Texto porNathalia Ilovatte
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A dura vida de modelo

Modelo é uma profissão tão polêmica quanto mamilos. Tem quem sonhe com o glamour, quem condene as meninas tão novas que abandonam o colégio, quem as culpe pela anorexia das adolescentes e quem seja perdidamente apaixonado por todas elas.

Em meio a tanta opinião divergente, o fato é que nada é tão fácil e luxuoso quanto parece, e se cuidar no salão de beleza para ficar bonita para uma festa não é a mesma coisa que ter cinco cabeleireiros repuxando, endurecendo e enrolando seus fios para você ficar alguns segundos na passarela. Uma coisa é se cuidar, a outra é ser embonecada profissionalmente. E a segunda opção está bem longe de ser tão gostosa e gratificante quanto a primeira.

Em seu blog pessoal, a modelo Bruna Tenório publicou recentemente um vídeo feito há alguns anos atrás e que, quando foi publicado, provocou revolta. “Me senti literalmente um objeto. Achei uma falta de respeito”, escreveu. Mas agora, tempos depois, Bruna assiste “Touch me but don’t wake me up” e acha até engraçado o fato de ter conseguido dormir enquanto tanta gente puxava os cabelos dela.

A intenção ao postar o vídeo, segundo ela, foi mostrar a realidade do trabalho de modelo. “Me bate uma certa tristeza ao lembrar o quanto foi difícil me segurar para não chorar, gritar e implorar desesperadamente por uma cama, porque era realmente o que eu mais queria naquele momento”, contou, lembrando que na época chegava a fazer até 100 desfiles por temporada, entre Rio, SP, NY, Milão, Londres e Paris.