Texto porFlávia Saad
Santos (SP)

Eduardo Veloso Fuccia lança livro sobre Naldinho

Um dos profissionais mais respeitados do Brasil quando se trata de jornalismo policial, o paulistano radicado em Santos Eduardo Veloso Fuccia lança, no dia 16 de agosto (sábado), o livro-reportagem Naldinho – Uma História Sem Final

O lançamento será na Pinacoteca Benedito Calixto (Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão), a partir das 17h30.

O jornalista de A Tribuna e advogado também é autor de Reportagem Policial – Um Jornalismo Peculiar (2008, Realejo Livros).

eduardo veloso fuccia jornalista policial

O caso Naldinho

A obra conta detalhes do caso, que Veloso acompanhou desde o início, em 2005. Na época, Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, ganhou destaque na mídia nacional por ser preso como chefe de uma quadrilha que explorava o tráfico de drogas e tinha relacionamento com as Farcs da Colômbia e com o Comando Vermelho do RJ.

Há mais de 5 anos, ele desapareceu misteriosamente – alguns dizem que Naldinho foi eliminado por desafetos do PCC. No entanto, existe também a hipótese de que, na realidade, o bandido fugiu e mudou-se para local incerto, onde viveria com nova identidade.

Em maio de 2014, o traficante foi condenado a mais de 33 anos de reclusão por lavagem de dinheiro, em processo que teve como corréu o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, sentenciado a idêntica pena. A recente decisão reacende a polêmica em torno do paradeiro do personagem principal e deverá aguçar o interesse pela leitura.

“O fato de a história não ter um final não foi por opção do autor. É que até hoje, passados mais de cinco anos do sumiço de Naldinho, o caso é rodeado de mistério. Não se sabe se ele está vivo ou se foi morto por rivais da facção criminosa PCC. O livro de Velozo é irresistível. Uma aula de jornalismo, escrita por um profissional que tem nas veias sangue de repórter investigativo. É uma história envolvente. Naldinho está vivo ou morto? Responda você, leitor. Arrisque um palpite”, desafia o renomado jornalista e escritor Josmar Jozino, que faz o prefácio da obra.