Texto porLudmilla Rossi
Santos

O manual das coelhinhas

Trabalhar como coelhinha da Playboy era algo bem sério. Não bastasse o uniforme particular, as moças eram obrigadas a seguir uma cartilha que foi revelada recentemente.

A cartilha das coelhinhas da Playboy trazia os benefícios, o guia comportamental, o guideline de aparência e dicas para o relacionamento com os co-workers.

Capa do manual das coelhinhas da PlayboyApós um ano de trabalho, a coelhinha tinha direito a uma semana de férias. Quando completasse dois anos, mais uma semana.

As coelhinhas da Playboy também tinham a possibilidade fazer uma graninha extra indicando outras meninas para a função. O manual define a vaga como “top job in the country for a young girl”.

Mesmo com essa definição de “trabalho incrível“, a grana não era tão boa assim. Para participar de um ensaio fotográfico como coelhinha, as meninas ganhavam U$ 1,25 por hora!

Entre as proibições estavam o total impedimento de namoro entre funcionários do club, a proibição de namorar clientes, de fornecer sobrenome ou dados pessoais. E quando um cliente investia pesado, era necessário reportar aos superiores.

Um sistema de pontuação e punições era aplicado no caso de atrasos, bem como a coelhinha ganhava pontos caso se voluntariasse para trabalhar em dia de folga. E a coelha que acumulasse de 35 a 60 pontos negativos tinha que dar aquela conversada básica com a “mãe-coelha” (oi?) e com o gerentão.

Outra curiosidade: se a coelhinha quisesse fumar no horário de trabalho, sem problemas… maaaaas, sempre de pé!

Acessórios e jóias eram proibidos, exceto os braceletes e as orelhas. Ah, obviamente a “cara-lavada” também era um item proibido.

O manual pode ser visto na íntegra em The Playboy Club – Bunny Manual.

Toda essa memória está resgatada no site Ex-Playboy Bunnies.

Gosta de ver coisas antigas? Então dá uma olhada na nossa seção especial Nostalgia Santista.