Texto porLudmilla Rossi
Santos

Diretor de “Maria Capacete” volta a gravar em Santos

Quem passa pela praia nos fins de semana não suspeita que, todos os domingos, é revelada a fonte da juventude, conhecida apenas como Baile da Terceira Idade. A maioria não sabe o poder que ele tem de transportar uma geração de volta aos seus melhores momentos de boemia. E o novo documentário do Instituto Querô irá apresentar ao público os segredos desse passe de mágica.

Dirigido por Eduardo Bezerra, o documentário Fonte da Juventude tem como cenário a Fonte do Sapo, em Santos, onde o baile é realizado há, aproximadamente, dez anos, com muitos dos mesmos frequentadores. A produção conta com os jovens capacitados nas Oficinas Querô e a participação de profissionais convidados.

O espectador vai conhecer essa história por meio de imagens poéticas: ao pôr do sol, crianças que antes brincavam na praça dão lugar a senhores e senhoras que elegantemente se preparam para a ocasião. Enquanto dançam, conduzem seus parceiros ao desejo de todos os mortais: voltar à juventude. Os problemas ficam esquecidos e, a única preocupação, é não errar o passo.

“É um filme de impressão e cada um que assistir, vai sentir coisas diferentes, pois queremos possibilitar uma viagem para um lugar que existe em todos nós. A intenção é despertar o interesse de aproveitar mais a vida”, comenta o diretor.

As gravações aconteceram do domingo, 29 de julho de 2012. A estreia está prevista para dezembro, durante evento de encerramento das atividades do ano do Instituto Querô.

Eduardo Bezerra participou da turma Oficinas Querô em 2006 e, atualmente, trabalha como editor, finalizador e educador em projetos como Querô na Escola e Tela Brasil. Dirigiu o curta metragem Maria Capacete (2007), que recebeu prêmios como Melhor Documentário em festivais de cinema e foi exibido na África, durante a Mostra Kugoma.

Confira o filme Maria Capacete

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Instituto Querô é uma organização da sociedade civil de interesse público que utiliza o audiovisual como ferramenta para estimular talentos, promover a inclusão cultural, transmitir valores, desenvolver o empreendedorismo e dar voz a jovens que vivem em condições de alto risco social.

Texto por Rachel Munhoz