Toninho Dantas: alma de artista
Toninho Dantas era um louco no melhor sentido do termo. Um sujeito adorável, sensível ao extremo e dono de um raciocínio espantosamente claro. Era um cara que fazia as coisas acontecerem, e a seu modo.
Nunca vou me esquecer do episódio que marcou o início do nosso contato. Eu era repórter do caderno juvenil de A Tribuna, o Tribu, e escrevia sobre cinema já havia alguns anos. Ele me ligou e convidou para integrar o time que selecionaria os curta-metragens finalistas do Curta Santos. Eu, honrado, aceitei. Não imaginava o que me esperava. Um dia, ao chegar em casa, me deparei com quase uma centena de fitas de VHS para assistir. Um belo susto. Mas foi uma experiência muito legal.
Texto por Gustavo Klein, editor do caderno Galeria (A Tribuna)