Star Wars – A Trilogia: seduzido pelo Lado Negro da Força você será

Se você se arrepia com a respiração do Darth Vader, acha que R2-D2 é o maior herói de todos os tempos, SEMPRE quis ter uma Millennium Falcon, fala como o Jar Jar Binks só de sacanagem e discute sobre quem atirou primeiro em Mos Eisley, o livro Star Wars– A Trilogia (adicione ao Skoob) é pra você.

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É difícil não me encantar ao falar de Star Wars, a maior de todas as sagas já lançadas. Primeiro porque a história é fantástica. Segundo porque é ficção científica. Terceiro porque fez o mundo entender que os vilões são muito mais legais (não que Luke e companhia não sejam, mas na boa, Darth Vader é um personagem muito sensacional). [continua uma enorme lista de motivos] E tem wookies e ewoks, o que torna tudo ainda mais maneiro e peludo.

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A trilogia mais importante do cinema

Tem gente que se embanana com as duas trilogias porque a clássica conta um período da história e a nova é um prequel. Não vou ser a chata que fala pra nem assistir a nova trilogia (me julguem, mas adoro Star Wars III – A Vingança dos Sith, e assisti em um cinema lotado com todo mundo doido pra ver mais uma batalha nas telonas), mas a trilogia clássica tem destaque.

Ao lado de outras histórias espetaculares, Star Wars se posiciona como uma das mais importantes histórias do cinema, tanto pela forma como conectou milhões de pessoas, quanto pela criatividade e tecnologia que o filme apresentou.

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Todo o universo mitológico dos filmes se tornou tão forte que entrou para a cultura pop de forma natural. Com certeza alguém já se despediu de você falando “que a Força esteja com você“, ficou imitando a respiração falhada do Vader ou brincou com o dia 4 de maio. E claro, a Marcha Imperial, tema do talentosíssimo John Williams, já foi usada até em casamentos (!), então não restam dúvidas do carinho dos fãs.

O roteiro também trabalha muito bem com arquétipos dos personagens, e Joseph Campbell diz que George Lucas fez um trabalho espetacular com a história clássica do herói. Não é apenas “uma fábula moral, mas tem a ver com os poderes da vida, e como eles se alteram pela ação do homem”. O herói (Luke) está lá como um símbolo de esperança, transformação e determinação; ele é acompanhado de perto pelo mentor (Obi-Wan e Yoda), que dá conselhos, lições e faz com que o herói cresça; o arauto (Princesa Leia) é a motivação para o herói se lançar à aventura, e o camaleão (Han Solo) é o personagem que muda de postura ou objetivo ao longo da história.

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Ainda dentro dos arquétipos, o pícaro (a hilária dupla R2-D2 e C3PO) serve como um alívio cômico para a história, enquanto o antagonista de Luke, a sombra (Vader), impõe desafios que precisam ser vencidos pelo herói; e o guardião do limiar (Stormtroopers), está ali criando obstáculos para o herói, mesmo não sendo o vilão principal.

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Depois dessa revisão crua dos arquétipos aplicados ao filme, dá pra dizer que Joseph Campbell (autor de O Herói de Mil Faces e O Poder do Mito) foi o mentor de George Lucas. O roteiro com certeza ficou muito mais forte e a história garantiu seu lugar no coração de milhares de pessoas.

*Texto de Leandro Santos, do blog Comédia Esporte Clube

By: leandro santos