Becerra, Juan Manuel Lenis e María Soledad Rodríguez.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
12/09, 13/09. Quarta e quinta, 19h.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

A Violência Urbana e a Migração Como Objetos de Interesse para a Criação Teatral Mexicana
O ambiente social e político do México e seus reflexos na produção artística.
Com Jorge Vargas (Teatro Línea de Sombra – México), Antonio Vega Barragán (Por Piedad Teatro Producciones – México) e David Olguín (El Milagro Teatro e Carretera 45 Teatro – México). Mediação de Alberto Villarreal (Artillería Producciones – México). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
12/09. Quarta, às 11h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

Teatr(O) Oficina Usyna Uzona
A trajetória do Teatro Oficina, dirigido pelo dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, responsável por montagens emblemáticas como Os Sertões, de 2001, e O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, censurada em 1967 pelo regime militar. (53 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 14 anos
Grátis.
12/09. Quarta, às 16h.
Técnico Responsável

13/09 (quinta)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

CINZAS (CENIZAS) {PARAGUAI}
Um épico contemporâneo que abrange teatrodança e música experimental ao vivo, com rock incluído, para retratar a sobrevivência da mulher paraguaia durante os horrores da Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra Grande, como o país vizinho denomina o conflito mais conhecido por aqui como Guerra do Paraguai (1864-1870). Na ocasião, Brasil, Argentina e Uruguai devastaram uma nação desenvolvida para os padrões do século XIX, na América do Sul. Em sua peregrinação junto ao exército, essa mulher encara sua própria “guerra”: trabalha na terra, cuida dos filhos, atende aos feridos e, com o desterro, conhece a morte, a fome e a tortura.
O Hara Teatro criou Cinzas (2009) no âmbito do Proyeto Intercultural Tierra sin Mal, organização idealizada pelo diretor e dramaturgo Wal Mayans, que se dedica à cultura e à educação. O projeto foi criado em Pádova (Itália), desenvolvido na Suíça e atualmente está estabelecido no Paraguai. Para a cosmogonia guarani, a terra sem mal era um lugar acessível aos seres vivos, ao qual se podia ir de corpo e alma, sem passar pela prova da morte.
O Hara Teatro surgiu em 2000, em Assunção, tendo entre seus fundadores Mayans. Ele desenvolve um método de trabalho denominado “teatro primigenio”, sustentado pela filosofia da prática “pensar em ação”, uma das premissas do teatro oriental e do teatro antropológico, com influência do italiano Eugenio Barba e do polonês Jerzy Grotowski. (80 min). Ginásio SESC Santos.
Texto: Guido Rodriguez Alcala.
Direção: Wal Mayans.
Com: Cecilia Samaniego, Daniel Patiño, Nestor Pereira, Nelson Arce, Raquel Martínez, Rodolfo Gómez, Tessa Rivarola e Víctor Sosa Traverzzi.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
13/09, 14/09. Quinta e sexta, 23h.

EL OLIVO {CHILE}
O cotidiano de um bar encravado num povoado do Sul chileno é marcado pela desesperança de quem ali trabalha ou frequenta. Homens e mulheres bêbados, equilibristas em suas misérias pessoais, abandonos, desamores, orfandade, um mar de desilusões. O anúncio da chegada de um barco francês àquele porto inseguro traz, quem sabe, algum alento, mote para festa e mais angústia da espera. O vazio e a deriva como faces de um país que poucos querem ver, inclusive quem nele está.
O país como metáfora já aparece nas montagens de Hambre (Fome, 2006), releitura do livro Los Vigilantes, da chilena Diamela Eltit, afeita à reflexão sobre espaços e subjetividades marginais, e Temporal (2008), adaptação da peça Zoológico de Vidro, do americano Tennessee Williams. El Olivo, que fez turnê pela Espanha em 2011, é a primeira dramaturgia própria. O nome do grupo remete ao conto Niño Proletario (1973), do argentino Osvaldo Lamborghini, relato cru sobre uma criança condenada à pobreza no meio em que sobrevive.
O diretor Luis Guenel e a atriz e dramaturga Sally Campusano estão entre os fundadores da companhia Teatro Niño Proletario, em 2005. Seus trabalhos problematizam aspectos como território, memória, gênero, classes sociais e identidade nacional, trazendo cenas com registros realistas e oníricos.(80 min). C.A.I.S. Vila Mathias.
Direção: Luis Guenel.
Dramaturgia: Sally Campusano Com: Antonio Altamirano, Claudia Oyola, Claudio Riveros, Cristián Flores, Evelyn Ortíz, José Soza, Marcela Salinas, Marcia Pavez e Rodrigo Velásquez.
Apoio: FITAM e Consejo Nacional de la Cultura y las Artes.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
13/09, 14/09. Quinta e sexta, 22h.

HAMLET, DOS ANDES {BOLÍVIA}
A montagem é uma livre versão de Hamlet. A tragédia de Shakespeare surge condensada de modo que três atores representam meia dúzia de personagens. O protagonista, concebido como um cidadão de hoje, está inquieto pelo assassinato do pai pelo tio e perde a noção de si mesmo, enquanto fantasmas insistem em não fazer as pazes com os que ficaram.
O grupo vive um período de transição em que a peça inglesa assenta bem: enfrenta como que a morte simbólica do pai, o diretor Cesar Brie, cofundador que assinou os trabalhos anteriores e não está vinculado ao projeto. O diretor convidado é Diego Aramburo, também responsável pelo texto e propiciador de uma cena mais conceitual, que busca sínteses filosóficas sobre os temas universais origem e destino. Uma das atrizes, Alice Guimarães, é brasileira e integra o grupo há 14 anos.
Aos 21 anos e com 24 espetáculos no currículo, o grupo Teatro de los Andes persevera no caráter coletivo da criação e na vitalidade física dos atores, reflexo do treinamento o diário na sua sede, próxima a Sucre, no interior da Bolívia. Há uma ponte entre a técnica ocidental e as raízes culturais andinas expressadas por meio da música, das festas e dos rituais. Em sua primeira peça clássica, a companhia propõe uma criação que abre novas veredas estéticas. O espetáculo estreou em janeiro, no Festival Santiago a Mil, no Chile.(90 min). Teatro Guarany.
Texto: Willian Shakespeare.
Dramaturgia: Diego Aramburo.
Criação coletiva: Teatro de los Andes.
Direção: Diego Aramburo e Teatro de los Andes.
Com: Alice Guimarães, Gonzalo Callejas e Lucas Achirico.
Apoio: FILTE BA.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
13/09, 14/09. Quinta e sexta, 18h.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

O Teatro e a Apropriação de Outras Linguagens
Os trabalhos que utilizam procedimentos da dança, das artes visuais, do cinema e da performance.
Com Wal Mayans (Hara Teatro – Paraguai), Miguel Rubio Zapata (Grupo Yuyachkani – Peru), Laura Pizarro (Teatro Cinema – Chile) e Ileana Dieguez (Cátedra Itinerante de la Escena Latinoamericano – México). Mediação de Pepe Bable (diretor do Festival Ibero-Americano de Teatro de Cádiz – Espanha). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
13/09. Quinta, às 11h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

A Vida em Barão Geraldo
O trabalho de pesquisa teatral de grupos saídos do curso de Artes Cênicas da Unicamp, como Lume, Barracão de Teatro, Seres de Luz e Boa Companhia. (54 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 10 anos
Grátis.
13/09. Quinta, às 16h.
Técnico Responsável

14/09 (sexta)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

A PEREIRA DA TIA MISÉRIA
A Fome é simbolizada pela figura de uma criança nascida da Miséria. Separada de sua mãe, ela percorre o mundo levando o sofrimento a todos. O ser humano naturalmente conhece a vontade de comer, porém, é sempre preferível saciá-la a pensar no que pode acontecer se a Fome chegar ao extremo. A Morte, tão temida por todos, é naturalmente necessária no mundo em que novas possibilidades não param de nascer. No dia em que deveria morrer, Tia Miséria engana a Morte, que acaba ficando presa em sua árvore. E num acordo feito diante do olhar de todos, decide viver. Ingenuamente, sai em busca de sua filha, a Fome, para só então deixarem este lugar que nunca as quis.
A árvore do título é simbolizada cenograficamente por uma estrutura de 6 m de altura por 5 m de largura, feita de metal, sisal e guarda-chuvas. A obra venceu o Troféu Gralha Azul 2010, principal premiação das artes cênicas no Paraná, nas categorias de melhor espetáculo, ator (Guilherme Kirchheim) e figurinos (Alex Lima). Foi a primeira distinção a um coletivo fora da capital Curitiba.
O conto de domínio público espanhol, traduzido pela escritora, diretora e atriz paulista Yara Maria Camillo (Contos Populares Espanhóis, editora Landy, 2005), inspira a criação coletiva que dá origem ao Núcleo Ás de Paus, de Londrina (PR), em 2008, fruto de encontro dos integrantes numa oficina de atuação sobre pernas-de-pau. A adaptação para teatro de rua estreou dois anos depois, sob a convicção de fazer dessa arte ferramenta eficaz para reflexões políticas, sociais e filosóficas.(50 min).
Dramaturgia: Luan Valero.
Criação e direção: Núcleo Ás de Paus.
Com: Bruna Stéphanie, Camila Feoli, Guilherme Kirchheim, Luan Valero, Rogério Costa e Thunay Tartari.
Dia 14/9 – Praça 14 Bis – Guarujá.
Dia 15/9 – Praça Guadalajara – Santos.
Livre para todos os públicos
Grátis.
14/09, 15/09. Sexta, 16h. Sábado, 12h.

A PRIMEIRA VISTA
L e M se conhecem numa loja de equipamentos para acampar e nunca mais vão sair uma de dentro da outra. Tentam namorar, tentam se casar, tentam montar uma banda, tentam dar um tempo, tentam e tentam, mas é a amizade que arranja e desarranja tudo, soberana. Quando veem, uma está casada aqui, a outra perde a mãe ali. E assim avança o dia a dia caótico e hilariante dessas delícias e dores de amor que dispensam catalogação. Um quebra-cabeça divertido e comovente, que espelha as relações contemporâneas. Rede de afetos a dois, no caso, a duas, em que o espectador é o terceiro olho e ouvido privilegiado, pois é para ele que L e M se dirigem quando contradizem a outra ou endossam seus medos diante do abismo.
Nascido há 50 anos na ilha Cape Breton, no Canadá, Daniel Maclvor é dramaturgo, ator, roteirista e diretor de cinema. Escreveu e dirigiu mais de 20 espetáculos e teve sua obra traduzida em diversas línguas, inclusive em português. A editora carioca Cobogó lançou em julho duas peças encenadas no Brasil e traduzidas por Daniele Ávila.
Assim como o enredo, a montagem de A Primeira Vista, que estreou em março no Rio de Janeiro, é repleta de encontros, desencontros e, fundamentalmente, reencontros. Depois do sucesso de In on It (2009), o ator e diretor Enrique Diaz retoma a obra do canadense Daniel MacIvor, agora em sua versão feminina, com semelhanças estruturais em que a linguagem aflora como invenção permanente e com absoluta simplicidade. Drica de Moraes, cofundadora da Companhia dos Atores com Diaz e outros amigos, 20 anos atrás, contracena com Mariana Lima, dobradinha inédita e vitoriosa na preparação técnica e na sinceridade com que se irmanam ao projeto.(80 min). Teatro Municipal Brás Cubas .
Texto: Daniel MacIvor.
Direção: Enrique Diaz.
Com: Drica Moraes e Mariana Lima.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sexta e sábado, 19h

ENSAIO SOBRE FRÁGEIS (ENSAYO SOBRE DÉBILES) {MÉXICO}
O mote é um grupo de atores reunidos para apresentar uma peça, para esclarecer velhos ressentimentos, confessarem-se e realizar um negócio simples: abrir um escritório para responder cartas dirigidas aos grandes gurus do mundo que não têm tempo de fazer isso. Na falta de um argumento clássico, é o seguinte: a verdade não tem atraído a felicidade, então é preciso buscá-la em outro lugar, sem perder o humor. A dramaturgia se propõe mais a expor fenômenos emotivos e universos imaginários do que a contar uma história. Na verdade, são micro-histórias. E o substantivo “ensaio” indica proximidade com a estrutura literária.
Villarreal escreveu Ensayo Sobre Débiles (a montagem estreou em 2010) durante uma residência no Royal Court Theatre, de Londres, em 2008, culminando na série de textos de mesma linhagem que criou durante os dois anos anteriores, como Ensayo Sobre la Inmovilidad e Ensayo Sobre la Melancolía.
Aos 35 anos, o director e dramaturgo Alberto Villarreal já contabiliza mais de 40 produções no México. Ele é fundador da Artillería Producciones, em 1999, e também está à frente do La Madriguera Teatro, a sala onde a companhia ensaia e faz suas temporadas. A Artillería é uma das companhias mais propositivas do país e determinada à experimentação. (100 min). Casa da Frontaria Azulejada.
Texto e direção: Alberto Villarreal.
Com: Mario Balandra, Raúl Villegas, Regina Flores, Rodolfo Blanco, Rubén Cristiany e Soraya Barraza. Apoio: México en Escena Fomento a Proyectos y Coinversiones Culturales, INBA/Conaculta.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sexta e sábado, 21h.

GÊMEOS (GEMELOS) {CHILE}
Narra a história de dois meninos que nascem, sentem e pensam absolutamente da mesma forma. Em consequência da guerra, o pai deles vai para o front e a mãe se vê obrigada a entregá-los à avó para criá-los. Essa mulher hostil é conhecida como bruxa no bairro onde mora. As crianças são maltratadas, humilhadas e passam fome. Diante dessa dura realidade, criam mecanismos de defesa que as permitem enfrentar os abusos, como endurecer o corpo feito bonecos para suportar tanta dor.
A cenografia sugere um pequeno teatro de madeira destinado a marionetes. E é um pouco disso que acontece. Ao adotar o gestual mecanizado, os atores assumem o lugar dos bonecos para dar vida aos personagens adaptados do romance O Grande Caderno, da escritora húngara Agota Kristof (1935-2011).
A Compañía Teatro Cinema nasceu em 2006, mas seus integrantes são remanescentes de outro histórico coletivo chileno, La Troppa (1987-2005). A reconfiguração leva ao aprofundamento da pesquisa em torno da junção das linguagens técnicas do teatro e do cinema. Culmina numa terceira via para materializar em cena o mundo interior dos personagens e reinventar planos de ilusão entre tempo e espaço que rompam com a convenção das chamadas quatro paredes do palco. (110 min). Teatro SESC Santos.
Texto: Agota Kristof.
Direção e adaptação: Jaime Lorca, Juan Carlos Zagal e Laura Pizarro. Com: José Manuel Aguirre, Juan Carlos Zagal e Laura Pizarro.
Colaboração: Fundación Teatro a Mil (Chile).
Apoio: FITAM e Consejo Nacional de la Cultura y las Artes.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sexta e sábado, 21h.

O NACIONAL (EL NACIONAL) {ESPANHA}
Desesperado por causa da inevitável decadência do outrora luxuoso Teatro Nacional de Ópera, hoje em estado de ruína por causa da crise, o veterano lanterninha dom José empreende um ato de resistência. Ele assume a árdua missão de ressuscitar e renovar a arte lírica ao montar Rigoletto, de Verdi. Ensaia com um grupo de indigentes a história do bufão que tenta se vingar do patrão, sedutor desalmado de sua inocente filha. O bastião considera esse personagem o símbolo do poder das artes cênicas, que entende por “profissão de rebeldes e selvagens, o contrário da farândola elitista, petulante e subserviente que tem degradado o conjunto do que um dia foi o glorioso ofício de pícaros, prostitutas, cornos e maricas enterrados fora do cemitério”.
Ao criticar o aburguesamento dos subsídios culturais no velho continente, a longeva e bravia companhia, acostumada a equilibrar vanguarda e popular, zela pelo apuro técnico que a ópera exige, principalmente quando está em jogo a metalinguagem.
O diretor e dramaturgo Albert Boadella escreveu e dirigiu o texto que montou pela primeira vez em 1993 e o retoma nos 50 anos do grupo Els Joglars (menestréis, brincantes em catalão), do qual foi cofundador em 1961. É a maneira de reafirmar, por meio da arte, sua indignação diante das crises econômica, social e de identidade que sacode seu país e a Europa.(120 min). Teatro Coliseu.
Texto, direção e espaço cênico: Albert Boadella.
Com: Begoña Alberdi, Dolors Tuneu, Enrique Sánchez-Ramos, Jesús Agelet,Lluís Olivé, Minnie Marx, Pilar Sáenz, Ramon Fontserè e Xavi Sais.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sexta e sábado, 21h30.

SEM TÍTULO, TÉCNICA MISTA (SIN TÍTULO, TÉCNICA MIXTA) {PERU}
Estamos numa instalação cênica. Os atores ocupam pequenos cenários móveis, convertidos em quadros que se deslocam pelo galpão. Dão vida a cenas simultâneas, entrecruzam teatro, artes visuais e performance. Os espectadores compartem o mesmo espaço sugerido como o sótão de um museu de história para o qual convergem documentos, imagens e outros elementos da memória peruana de 1879 a 2000.
Sem Título, Técnica Mista estreia em 2004 sob os reflexos da Comisión de la Verdad y Reconciliación, como a instituída há pouco pelo governo brasileiro a fim de compor a narrativa oficial do que aconteceu durante a ditadura militar (1964-1985). Isso quer dizer violência, corrupção, abuso de poder… O escritor compatriota Mario Vargas Llosa, nobel de literatura, definiu a criação cênica como um “grande afresco sobre o tema da violência na história do Peru”.
Na língua indígena quéchua, yuyachkani significa estoy pensando, estoy recordando. O conceituado grupo de 42 anos segue o lema ao pé da letra, ou seja, ao pé da cena. Dialoga permanentemente com temas da atualidade, situando o espectador como um interlocutor-criador e parte inerente da proposta.(80 min). Galpão Coliseu.
Criação coletiva: Grupo Cultural Yuyachkani.
Concepção e direção: Miguel Rubio Zapata.
Com: Alejandra Málaga, Alexander Carbajal, Ana Correa, Augusto Casafranca, Débora Correa, Gabriella Paredes, Gonzalo del Aguila, Julián Vargas, León Zevallo, Rebeca Ralli e Teresa Ralli .
Apoio: FIT BH.

Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sexta e sábado, 20h.

SOBRE ALGUNS ASSUNTOS DE FAMÍLIA (SOBRE ALGUNOS ASUNTOS DE FAMILIA)
Trilogia colombiana dirigida por Jorge Hugo Marín.

3. Como Quer Que te Queira (Cómo Quieres Que Te Quiera) {COLÔMBIA}
Trilogia – Sobre Alguns Assuntos de Família (Sobre Algunos Asuntos de FamIlia) – Na terceira parte da trilogia, a companhia La Maldita Vanidad adota como espaço realista um salão de festas com porta para a rua. A mãe, o irmão e os funcionários ensaiam os detalhes com uma debutante. No embalo do rito de passagem de menina à mulher, além do entorno daquele comunidade, emerge o problema do narcotráfico como símbolo de poder para quem tem poucos recursos. Os preparativos ocupam quase toda a história e denotam superficialidade desde a coreografia da valsa até a escolha do que vestir.
As três peças da companhia desenham um movimento desde o habitat familiar (a sala e a cozinha) até o espaço público, o salão e o vínculo com a vida como ela é lá fora. A escrita e a encenação de Jorge Hugo Marín recorrem à celebração social com humor e crítica, ironizando a cópia de bailes da burguesia europeia do século XIX. O círculo social tenta dissimular o contexto da violência.(75 min). Sala de Câmara Coliseu.
Texto e direção: Jorge Hugo Marín.
Com: Andrés Estrada, Angélica Prieto, Daniel Díaz, Diego Peláez, Ella Becerra, María Soledad Rodríguez, María Adelaida Palacio e Wilmar Arroyave.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
14/09, 15/09. Sábado e domingo, 18h30.

palestras
ENCONTROS E DEBATES
Convidados debatem sobre questões relacionadas ao teatro contemporâneo. Apresentação: Isabel Ortega. Consultoria: Ligia Cortez.

Abertura dos Processos de Pesquisa: Opções Temáticas e Formais
A releitura de temas clássicos, a criação coletiva e a encenação da nova dramaturgia.
Com Enrique Diaz (Cia. dos Atores – Brasil), Alice Padilha Guimaraes (Teatro de los Andes – Bolívia) e Jorge Hugo Marín (Cia. La Maldita Vanidad – Colômbia). Mediação de Neyde Veneziano (doutora em Teatro, professora universitária, diretora e pesquisadora – Brasil). Arena SESC.
Livre para todos os públicos
Grátis.
14/09. Sexta, às 11h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

Dialética da História: Prêt-à-porter
O método para o ator desenvolvido por Antunes Filho, no Centro de Pesquisa Teatral do SESC SP, abordado por meio de sua síntese presente em Prêt-à-porter. (53 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
14/09. Sexta, às 16h.
Técnico Responsável

15/09 (sábado)

TEATRO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
espetáculos

O FIO MÁGICO
Gérard é um menino impaciente que recebe o dom de adiantar o tempo manipulando o fio de sua própria vida. A ação acontece na primeira metade do século XX, envolvendo situações no plano pessoal (a namorada, a mãe) e notícias de massacres internacionais (sua existência é atravessada pelas duas guerras mundiais). Mesmo diante de uma situação fantástica – a capacidade de antever, o que aparentemente resolveria seus problemas –, o personagem se depara com conflitos entre o bem e o mal, o envelhecimento e a inevitabilidade da morte. A vivência o leva a construir outro olhar sobre o significado de ser e estar no mundo, mostrando que é possível vencer obstáculos e ser bem-sucedido mesmo sem possuir um dom especial. A narrativa é apoiada pelo uso de máscaras e bonecos em diferentes técnicas, como recortes, fantoches e manipulação direta.
O diretor, cenógrafo, figurinista, ator, titeriteiro e arte-educador Marcondes Lima é o artista profissional mais importante em atividade hoje no teatro do Recife. Paralelamente ao trabalho com o Mão Molenga, ele dá aulas, ministra oficinas e, sobretudo, é parceiro de inúmeras criações na cidade.
Sediada em Recife, a Companhia Mão Molenga Teatro de Bonecos é especializada em bonecos e em formas animadas em palco, vídeo e televisão desde 1986. Nesses 26 anos de atividade ininterrupta, leva sua arte para onde é possível (escolas, praças, feiras etc.), sempre com o desejo de conquistar diferentes públicos e estimular novos artistas a seguirem o mágico ofício de dar vida ao inanimado.(60 min). Auditório SESC Santos.
Texto: Carla Denise.
Direção: Marcondes Lima.
Com: Fábio Caio, Fátima Caio e Marcondes Lima.
Livre para todos os públicos
R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
15/09. Sábado, 11h e 16h.

lançamento

SONS DAS AMÉRICAS
“(…) Os Sons das Américas nascem, portanto, como reflexo direto do mundo múltiplo a que estamos submetidos e também como uma forma de interação com este mesmo pluriverso. O Núcleo Hespérides – Música das Américas propõe demonstrar um pequeno panorama da produção musical das Américas do século XX e XXI, a congregar em dois CDs as mais díspares correntes estilísticas. Deste modo, ao ouvir as obras aqui dispostas, tenha em mente que os contrastes são desejados, os opostos são complementares e a diversidade benvinda. Nesta mostra caleidoscópica, além de brasileiros, há compositores de Argentina, Canadá, EUA, Cuba, Equador, México, Venezuela e Uruguai (…).” (Antonio Ribeiro)
Para o lançamento, o Núcleo Hespérides – Música das Américas selecionou obras dos compositores brasileiros Mozart Camargo Guarnieri e Heitor Villa- Lobos, do cubano Leo Brouwer, dos americanos Charles Ives e Samuel Barber, dos argentinos Alberto Ginastera e Carlos Guastavino, do uruguaio Luis Cluzeau Mortet e do mexicano Manuel Ponce. Desta forma, o Núcleo Hespérides propõe apresentar parte das obras contidas no CD duplo Sons das Américas e sua diversificada sonoridade contemporânea. Constituído por obras pertencentes às mais variadas naturezas estéticas e técnicas, o trabalho busca evidenciar o contraste entre o erudito e o popular, o tradicional e a vanguarda, o simples e o complexo, o rural e o urbano, o drama e a comédia. Retirada de ingresso no dia a partir das 10h, no SESC Santos. Teatro Guarany.
Livre para todos os públicos
Grátis.
15/09. Sábado, às 18h.

CINEMA E VÍDEO
MIRADA – FESTIVAL IBERO-AMERICANO DE ARTES CÊNICAS DE SANTOS
filmes
CENAS DO TEATRO PAULISTA
Exibição do ciclo de documetários da série ‘Teatro e Circunstância’ produzida pelo SESCTV.

Agitação na Praça Roosevelt
As transformações da Praça Roosevelt e os grupos teatrais que lá se fixaram nos anos 1990, com breve histórico das trupes e impressões de pessoas que residem ou trabalham na região sobre a repercussão deste fenômeno no dia a dia. (54 min). Arena SESC.
Não recomendado para menores de 10 anos
Grátis.
15/09. Sábado, às 16h.
Técnico Responsável

INFANTIL
oficinas
CONFECÇÃO DE JOGO DA VELHA EM E.V.A
Nesta oficina, utilizaremos EVA’s coloridos para confeccionar o tabuleiro e as peças do Jogo da Velha, (que poderão ser de formatos variados como: animais, figuras geométricas, entre outros…). Para o acabamento serão usadas canetas coloridas. Esta oficina será realizada pelos educadores do Programa Curumim. Para crianças de 07 a 12 anos. Caso haja menores, os mesmos deverão estar acompanhados por um responsável (adulto). Oficina Granito.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
15/09. Sábado, às 15h.
Técnico Responsável Marise

16/09 (domingo)

CINEMA E VÍDEO

filmes
PLANO ABERTO
Produções cinematográficas desenvolvidas em diversos períodos e com opções estéticas e temáticas igualmente variadas, evidenciando a potencialidade criativa dos realizadores da sétima arte.

A Viagem do Capitão Tornado
Direção: Ettore Scola | Itália, 1990 | 132 min. França, 1774. O último e faminto herdeiro da família Sigognac, deixa o castelo de seus ancestrais para acompanhar um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Seduzido pela bela Serafina e pelo amor de Isabelle, o jovem Sigognac dará início as suas aventuras. Sala 02.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
16/09. Domingo, às 11h e às 16h.
Técnico Responsável Wanner

INFANTIL
oficinas
CONSTRUÇÃO DE MANDALAS
Através desta milenar expressão artística vamos explorar e descobrir os mistérios das mandalas e como podemos representa-las no papel, com materiais alternativos e com o nosso corpo. Solicitamos que as crianças venham com roupas adequadas para exercícios físicos. Com a equipe do Programa Curumim. A Partir de 10 anos. Oficina Granito.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
16/09, 29/09, 30/09. Sábado e domingos, às 15h.
Técnico Responsável Silvio

18/09 (terça)
MÚSICA

cursos
MUSICALIZAÇÃO PARA INICIADOS – PRÁTICA DE CONJUNTO – 18/09 a 27/11
O objetivo deste curso é estimular a prática coletiva de música, destacando os conteúdos e habilidades envolvidos nesta atividade musical: noção de conjunto, percepção dos elementos sonoros no contexto de grupo (tempo, textura musical, afinação, “ocupação de espaços”, improvisação etc.) elementos de concepção de arranjo e leituras (partitura e harmonia) aplicadas à prática. É necessário saber tocar algum instrumento, ou cantar. O participante deverá trazer seu instrumento. As audições para seleção dos inscritos será realizada no dia 25 de agosto. Início das aulas em 18 de setembro e término dia 27 de novembro. 12 aulas. Sala 42.
Não recomendado para menores de 12 anos
R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Inscrições na Central de Atendimento.
De 18/09 a 27/11. Terças, das 19h às 21h.
Técnico Responsável Alexandra

DANÇA
cursos
DE IMPROVISO
Conjunto de ações que objetivam refletir, discutir, experimentar e dilatar processos acerca de improvisação em dança, música e no encontro das linguagens.

Contato de Angola
Com Alexandre Tripiciano. O ato de hibridizar é uma iniciativa recente na dança desenvolvida a partir dos anos 70. As possibilidades de diálogo se expandem especialmente em locais onde habitam diferentes procedimentos e ferramentas aptas a construir um corpo que dança. No Brasil a hibridização encontra terreno fértil. A meta é a de expor através das aulas as reais possibilidades do cruzamento da capoeira Angola com nuances do contato improvisação como um lugar de reflexão de temas afeitos às dúvidas humanas. Sala 32.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
18/09, 19/09, 20/09. Terça a quarta, das 19h às 22h; Quinta, das 18h às 19h30.
Técnico Responsável Liliane

CINEMA E VÍDEO
bate-papo
Encontro Com o Diretor Beto Brant
Diretor de filmes como O Invasor, Os Matadores e Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, Beto Brant conversa com o público sobre sua trajetória no audiovisual, que passa pela direção de curta-metragens e videoclipes, além dos longas que o consagraram. Informações e inscrições pelo site www.curtasantos.com.br. Teatro.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
18/09. Terça, das 14h às 18h.

workshops
Preparação de Atores Para Cinema e TV
Aulas práticas e vivências focadas na humanização do ator.O método, apresentado pela equipe do Studio Fátima Toledo, envolve bioenergética, meditação, improvisação e sensibilização, que estruturam a base de conhecimento a ser compartilhado na atividade. Informações e inscrições pelo site www.curtasantos.com.br. Sala 02.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
18/09, 19/09, 20/09, 21/09, 22/09. Terça a sábado, das 14h às 18h.
Técnico Responsável Silvio

19/09 (quarta)

MÚSICA
shows
INSTRUMENTAL SESC SANTOS
Programação dedicada à música instrumental em suas diversas vertentes.

Grupo Língua Brasileira (Movimento Sincopado) Convida Ruy Weber
O violonista, compositor e arranjador Ruy Weber é o convidado especial do grupo Língua Brasileira, que integra o Movimento Sincompado, formado por 11 grupos de choro. O trabalho do grupo leva a forma tradicional do choro; os instrumentos são característicos; a linguagem é essencialmente a mesma. O que é novo então? A mistura. Como bom paulistano, o compositor e arranjador André Parisi tem suas influências cosmopolitas inseridas no seu “chorinho”. Uma pitada de blue notes, uma boa dose de harmonia de bossa nova, uma salada bem temperada de ritmos brasileiros como o baião, o frevo e o samba: tudo isso sem deixar de beber muitas doses na fonte de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Chiquinha Gonzaga. Comedoria.
Livre para todos os públicos
Grátis.
19/09. Quarta, às 19h.
Técnico Responsável Wanner

CULTURA DIGITAL
oficinas
@TELIÊ HÍBRIDO
Virtualidade e materialidade dialogando e se complementando, em oficinas e vivências que apresentam as potencialidades artísticas dos recursos eletrônicos em conexão com técnicas artesanais e plásticas tradicionais.

Light Painting
Técnica de fotografia que captura riscos de luz, por meio do registro prolongado de imagens de objetos luminosos em um ambiente escuro. Fixe sua câmera, dispare sua foto e utilize qualquer fonte de luz para “desenhar no ar”. Duas turmas. Com André Rosário. A partir de 12 anos. Internet Livre e Sala 32. Grátis.
19/09, 26/09. Quartas, às 15h.
Técnico Responsável Silvio

20/09 (quinta)

DANÇA
especial
DE IMPROVISO
Conjunto de ações que objetivam refletir, discutir, experimentar e dilatar processos acerca de improvisação em dança, música e no encontro das linguagens.

Sessão de Improviso
Sessão De improviso é um encontro às escuras que propõe o diálogo entre música e dança contemporânea, tendo como fio condutor a improvisação. O encontro das linguagens é nutrido pela disposição de dois artistas que não se conhecem, mas que aceitam o desafio de trabalhar juntos em público, construindo uma proposta única. Menos do que qualquer resultado técnico-estético, valoriza-se a troca e a capacidade de compartilhar. A cada edição os artistas experimentam esta proposta em conjunto com o público observador ou participante. Portaria Social.
Livre para todos os públicos
Grátis.
20/09. Quinta, às 20h.
Técnico Responsável Liliane

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
palestras
MESA DO SABER
Encontros planejados pelo programa Mesa Brasil SESC Santos para difusão do consumo consciente, saudável e sustentável dos alimentos.

Técnicas de Congelamento
Noções básicas para conservação de alimentos, como frutas, verduras e legumes, sem alteração de suas características. Direcionada às instituições sociais cadastradas. Auditório. Grátis.
20/09. Quinta, às 15h.
Técnico Responsável Fabíola


21/09 (sexta)

DANÇA

performance
DE IMPROVISO
Conjunto de ações que objetivam refletir, discutir, experimentar e dilatar processos acerca de improvisação em dança, música e no encontro das linguagens.

Do Ki Somos Feitos
Concepção: Camila Vinhas. Criação e Interpretação: Alexandre Tricipiano e Camila Vinhas. Figurino: Alexandre Tripiciano. Neste trabalho de improvisação em dança, os artistas propõem uma pausa no olhar e a reflexão acerca do tempo. Assim, dançam, escutam, reproduzem e misturam-se ao que está posto, ao que pode ser modificado e ao que está em constante movimento. Sopro de vida. Emanações etéreas. Tão sutil quanto o ar atmosférico que nos unifica, nos conduz e transforma dentro em fora, meu em nosso, mas em que pouco pensamos e que torna real a eterna consciência e troca entre organismo e meio ambiente. Convivência.
Livre para todos os públicos
Grátis.
21/09. Sexta, às 16h.
Técnico Responsável Liliane

oficinas
CURTA SANTOS
Em setembro, o SESC realiza, em parceria com o Curta Santos – Festival de Cinema de Santos – uma série de atividades formativas que compõem a grade do Festival, que em 2012 chega à sua décima edição.

O Artista-Gestor: Como Administrar sua Carreira sem Perder a Arte
A atividade visa apresentar as ferramentas disponíveis para a concepção e realização de um produto cultural completo. Dentre os assuntos abordados, serão trabalhadas questões como empreendedorismo, planejamento pessoal e profissional, além dos as diversas formas de obtenção de recursos para o desenvolvimento de um projeto. Com Letícia Torgo, especializada em desenvolvimento de projetos, inscrição em leis de incentivo, editais e consultoria cultural. Atua também como parecerista do Ministério da Cultura desde março de 2010, produtora cultural e roteirista. Informações e inscrições pelo site www.curtasantos.com.br. Sala 01.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
21/09. Sexta, das 14h às 18h.
Técnico Responsável Alexandra

torneios e campeonatos
FINAIS DO SUPER PAULISTÃO 2012 DE HANDEBOL
Evento em parceria com a Federação Paulista de Handebol. Estarão presentes as 4 melhores equipes do Estado em busca do Título de Campeão Paulista de 2012. Teremos a presença dos melhores atletas do handebol brasileiro. Em paralelo teremos diversas atrações: Jogos recreativos; Atividades monitoradas; Gincanas culturais; Curso de capacitação de professores, delegados, árbitros; Entre outras atividades envolvendo toda a comunidade do handebol e fãs do esporte; Sexta feira: recepção, credenciamento; Sábado: 2 jogos – semi finais; Domingo: 2 jogos – 3º e 4º lugares e final. Ginásio. Grátis.
21/09, 22/09, 23/09. Sexta a domingo, às 10h.
Técnico Responsável Junior

TERCEIRA IDADE
recreação
NOITE DANÇANTE – BANDA PONTO DE IMPACTO
Entretenimento com banda musical Ponto de Impacto, afim de socializar as pessoas e exercitar o corpo através da cultura da dança. Comedoria. R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
21/09. Sexta, às 19h.
Técnico Responsável Leonardo

22/09 (sábado)

MÚSICA
oficinas
A RAZÃO DA CANÇÃO
A canção brasileira é sem dúvida uma das formas de expressão mais abrangentes. A musicalidade intrínseca, a oralidade da nossa cultura, a herança genética do português, do negro e do índio, talvez explique porque, no país do carnaval , todo mundo canta, toca e dança, no mínimo uma vez por ano. Não existe um ensino formal de composição popular, mas o processo de criação de música e letra, gerou ao longo do tempo suas próprias técnicas, através da experiência, da crítica e da observação. Com Jean Garfunkel. Inscrições antecipadas na central de atendimento. Sala 03.
Não recomendado para menores de 16 anos
R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 1,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
22/09. Sábado, das 14h às 18h.
Técnico Responsável Alexandra

DANÇA
espetáculos
CARTA DE AMOR AO INIMIGO
Na trajetória de quase 20 anos de existência, o Grupo cena 11 tece o corpo de seu novo espetáculo instaurando o encontro de opostos para entender unidade. Oposição como devir e condição de disponibilidade na qual o colapso é uma evidência dos limites de negociação dos corpos. Carta de amor ao inimigo é um território de ação e não uma tentativa de figuração desse nome. As informações que dão origem e delineiam esse território são tanto causa quanto consequência dele mesmo. O mover, suas revelações e potências são o curso labiríntico do espetáculo. Teatro.
Livre para todos os públicos
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
22/09. Sábado, às 21h.

DE IMPROVISO
Conjunto de ações que objetivam refletir, discutir, experimentar e dilatar processos acerca de improvisação em dança, música e no encontro das linguagens.

(Ce) Deixa Cair
Com o Combinado Itinerante de Contato Improvisação- Alexandre Tripiciano (SP), Camila Vinhas (SP), Guto Macedo (RJ) e Hugo Leonardo (BA). Partindo do princípio da ação da gravidade, de que muitas são as versões e os lados da mesma situação/verdade, este Combinado explora diferentes possibilidades dramatúrgicas de queda e ascensão, de entrega e de vôo. Propõe quadriplicar as relações entre indivíduos, espaços, sons e corpos, em um jogo sonorizado por música ao vivo. Auditório.
Livre para todos os públicos
Grátis.
22/09. Sábado, às 19h.

workshops
PERCEPÇÃO FÍSICA E COMPOSIÇÃO GENERATIVA
Ministrada pelo coreógrafo Alejandro Ahmed, a oficina tem o intuito de instrumentalizar o corpo para processar informações de maneira a torná-lo mais apto a observar e fazer um exercício crítico constante do movimento, buscando um controle mais apurado das dramaturgias que este pode propor. Com o Grupo Cena 11. Teatro.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis. Informações e inscrições na Central de Atendimento.
22/09. Sábado, das 10h às 13h.
Técnico Responsável Liliane

ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS
cursos
MINICURSO
Cursos com até 20 horas de duração.

BRINCANDO NO MUSEU – SENSIBILIZAÇÃO À VISITAÇÃO DA 30ª BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SÃO PAULO
Após os ateliês abertos que antecederam a visitação da 29ª Bienal de Arte Contemporânea de São Paulo, agora o processo educativo de sensibilização para a 30ª ! Mas o que é Arte Contemporânea? Porque é tão difícil de entendê-la se é tão presente em nosso cotidiano? Vivências perceptivas, sensibilizadoras e de interação ativa representam um bom caminho para apresentar o movimento Neoconcreto, que estabelece esta relação entre arte e vida, abrindo novas perspectivas para a arte contemporânea brasileira. Representado por três artistas brasileiros: Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, no primeiro módulo desse mini curso os educadores serão convidados a ‘experenciarem’ uma ação poética a partir da obra ‘Divisor’ de Lygia Pape. No segundo encontro, partindo da ação poética coletiva anterior, será apresentado vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, artista brasileiro que está com obras expostas na 30ª Bienal de Arte Contemporânea de São Paulo com o tema A iminência das poéticas. O objetivo deste módulo é desmistificar a arte contemporânea, sensibilizar e estimular os educadores a prepararem seus alunos para visitar a mostra que acontece no Pavilhão da Bienal entre 7 de setembro e 9 de dezembro de 2012. Sala 03.
Não recomendado para menores de 18 anos
Grátis.
22/09, 29/09. Sábados, das 14h às 18h.
Técnico Responsável Juliana

ESPORTES
bate-papo
LANÇAMENTO DO LIVRO: TAEKWONDO FUNDAMENTAL
O ex-técnico da seleção brasileira de taekwondo, Carlos Negrão, lança o livro Taekwondo Fundamental (Prata Editora) dedicado aos amantes, professores e simpatizantes do esporte. A obra apresenta toda a história da modalidade, suas origens milenares, seu nascimento e os laços culturais com seu país de origem, a Coreia. Destaca como esta arte marcial começou a ser praticada no Brasil, a história dos mestres pioneiros e o crescimento da modalidade. Os leitores descobrirão também como e porque esta arte marcial se tornou uma das modalidades mais praticadas no planeta e passou a ocupar uma posição permanente nos Jogos Olímpicos. Haverá aulas práticas no dia. Convivência. Grátis.
22/09. Sábado, às 16h.
Técnico Responsável Junior

CORPO E EXPRESSÃO
aulas abertas
ATITUDE SAUDÁVEL
Vivências, palestras e práticas alternativas, que mostram a importância de uma atitude saudável em relação ao próprio corpo.

REFLEXOLOGIA
O principal benefício da reflexologia é o relaxamento. Ao reduzir a tensão, tambem melhora a irrigação sanguinea, faz aflorar um funcionamento nervoso desimpedido, restabelece a harmonia entre todas as funções do corpo e combate o seu estresse.
Sala 02. Grátis.
22/09. Sábado, das 10h30 às 12h30.
Técnico Responsável Mauro

INFANTIL
contação de histórias
SEBASTIANA E SEVERINA
A emoção, a inveja e o feitiço são os temperos dessa história, que resgata elementos da cultura do sertão brasileiro e ressalta a importância da amizade. O livro Sebastiana e Severina pertence ao escritor e ilustrador pernambucano André Neves. O texto é apresentado em prosa e verso e o leitor entra no clima festivo das comemorações do dia do padroeiro da cidade de São Sebastião do Umbuzeiro, na Paraíba. Com a Cia. “Siga La Cia”. Toca.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
22/09. Sábado, às 17h30.
Técnico Responsável Leonardo


23/09 (domingo)

MÚSICA
música erudita
TOCANDO SANTOS
Em sua 18ª Edição, o projeto Tocando Santos – realizado em parceria entre o SESC SP e o Governo do Estado São Paulo – traz uma série de concertos com orquestras do Estado de São Paulo. Neste ano, homenageia o pianista e compositor santista José Antonio de Almeida Prado (in memoriam) e a TV Tribuna 20 anos.

Banda Sinfônica de Cubatão
Atualmente regida pelo maestro Marcos Sadao Shirakawa, tem em sua formação cerca de 80 músicos, entre profissionais e/ou em fase de profissionalização, que se dedicam à difusão do repertório original para sopros e percussão, percorrendo os mais diferentes estilos musicais. Essa história de sucesso começa na década de 70, com o surgimento da Banda Musical “Afonso Schmidt”, numa iniciativa do maestro Roberto Farias, cuja trajetória ganhou o reconhecimento da municipalidade, culminando, anos depois, na oficialização como Banda Musical de Cubatão. É formada por piccolo, flauta, oboé, corne-inglês, requinta, clarineta, clarone, fagote, saxofone (soprano, alto, tenor e barítono), trompa, trompete (soprano, piccolo e flugelhorn), trombone, eufônio, tuba, contrabaixo, piano e percussão. Teatro.
Livre para todos os públicos
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
23/09. Domingo, às 18h.
Técnico Responsável Alexandra

CINEMA E VÍDEO
filmes
PLANO ABERTO
Produções cinematográficas desenvolvidas em diversos períodos e com opções estéticas e temáticas igualmente variadas, evidenciando a potencialidade criativa dos realizadores da sétima arte.

Coco Chanell e Igor Stravinsky
Direção: Jan Kounen | França, 2009 | 120min. A relação intensa e proibida entre a estilista francesa e o músico russo, exilado da nova União Soviética – dois grandes artistas do século XX. Sala 02.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
23/09. Domingo, às 11h e às 16h.
Técnico Responsável Solange

NATUREZA E MEIO AMBIENTE
oficinas
TERRÁRIO – OFICINA DE MONTAGEM DE MINI-ESTUFA DE PLANTAS
O terrário pode ser utilizado como peça decorativa e também como instrumento de ensino, pois facilita a aprendizagem sobre fenômenos como fotossíntese, respiração e transpiração das plantas, além do ciclo da água no planeta. Cada participante fará o seu e poderá levá-lo para casa. Grátis, Oficina Granito. Máximo 20 participantes. A partir de 10 anos. Crianças menores acompanhadas dos pais. Inscrições antecipadas no atendimento. Oficina Granito.
23/09. Domingo, das 11h às 13h.
Técnico Responsável Solange

INFANTIL
espetáculos
DORME
O espetáculo italiano Dorme é concebido como uma dança lenta, sustentada pela especial técnica de marionetes de pulso. A menina vai dormir e inicia uma viagem dentro de seus sonhos e pesadelos, belezas e medos: peixes com cara de humanos que voam; a descoberta do seu próprio eu saindo de um closet; a descoberta da luz, das sombras, de suas próprias mãos; o encontro com a morte do seu gato de estimação e o ritual de enterrar o animal; a queda na água e a sensação própria de morte apenas a tempo de acordar e perceber que era um sonho. De que maneira somos conscientes de nossa criatividade noturna? Auditório.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 1,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
23/09. Domingo, às 16h30 e às 17h30.
Técnico Responsável Leonardo

25/09 (terça)

MÚSICA
workshops
GUITARRA COM CLÁUDIO CELSO
Claudio Celso é reverenciado como um dos 100 melhores guitarristas do mundo pela revista especializada Guitar Player. Com 40 anos de carreira, grande parte dela construída fora do Brasil, teve a oportunidade de tocar com alguns dos grandes nomes da música mundial e se apresentar em conceituados festivais internacionais de Jazz. Neste workshop destinado a músicos, estudantes de música e interessados em geral, o guitarrista conversará com o público sobre sua carreira e demostrará técnicas aplicadas ao instrumento. Auditório.
Livre para todos os públicos
Grátis. Inscrições gratuítas na central de atendimento, a partir do dia 4/9.
25/09. Terça, às 19h.
Técnico Responsável Wanner

DANÇA
espetáculos
CULTURA É CURRICULO – ESCOLA EM CENA
Projeto em parceria com a FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, que busca ampliar o acesso de alunos de escolas públicas às programações culturais. Atendimento à rede estadual de ensino. O agendamento dos alunos é realizado diretamente pela FDE.

Urbanóides 2.0 Updated
A idéia central do espetáculo de dança “Urbanóides 2.0 updated” partiu de uma música de hip hop, que leva o mesmo título, escrita por Frank Ejara e sua Banda, Operação Diamante. Nela, Ejara fala das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos e modificam seus valores em função de influências diversas, tornando-se meio homens, meio andróides.“Entre arranha céus luzes e o cheiro do asfalto, pessoas vivem em busca do pódio mais alto. Massacre da nação, dias de gato, dias de cão. Ora sorriso, ora decepção. Meio homem, meio andróide. Cidade grande terra de Urbanóides”. O espetáculo questiona a crise assumida e incorporada pela sociedade contemporânea residente nas grandes cidades. Em uma vida entregue ao trabalho, sujeitos à ação implacável do tempo, coloca em questão o que realmente é importante na vida. O que faz a diferença ou que diferença fazem suas ações? Em uma sociedade onde o reflexo da conturbação moral, em que o homem adota uma posição relativista em torno da vida; os juízos de valores e as normas éticas são consideradas meramente uma questão de preferência de cada um, sem validade objetiva, qual o caráter das ações (des) humanas? Meio homem, meio androide. Dá-se a classificação a partir da identidade corruptível, deturpável e aniquiladora de desejos e pulsão. Circulam corpos vazios pela cidade, cujos valores da aparência os transformam em Urbanóides. Teatro.
Livre para todos os públicos
Grátis.
25/09, 26/09, 27/09, 28/09. Terça, às 20h30; Quarta, às 10h e às 15h; Quinta, às 15h; Sexta, às 10h e às 15h.
Técnico Responsável Liliane

26/09 (quarta)
MÚSICA

shows
INSTRUMENTAL SESC SANTOS
Programação dedicada à música instrumental em suas diversas vertentes.

Cláudio Celso Quinteto
Claudio Celso é reverenciado como um dos 100 melhores guitarristas do mundo pela revista especializada Guitar Player. Com 40 anos de carreira, grande parte dela construída fora do Brasil, teve a oportunidade de tocar com alguns dos grandes nomes da música mundial e se apresentar em conceituados festivais internacionais de Jazz. Recentemente lançou dois CDs: “The Music of Claudio Celso” e “Surf Life”, e também formou parceria com o tecladista e arranjador brasileiro Eumir Deodato, liderando a banda “The Alpha Solaris Project. Seus CDs anteriores “Brazilian Jazz by Claudio Celso” e “Swell – A Brazilian Cool Jazz Experience” são executados ainda hoje nas rádios de Jazz em todo o mundo. Neste show o experiente guitarrista Claudio Celso apresenta seu Jazz Fusion em companhia de André Willian (teclado), Marco Buru (violão), Elizeu Custódio (contrabaixo) e Anderson Willian (bateria). Comedoria.
Livre para todos os públicos
Grátis.
26/09. Quarta, às 19h.
Técnico Responsável Wanner


27/09 (quinta)
MÚSICA
shows

MARQUINHO DIKUÃ E SUA RODA DE BAMBAS
Nascido em São Paulo, no bairro do Capão Redondo, por volta dos 10 anos, criou os primeiros esboços de composições. Aos 12 anos, conheceu o cavaquinho, seu instrumento. Autodidata, Marquinho Dikuã, integrante da Comunidade Samba da Vela, percebeu que poderia criar suas próprias letras e melodias. Seus principais parceiros de composição são Emerson Urso e Carlinhos Paixão. Suas referências musicais estão divididas em dois estandartes: Portela e Mangueira, tendo como ícones Paulinho da Viola e Nelson Cavaquinho, este sendo a referência maior na linha melódica. Em 2005, lança seu 1º disco, entitulado, Aprendiz, em produção independente, com participações especiais de Luiz Carlos Da Vila, Délcio Carvalho e Seu Jair do Cavaquinho, da Velha Guarda da Portela. No início de 2012 o lança seu segundo disco de inéditas, intitulado Malandreio, com produção de Maurílio de Oliveira, do Quinteto em Branco e Preto. Nesse disco Dikuã carrega a herança dos grandes malandros do samba paulistano, de Hélio Bagunça a Talismã e, como eles, cultiva a linha romântica, herdeira da noite paulistana e de boêmios apaixonados e andarilhos. São dessa escola os belos sambas Nosso Amor, Carregando Você, Justo, Nem Pensar, Grande amor e Única Lágrima, seguidos por outras quatro pérolas: a prece de bambas Nossa Senhora do Partido Alto, o samba manifesto Carroceiro, o genial e amacumbado São Jorge (composição de Kiko Dinucci) e o belo calango Feijão cum Couve. Sambas tão diferentes entre si que tornam este novo disco prodigioso em sua variedade de formas para manifestar o coração e a alma de Dikuã, consolidando-o como um dos grandes nomes da nova geração de sambistas do Brasil. Comedoria.
Não recomendado para menores de 18 anos
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
27/09. Quinta, às 21h30.
Técnico Responsável Wanner

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
vivência
IDENTIDADE DO GOSTO – ALIMENTANDO O SABER E APRIMORANDO O PALADAR
Vivências culturais e gastronômicas para valorização da cultura alimentar brasileira.

Da Mercearia ao Boteco
Intimamente atrelado ao jeito de ser do brasileiro. O destino é a mesa de boteco, espaço de convívio de todas as gentes e palco de inúmeras manifestações artísticas. Com o consultor gastronômico Paulo Ferreti. Intervenção musical com Roda de Samba do Ouro Verde. Auditório. Grátis.
27/09. Quinta, às 15h.
Técnico Responsável Fabíola

28/09 (sexta)
CORPO E EXPRESSÃO

aulas abertas
ATITUDE SAUDÁVEL
Vivências, palestras e práticas alternativas, que mostram a importância de uma atitude saudável em relação ao próprio corpo.

Harmonizar-se com a Primavera Através de Exercícios da Medicina Tradicional Chinesa
A Medicina Tradicional Chinesa identifica em cada estação do ano mudanças no meio e no organismo humano, que podem trazer benefícios ou desequlíbrios, dependendo da condição de cada indivíduo. Nesta atividade serão propostos exercícios do Lian Gong relacionados com a Primavera: tendões, respiração, automassagens, além de práticas em posturas estáticas visando a regulação dos órgãos internos. Com o prof. Jaime Kuk. A partir de 10 anos. Sala 01. Grátis.
28/09. Sexta, às 15h.
Técnico Responsável Mauro

29/09 (sábado)
MÚSICA
música erudita
ORQUESTRA KLANGVERWALTUNG
A orquestra KlangVerwaltung foi fundada em 1997 pelos violinistas Andreas Reiner e Josef Kröner. O objetivo principal da orquestra era e ainda é a concretização dos conceitos musicais do regente titular Enoch zu Guttenberg. Com um nome incomum (KlangVerwaltung significa literalmente administração do som), a orquestra atua como responsável servidora das grandes obras-primas e seus criadores,compositores do início do período Barroco até o século XX. Para cada projeto, uma base constante de músicos se reúne com o intuito de revisar seu considerável repertório, além de trabalhar em novas partituras. Seu estilo de ensaio lembra a um workshop, que permite ao regente e aos músicos estarem igualmente envolvidos num processo de revitalização da composição musical, garantindo uma experiência diferenciada, tornando uma experiência musical única, devido à qualidade do grupo. Teatro.

Livre para todos os públicos
R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 7,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
29/09. Sábado, às 20h.
Técnico Responsável Alexandra

CORPO E EXPRESSÃO

aulas abertas
ATITUDE SAUDÁVEL
Vivências, palestras e práticas alternativas, que mostram a importância de uma atitude saudável em relação ao próprio corpo.

Práticas Corporais Chinesas
Prática fundamentada nos mesmos conceitos básicos da Medicina Tradicional Chinesa , o Lian Gong em 18 Terapias, usa técnica de exercícios para prevenir e tratar de dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural, por meio de movimentos simples.
Sala 02. Grátis.
29/09. Sábado, às 10h30.
Técnico Responsável Mauro

contação de histórias
A CASA SONOLENTA
Dedicada aos Bebês, a contação “A Casa Sonolenta” é uma livre interpretação do livro de Audrey Wood, que conta a história de uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo. Um dia, graças a uma simples pulguinha, tudo muda de repente! Com a Cia. Canta e Conta. Toca.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
Grátis.
29/09. Sábado, às 17h30.
Técnico Responsável Leonardo

FÉRIAS E TURISMO SOCIAL

especial
VIAGEM DO PÉ DA LETRA
A oficina Viagem ao Pé da Letra une dois grandes prazeres: viajar e ler. A partir da leitura da obra de grandes escritores, propõe uma nova forma de viajar e de programar as viagens. Em quatro encontros, serão discutidos temas ligados à literatura que propiciam novas formas de ver os locais visitados, além de dicas para se descobrir e planejar roteiros especiais, em que os escritores transformam-se em grandes cicerones. A oficina é ministrada por João Correia Filho, jornalista com especialização em Jornalismo Literário. É autor de Lisboa em Pessoa – guia turístico literário da capital portuguesa, que inaugurou um novo estilo de livros para viagem.

Escritores: Esses Incríveis Cicerones
O sonho de todo viajante é ter um bom cicerone quando chega em um lugar desconhecido. Principalmente se for alguém sensível, que conhece bem a história, pontos insuspeitos, locais que só quem é dali poderia conhecer, pois os escritores podem ser esses cicerones. Afinal, quem consegue ver um lugar com olhar autêntico, único, sensível? Viagem ao Pé da Letra propõe que você leve um escritor como cicerone, com a vantagem que ele cabe na bolsa, e o mais importante: é você quem escolhe a hora e o momento certos para ir a um lugar, sem amarras, com toda liberdade que as boas viagens necessitam. Sala 02. Grátis.
29/09. Sábado, das 15h às 18h.
Técnico Responsável Alexandra

30/09 (domingo)
MÚSICA
shows
90 ANOS DE GILBERTO MENDES
Comemoração de 90 anos do compositor santista Gilberto Mendes, que serão completados em 13 de outubro de 2012.

Núcleo Hespérides – Música das Américas homenageia Gilberto Mendes
O Núcleo Hespérides – Música das Américas foi fundado em outubro de 2002, com a finalidade de reunir, preservar e divulgar a Música das Américas, especialmente a composta a partir do século XX. O grupo, pelo conjunto destas ações, propõe contribuir para o resgate de parte das riquezas culturais deste continente, manifestando-se como um pólo de divulgação da arte das três Américas e Caribe. Neste concerto o Núcleo apresentará obras do compositor santista Gilberto Mendes com formações instrumentais variadas. Em 2007, lançou o CD Luminamara – Música Contemporânea do Brasil e o CD duplo Retratos de Radamés. Em 2011, gravou o CD duplo Sons das Américas, que será lançado em 2012 pelo selo SESC. O núcleo é formado por: Heloisa Petri e Andrea Kaiser (sopranos); Ji Yon Shim (violoncello); Daniel Murray (violão); Rosana Civile (piano); Joaquim Abreu (percussão). Teatro.
Livre para todos os públicos
Grátis.
30/09. Domingo, às 19h.
Técnico Responsável Alexandra

CINEMA E VÍDEO
filmes
O Segredo dos Seus Olhos
Direção: Juan José Campanella | Argentina/ Espanha, 2009 | Duração: 127 min. Benjamín Expósito trabalhou a vida toda numa corte penal argentina. Agora que está aposentado, decidiu escrever um romance. E ele sabe que nem precisa inventar uma história, já que seu próprio passado na vida judicial se encarregou de colocá-lo como testemunha ocular de uma trama trágica. Corria o ano de 1974, quando ele foi incumbido de investigar o estupro seguido de assassinato de uma jovem e bela mulher. Passados 30 anos, Benjamín agora vê a oportunidade de resolver, através de seu livro, um crime jamais solucionado. Sala 02.
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis.
30/09. Domingo, às 11h e às 16h.
Técnico Responsável Silvio

INFANTIL
espetáculos
EXPRESSO CARACOL
Um teatro ambulante, que carrega a beleza da dança clássica e a magia do circo em um carro chamado “Carro-col”. O Expresso Caracol monta o palco e traz a poesia e o riso para um passeio. Artistas que carregam a vida e o espetáculo na mesma estrada. Um encontro divertido e poético, que promove o acesso a obras da dança clássica através de um formato circense. Duração 50 min. Com a Cia. dos Pés. Ginásio.
LIVRE – esta atividade será melhor aproveitada por todas as crianças
R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 1,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
30/09. Domingo, às 17h30.
Técnico Responsável Leonardo